(UFU - 2020 - 1ª FASE) A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada em agosto de 2010, trouxe importantes instrumentos para que todos os municípios do Brasil iniciassem o enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos. A PNRS tem como pilar o princípio da responsabilidade compartilhada.
Disponível em: https://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis.html. Acesso em: 03 mar. 2020.
Com base no excerto acima, assinale a alternativa que NÃO se enquadra no princípio da responsabilidade compartilhada.
Responsabilizar indústrias, distribuidores, varejistas, prefeituras e consumidores pelos resíduos sólidos a fim de contribuir para a adequada disposição final deles.
Melhorar a mobilidade urbana, a poluição sonora e atmosférica, o descarte de resíduos sólidos, a eficiência energética e a economia de água contribuem para a sustentabilidade urbana.
Evitar o desmatamento das áreas urbanas, criar parques e proibir o corte de árvores é suficiente para que se tenha uma política de sustentabilidade urbana.
Buscar um melhor ordenamento do ambiente urbano, primando pela qualidade de vida da população, é trabalhar por uma cidade sustentável.
Gabarito:
Evitar o desmatamento das áreas urbanas, criar parques e proibir o corte de árvores é suficiente para que se tenha uma política de sustentabilidade urbana.
Responsabilidade compartilhada se refere ao ato de delegar atribuições diferentes para cada agente da cadeia produtora de resíduos, desde as fábricas e os transportadores até os consumidores finais de cada produto. Dessa forma, toda a sociedade passa a ter uma responsabilidade diferente no manejo do lixo para que se evite a poluição e o desperdício.
(A) Correta. Cada agente citado corresponde a uma parcela da cadeia de produção, distribuição e consumo de produtos que podem gerar resíduos, sendo assim, cada um deles possui uma responsabilidade diferente.
(B) Correta. Todas as atitudes citadas contribuem para um consumo planejado de recursos, caracterizando um consumo sustentável.
(C) Incorreta. As atitudes citadas na alternativa são importantes para garantir uma cidade mais sustentável, porém, não são as únicas medidas que contribuem para atingir a sustentabilidade urbana. Entre outras medidas é possível citar: Investimento em meios de transporte coletivos, gestão adequada de resíduos e manejo sustentável do consumo de água e energia.
(D) Correta. Uma cidade sustentável é um fator muito importante para garantir uma melhor qualidade de vida para a população. Melhor qualidade do ar, menos poluição sonora, tratamento de esgoto adequado e um tráfego rápido e seguro são medidas que melhoram a qualidade de vida média e contribuem para a maior sustentabilidade das cidades.
(UFU/MG)
Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.
Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.
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(UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.
“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.
A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)
(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”
Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.
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(Ufu 2016) O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.
O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.
Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.
Só afrouxa a rédea depois do gozo.
Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.
BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82
Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina
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(UFU - 2016 - 1ª FASE)
DIONISOS DENDRITES
Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas
Ramos nascem de seu peito
Pés percutem a pedra enegrecida
Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.
Acorre o vento ao círculo demente
O vinho espuma nas taças incendiadas.
Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços
Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas
E o vaticínio do tumulto à Noite –
Chegada do inverno aos lares
Fim de guerra em campos estrangeiros.
As bocas mordem colos e flancos desnudados:
À sombra mergulham faces convulsivas
Corpos se avizinham à vida fria dos valados
Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.
Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos
Mergulham no vórtice da festa consagrada.
E quando o Sol o ingênuo olhar acende
Um secreto murmúrio ata num só feixe
O louro trigo nascido das encostas.
SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.
Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso
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