(PUC RJ - 2019)
How robot carers could be the future for lonely elderly people
Alessandro Di Nuovo
December 6, 2018
The film Robot and Frank imagined a near-future where robots could do almost everything humans could. The elderly title character was given a “robot butler” to help him continue living on his own. The robot was capable of everything from cooking and [5] cleaning to socializing and, it turned out, burglary. This kind of science fiction may turn out to be remarkably prescient. As growing numbers of elderly people require care, researchers believe that robots could be [10] one way to address the overwhelming demand. But even though robots might be able to provide care and, in some cases, social interaction, many wonder if they really are the right solution to this uniquely human issue.
[15] Loneliness and social isolation are already problems for many seniors and are even linked to cognitive decline and a higher death rate. With the population of seniors expected to rise, many worry that experiences of loneliness will increase, especially [20] if access to care is even more limited.
But despite concerns, early studies already show that social robots – autonomous robots trained to interact and communicate with humans – really could address issues of care and social interaction. The [25] majority of robotics researchers are largely in favour of introducing robotic technology on a wider scale and believe it could reduce loneliness and increase independence in elderly patients. The Japanese government even supports introducing robots in [30] care homes to solve the country’s ageing population problem. However, many strongly recommend carefully balancing the care benefits against the ethical costs.
A class of social robots – mobile robotic [35] telepresence systems (MRTs) – have already been shown to generate positive social interactions with elderly patients. MRTs are essentially video screens on wheels raised to head height that can be controlled remotely using a simple smartphone app. They allow [40] relatives and social workers to “visit” elderly people more often, even if they live in rural or distant places. Elderly patients don’t need to operate the device, leaving them free to interact with their social worker or family. Communication still happens through a [45] computer screen, but the robot’s physical presence mimics face-to-face interaction for elderly people. Research has shown that people reacted more positively when talking with someone through an MRT than through a regular video call or computer avatar – [50] especially lonely people. However, MRTs still require a human operator, which limits the amount of social
interaction seniors can have daily.
To tackle this, developers worldwide have started creating robot companions programmed with [55] advanced artificial intelligence (AI), which can interact with people on their own. Some examples include pet-like companion robots, including Aibo and Paro, which are made by Japanese developers, and MiRo, which is manufactured in the UK. Other humanoid [60] robots, such as the Care-O-bot and Pepper, are able to provide more complex and comprehensive care. Though “pet” robots offer limited interaction, they have proved as effective – or even more so – than real pets in reducing loneliness for elderly people in [65] care homes. Robotic dogs introduced in one UK care home this year were reported to bring happiness and comfort to residents.
On the other hand, humanoid robots are already advanced enough to provide much-needed care to [70] elderly people. These robots can pick things up and move independently, and have a more natural, human way of interacting, for example, using arm and hand gestures. More advanced versions have additional sensors and devices, including touchscreens. Many [75] elderly people, finding the touchscreens hard to use, preferred giving spoken commands to the robot and reading its response off the screen. But for those with age-related hearing loss or vision impairment, having the option to use the touchscreen was indispensable. [80] Humanoid robots are still being developed, so their capabilities are still limited. Moreover, studies of humanoid robots have mainly focused on evaluating how well the technology functions without really considering the social impact. There is also a general [85] assumption that it will naturally reduce loneliness.
Though research into social robots is just beginning, we do know they can provide some solutions to the challenges mounted by ageing populations, and could even help reduce social isolation and loneliness. [90] At this point, humans are still better in providing care and social contact to the elderly, but robots might be able to fill any gaps, especially as technologies continue to improve. However, before social robots can be fully integrated into care homes, researchers [95] and service providers must address public anxiety and make it clear that robots are designed to assist social workers, not replace them. As long as humans remain in full control to prevent any danger, robots might well be the future of care.
Available at:<https://www.independent.co.uk/life-style/gadgetsand-tech/features/robot-carer-elderly-people-lonelinessageing-population-care-homes-a8659801.html>. Retrieved on: July 2, 2019. Adapted.
In the fragment “researchers and service providers must address public anxiety and make it clear that robots are designed to assist social workers, not replace them.” (lines 94-97), the verb form must conveys an idea of
strong recommendation.
logical conclusion.
possibility.
condition.
ability.
Gabarito:
strong recommendation.
(PUC-SP-2001)
A QUESTÃO É COMEÇAR
Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.
No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.
Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.
Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.
(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).
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Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:
“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”
Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.
Indique a alternativa que explicita essa função.
Ver questão
(Pucpr 2004)
"Aula de Português"
A linguagem na ponta da língua,
tão fácil de falar e de entender.
A linguagem na superfície estrelada das estrelas,
sabe lá o que ela quer dizer?
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.)
Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA:
Ver questão
(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.
A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.
CAPÍTULO 2 (O CORPO)
Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor
Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés
Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.
Ver questão
(Puccamp 2016)
Editorial
Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.
Comenta-se com correção:
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