Questão 63364

(FGV - 2020). Para o ano de 2020, uma empresa prevê os seguintes valores (em milhares de reais) das receitas de venda de um de seus produtos:

V = 50 + 0,2x + 0,5sen(frac{xpi}{6})

Considere que x = 1 representa janeiro de 2020, X = 2 representa fevereiro de 2020 e assim por diante. Qual a previsão de vendas totais, em milhares de reais, para o 1º. trimestre de 2020?

(Adote sqrt{3}=1,7)

A

151,625

B

152,125

C

151,875

D

152,375

E

152,625

Gabarito:

152,375



Resolução:

Calculando os valores para cada um dos meses do primeiro trimestre, temos:

V(x) = 50 + 0,2x+0,5cdot senleft ( frac{pi}{6}x 
ight )

Janeiro, x = 1:

V(1) = 50 + 0,2(1)+0,5cdot senleft ( frac{pi}{6}cdot(1) 
ight )

V(1) = 50 + 0,2+0,5cdot senleft ( frac{pi}{6} 
ight )

V(1) = 50,2+0,5cdot0,5

V(1) = 50,2+0,25 = 50,45

 

Fevereiro, x = 2:

V(2) = 50 + 0,2(2)+0,5cdot senleft ( frac{pi}{6}cdot(2) 
ight ) 

V(2) = 50 + 0,4+0,5cdot senleft ( frac{pi}{3} 
ight )

V(2) = 50,4+0,5cdot frac{sqrt{3}}{2}

V(2) = 50,4+0,425 = 50,825

 

Março, x = 3:

V(3) = 50 + 0,2(3)+0,5cdot senleft ( frac{pi}{6}cdot(3) 
ight )

V(3) = 50 + 0,6+0,5cdot senleft ( frac{pi}{2} 
ight )

V(3) = 50,6+0,5cdot 1 = 51,1

 

Somando os três valores, temos:

50,45 + 50,825 + 51,1 = 152,375



Questão 1849

(FGV - 2005)

Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".

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Questão 1850

(FGV)

Assinale a alternativa gramaticalmente correta.

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Questão 1855

(FGV - 2008)

No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:

Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.

Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.

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Questão 1863

(FGV - 2008)

Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.

ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?

O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.

O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)

A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.

Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".

Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.

A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.

O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.

(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)

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