Questão 75004

(UFU - 2021)

Covid brain is one of many issues that can plague so-called Covid-19 long haulers, or those who continue to have medical issues long after the infection has passed. It’s marked by memory loss, trouble focusing, headaches, and fuzzy or sluggish thinking. Cognitive impairments are just one part of the picture. The symptoms can last for weeks or months.

Symptoms that linger after Covid-19 infection are so common that organizations are cropping up to connect long haulers with one another to share their experiences and connect with researchers. But of all long-lasting symptoms, brain fog has left people the most confused — literally. Most people notice Covid-19-related brain fog days to weeks after the initial symptoms subside, says Shruti Agnihotri, MD, associate professor of neurology. Others experience them right away.

Several studies have tried to pinpoint the number of people affected by Covid brain. One, from December 2020, looked at 120 French patients an average of almost four months after they were infected and found that 34 percent reported memory loss, 28 percent had trouble concentrating, and 31 percent had sleep difficulties.

Another study identified neurological symptoms in 82 percent of 419 patients at some point in the course of the disease, including about a third who had problems with mental function. The issues don’t seem to be related to how severe the illness was. “We see it in patients who were in the ICU and needed intubation, but we’ve also seen it in patients with mild or asymptomatic disease,” says Dr. Agnihotri. In fact, she says, Covid brain may happen more in people with milder illness.

The medical term for a condition that triggers symptoms like brain fog is encephalopathy, which includes any disease or damage that changes the way the brain functions. Brain fog-like symptoms have been linked to everything from menopause, jet lag, and cancer treatment to medications like antihistamines and other viral infections. Severe illnesses in general can cause brain fog.

Based on patients who have brain fog from other conditions, about a third recover completely, another third will have ongoing symptoms that improve gradually, and others will have permanent issues (more common in folks who were intubated, had organ failure, or who were under anesthesia). There’s no specific treatment for these post-Covid-19 symptoms, says Dr. Glatt. But you’re not completely powerless. Many of the same strategies used to boost your brain in general may help in this specific instance as well. So get exercise and plenty of sleep. Eat a healthy diet high in fruits, vegetables, and whole grains. And avoid alcohol and drugs.

Disponível em: <https://www.thehealthy.com>. Acesso em: 30 maio 2021.

Based on the text, answer the following questions.

A) List the most common symptoms Covid-19 long haulers usually feel.

B) What do doctors know so far about Covid-19-related brain fog and how to treat patients?

Gabarito:

Resolução:



Questão 2399

(UFU/MG)

Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.

Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.

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Questão 2545

 (UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.

“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.

A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)

(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”

 

Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.

 

Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.

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Questão 3019

(Ufu 2016)  O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.

O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.

Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.

Só afrouxa a rédea depois do gozo.

Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.

 

BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82

 

 

Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina

 

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Questão 3021

(UFU - 2016 - 1ª FASE)

 

DIONISOS DENDRITES

Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas

Ramos nascem de seu peito

Pés percutem a pedra enegrecida

Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.

 

Acorre o vento ao círculo demente

O vinho espuma nas taças incendiadas.

Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços

Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas

E o vaticínio do tumulto à Noite –

Chegada do inverno aos lares

Fim de guerra em campos estrangeiros.

 

As bocas mordem colos e flancos desnudados:

À sombra mergulham faces convulsivas

Corpos se avizinham à vida fria dos valados

Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.

Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos

Mergulham no vórtice da festa consagrada.

 

E quando o Sol o ingênuo olhar acende

Um secreto murmúrio ata num só feixe

O louro trigo nascido das encostas.

 

SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.

 

Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso  

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