(UNICAMP - 2019 - 1ª FASE)
Indigenous people in Brazil seek out cities, end up in slums
RIO DE JANEIRO – The dancers shake seed-filled maracas and raise their voices in song, conjuring an ancient spirit that vibrates above the traffic roaring from a nearby expressway and the beat of funk music blasting from a neighbor's loudspeaker.
In this Brazilian favela, the indigenous people are struggling to keep some of their raditions alive that, besides providing a sense of community, helps them endure the discrimination they face in the city. Forced out of their native lands by deforestation, miners and farmers, nearly one in four Brazilian Indians nowadays live in urban areas and an estimated 22,000 of them now call the crowded favelas their home.
Life in the slums, despite its difficulties, has its advantages. "The slums are the one place in the city where you have the kind of solidarity we Indians have in the villages." said a Pataxó woman who lives in Rio de Janeiro’s Maré Complex.
Adaptado de Associated Press, Indigenous people in Brazil seek out cities, end up in slums, Dailymail, 16/09/2014.
Assinale a alternativa que indica corretamente os fenômenos geográficos mencionados no texto a respeito das populações indígenas.
Migração urbano-rural, segregação socioespacial urbana, preservação socioambiental.
Segregação socioespacial urbana, migração rural-urbana, impacto socioambiental.
Inclusão socioespacial urbana, impacto socioambiental, migração urbano-rural.
Preservação socioambiental, inclusão socioespacial urbana, migração rural-urbana.
Gabarito:
Segregação socioespacial urbana, migração rural-urbana, impacto socioambiental.
A) INCORRETA, pois, o texto relata, justamente, que devido à falta de preservação socioambiental, os indígenas brasileiros tiveram que se retirar de suas tribos e regiões de origem, assim, tendo que morar nas favelas, nos subúrbios das cidades.
B) CORRETA, pois, devido aos impactos socioambientais, devido à ação de fazendeiros e mineradores, sobre suas regiões de origem, os indígenas foram obrigados a efetuar uma migração rural-urbana, em busca de novas moradias, assim, acabaram enfrentando uma segregação socioespacial urbana, que os obrigou a morarem nas periferias das cidades, principalmente nas favelas, graças ao preconceito e desigualdade ética existente no Brasil.
C) INCORRETA, pois, não houve uma inclusão socioespacial urbana, por esse motivo, o texto expressa que quase um a cada quatro indígenas, têm a favela como atual moradia.
D) INCORRETA, pois, cita a preservação socioambiental e a inclusão socioespacial urbana, que não ocorreram, como explicitado nas explicações das alternativas anteriores dessa resolução.
(Unicamp 2016)
Em sua versão benigna, a valorização da malandragem corresponde ao elogio da criatividade adaptativa e da predominância da especificidade das circunstâncias e das relações pessoais sobre a frieza reducionista e generalizante da lei. Em sua versão maximalista e maligna, porém, a valorização da malandragem equivale à negação dos princípios elementares de justiça, como a igualdade perante a lei, e ao descrédito das instituições democráticas.
(Adaptado de Luiz Eduardo Soares, Uma interpretação do Brasil para contextualizar a violência, em C. A. Messeder Pereira, Linguagens da violência. Rio de Janeiro: Rocco, 2000, p. 23-46.)
Considerando as posições expressas no texto em relação à valorização da malandragem, é correto afirmar que:
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(UNICAMP - 2016 - 1ª fase)
É possível fazer educação de qualidade sem escola
É possível fazer educação embaixo de um pé de manga? Não só é, como já acontece em 20 cidades brasileiras e em Angola, Guiné-Bissau e Moçambique.
Decepcionado com o processo de “ensinagem”, o antropólogo Tião Rocha pediu demissão do cargo de professor da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) e criou em 1984 o CPCD (Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento).
Curvelo, no Sertão mineiro, foi o laboratório da “escola” que abandonou mesa, cadeira, lousa e giz, fez das ruas a sala de aula e envolveu crianças e familiares na pedagogia da roda. “A roda é um lugar da ação e da reflexão, do ouvir e do aprender com o outro. Todos são educadores, porque estão preocupados com a aprendizagem. É uma construção coletiva”, explica.
O educador diz que a roda constrói consensos. “Porque todo processo eletivo é um processo de exclusão, e tudo que exclui não é educativo. Uma escola que seleciona não educa, porque excluiu alguns. A melhor pedagogia é aquela que leva todos os meninos a aprenderem. E todos podem aprender, só que cada um no seu ritmo, não podemos uniformizar.”
Nesses 30 anos, o educador foi engrossando seu dicionário de terminologias educacionais, todas calcadas no saber popular: surgiu a pedagogia do abraço, a pedagogia do brinquedo, a pedagogia do sabão e até oficinas de cafuné. Esta última foi provocada depois que um garoto perguntou: “Tião, como faço para conquistar uma moleca?” Foi a deixa para ele colocar questões de sexualidade na roda.
Para resolver a falência da educação, Tião inventou uma UTI educacional, em que “mães cuidadoras” fazem “biscoito escrevido” e “folia do livro” biblioteca em forma de festa) para ajudar na alfabetização. E ainda colocou em uso termos como “empodimento”, após várias vezes ser questionado pelas comunidades: “Pode [fazer tal coisa], Tião?” Seguida da resposta certeira: “Pode, pode tudo”.
Aos 66 anos, Tião diz estar convicto de que a escola do futuro não existirá e que ela será substituída por espaços de aprendizagem com todas as erramentas possíveis e necessárias para os estudantes aprenderem.
"Educação se faz com bons educadores, e o modelo escolar arcaico aprisiona e há décadas dá sinais de falência. Não precisamos de sala, recisamos de gente. Não precisamos de prédio, precisamos de espaços de aprendizado. Não precisamos de livros, precisamos ter todos os nstrumentos possíveis que levem o menino a aprender.”
Sem pressa, seguindo a Carta da Terra e citando Ariano Suassuna para dizer que “terceira idade é para fruta: verde, madura e podre”, Tião diz se entir “privilegiado” de viver o que já viveu e acreditar na utopia de não haver mais nenhuma criança analfabeta no Brasil. “Isso não é uma política e governo, nem de terceiro setor, é uma questão ética”, pontua.
(Qsocial, 09/12/2014. Disponível em http://www.cpcd.org.br/portfolio/e_possivel_fazer_educacao_de_qualidade_100_escola/.)
A partir da identificação de várias expressões nominais ao longo do texto, é correto afirmar que:
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(Unicamp 2016)
Em relação ao trecho “E ainda colocou em uso termos como ‘empodimento’, após várias vezes ser questionado pelas comunidades: ‘Pode [fazer tal coisa], Tião?’ Seguida da resposta certeira: ‘Pode, pode tudo’”, é correto afirmar
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(Unicamp 2015)
Dados numéricos e recursos linguísticos colaboram para a construção dos sentidos de um texto.
Leia os títulos de notícias a seguir sobre as vendas do comércio no último Dia dos Pais.
Venda para o Dia dos Pais cresceu 2% em relação ao ano passado.
Adaptado de O Diário Online, 15/08/2014. Disponível em http://www.odiarioonline.com.br/noticia/26953/. Acessado em 20/08/2014.
Só 4 em cada 10 brasileiros compraram presentes no Dia dos Pais.
Época São Paulo, 17/08/2014. Disponível em http://epoca.globo.com/regional/sp/Consumo. Acessado em 20/08/2014.
Podemos afirmar que:
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