(UFU - 2021 - 1ª fase) Esta mañana el jefe de Gabinete de la Nación, Santiago Cafiero, admitió que “la cantidad de casos” impidió que la Copa América se jugara en la Argentina. El funcionario recibió esta mañana junto a la ministra de Salud, Carla Vizzotti, un cargamento de más de 2 millones de dosis de la vacuna de AstraZeneca y al ser consultado sobre los motivos por los que la Conmebol decidió suspender el torneo en el país, aseguró que fue una decisión vinculada a la crisis por la pandemia de coronavirus. Si bien remarcó que la Argentina tenía la intención de llevar a cabo el campeonato, insistió en que el brote atraviesa un momento demasiado complicado como para un evento de esa envergadura. “En definitiva lo que determinó la decisión de la Conmebol fue no sólo los protocolos o las medidas sanitarias a ajustar solicitadas por el gobierno argentino, sino realmente la cantidad de casos”. “Con tantos casos nosotros no podíamos llevar adelante una organización de estas características”, insistió y añadió: “La Argentina tenía un compromiso y tratamos en todo momento de sostenerlo pero la realidad epidemiológica se lo impidió”.
Disponível em: https://www.lanacion.com.ar/politica/santiago-cafiero-sobre-la-copa-america-la-realidad-epidemiologica-impidio-que-se-hiciera-en-la-nid31052021/. Acesso em: 31 maio 2021. (Adaptado)
Os elementos linguísticos destacados no último parágrafo da notícia se referem, respectivamente, a
“cantidad de casos” e “evento de esa envergadura”
“Conmebol” e “tener un compromiso”.
“realidad epidemiológica” e “momento”.
“Argentina” e “llevar a cabo el campeonato”.
Gabarito:
“Argentina” e “llevar a cabo el campeonato”.
(UFU/MG)
Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.
Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.
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(UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.
“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.
A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)
(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”
Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.
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(Ufu 2016) O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.
O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.
Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.
Só afrouxa a rédea depois do gozo.
Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.
BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82
Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina
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(UFU - 2016 - 1ª FASE)
DIONISOS DENDRITES
Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas
Ramos nascem de seu peito
Pés percutem a pedra enegrecida
Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.
Acorre o vento ao círculo demente
O vinho espuma nas taças incendiadas.
Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços
Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas
E o vaticínio do tumulto à Noite –
Chegada do inverno aos lares
Fim de guerra em campos estrangeiros.
As bocas mordem colos e flancos desnudados:
À sombra mergulham faces convulsivas
Corpos se avizinham à vida fria dos valados
Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.
Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos
Mergulham no vórtice da festa consagrada.
E quando o Sol o ingênuo olhar acende
Um secreto murmúrio ata num só feixe
O louro trigo nascido das encostas.
SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.
Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso
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