(UNINORTE - 2019)
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Pelos campos há fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão
Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão
Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição
Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
(VANDRÉ, Geraldo. Pra não dizer que não falei das flores, 1968)
Considerando-se os recursos linguísticos usados no texto, é correto o que se afirma em
A vírgula em “vem, vamos embora” se justifica por separar orações aditivas assindéticas, elaboradas com formas verbais que exprimem a mesma ação, embora se encontrem em modos e pessoas diferentes.
O elemento coesivo “Que”, em “Que esperar não é saber”, é uma conjunção subordinada e introduz a causa do chamado feito no verso anterior.
A sentença “Há soldados armados” é construída com o verbo haver, que pode, nesse caso, aparecer flexionado no plural por equivaler a existir.
O termo “todos”, em “Quase todos perdidos”, é um pronome indefinido com função adjetiva no contexto analisado.
A expressão “pela pátria”, em “De morrer pela pátria”, constitui um termo circunstancial, como “sem razão”, em “E viver sem razão”, e ambas expressam modo.
Gabarito:
A vírgula em “vem, vamos embora” se justifica por separar orações aditivas assindéticas, elaboradas com formas verbais que exprimem a mesma ação, embora se encontrem em modos e pessoas diferentes.
(UNINORTE AM) Sobre os sintomas e formas de transmissão da hanseníase, é correto afirmar:
Ver questão
(UNINORTE 2019) Sobre os sintomas e formas de transmissão da hanseníase, é correto afirmar:
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