FUVEST 2005

Questão 69186

(UFSJ - 2005) “A Guerra Civil foi uma ‘guerra total’ porque o Norte só poderia conseguir atingir seus fins de restaurar a União se derrotasse o Sul por completo [...]. Uma guerra total é o teste entre sociedades, economias e sistemas políticos...”

(Robert A. Divine e outros. América: passado e presente)

A Guerra de Secessão estadunidense, ocorrida entre 1860 e 1865, se deu entre

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Questão 69922

(UFMG - 2005) Observe este cartaz, que, em 1963, foi estampado por todo o Brasil:

Esse cartaz fez parte de uma campanha

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Questão 70620

(UEMG - 2005)

O governo já estuda a possibilidade de autorizar o uso da mistura B5 de óleo vegetal no diesel derivado de petróleo, na proporção de 5% de biodiesel, 15% de etanol e 80% de óleo diesel.

(Fonte: Gazeta do Paraná – 04/04/04).
 

O biodiesel é obtido a partir de óleos vegetais que contêm ácidos carboxílicos de cadeia carbônica longa, os ácidos graxos. Esses reagem com um álcool, que pode ser o etanol ou o metanol, para formar o éster, constituinte do biodiesel.

Sobre esses materiais, é INCORRETO afirmar que

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Questão 72013

(UFC - 2005)

Dizem que os cães vêem coisa e O cavaquinho são obras de dois grandes contistas escolhidos para este exame. A escolha foi nossa. O sucesso será seu.

TEXTO 1 - Dizem que os cães vêem coisas.

Os cães de raça latiam e uivavam desesperadamente nos canis (e dizem que os cães vêem coisas). Foi preciso que o tratador viesse acalmá-los, embora eles rodassem sobre si mesmos e rosnassem. À distância, a piscina quase olímpica, agora deserta: toalhas esquecidas, o vidro do bronzeador, o cinzento sobre a mesinha cheio de pontas de cigarro marcadas de batom.

As filas. Alguém tangeu o gato que lutava com um pedaço de osso, Lenita fez o prato do marido, preparou também o seu. Mordia a fatia de peru com farofa, quando se lembrou do filho.

- Cadê o Netinho?!

Certa angustia na voz. Chamou o marido, gritou pela babá, que se distraía com as outras na varanda. Olhos espantados e repentino silêncio talvez maior que qualquer outro. Refeições suspensas, uma senhora mantinha no ar o garfo cheio. Tentavam segurar Lenita. Ela se desvencilhava:

- Cadê o Netinho? Cadê?

As águas da grande piscina eram tranqüilas, apenas levemente franjadas pelo vento. Boiava sobre elas uma carteira de cigarros vazia. Mas a moça que se aproximara parecia divisar um corpo no fundo, preso à escada. Voltaram a afastar Lenita, o marido a envolveu nos braços possantes, talvez procurando refúgio também. O campeão de vôlei atirou-se à piscina e veio à tona sacudindo com a cabeça os cabelos longos: trazia sob o braço um corpo inerte, flácido, de apenas quatro anos e de cabelos louros e gotejantes.

O médico novo, de calção, tentou a respiração artificial, o boca-a-boca (os lábios de Netinho estavam arroxeados) e levantou-se sem palavras e sem olhar para ninguém. Lenita solto-se e agarrou-se ao filho:

- Acorde, acorde! Pelo amor de Deus, acorde!

Conseguiam afastá-la mais uma vez, quase desmaiou. A amiga limpava-lhe com os dedos a sobra de farofa que se grupara ao seu rosto. Os cães de raça voltavam a latir desesperadamente, e dizem que os cães vêem coisa.

Lenita ficou para sempre com a sensação do corpo inerte e mole entre os braços. Uma marca, presença, que procurava desfazer coma as mãos. Cabelos louros e gotejantes. Ás vezes, ela despertava na noite:

- Acorde, acorde!

A presença também daquele instante de silêncio que pesara sobre a piscina. Um pressentimento apenas? Precisamente o momento em que ela chegara, transparente e invisível, e se sentara à beira da piscina, cruzando as pernas longas, antiqüíssima, atual e eterna.

MOREIRA CAMPOS, José Maria (2002). Dizem que os cães vêem coisas. In. Dizem que os cães vêem coisas. Fortaleza: Editora UFC, p.133-134.

TEXTO 2 - O Cavaquinho

(...)

- O pai demora-se...

- Não que ir à Vila e voltar tem que se lhe diga... Via-se bem que estava inquieta. Seria que, como ele, esperasse por uma prenda?

Cerrou-se a escuridão. O aguaceiro agora caía a cântaros. Pelas frinchas da casa o vento ia dando punhaladas traiçoeiras.

- Valha-me Deus!

O lamento da mãe acabou de encher a cozinha, já meia testa de fumo.

- Que noite! E aquele homem por lá!

Olhou-a com os olhos vermelhos da fogueira de lenha verde.

De súbito, à idéia da prenda, que, alegre, o acompanhara todo o dia, juntou-se-lhe uma outras, triste, imprecisa, que lhe meteu medo.

- O tio Adriano também foi, pois foi?

- Foi.

Novamente um grande silêncio caiu entre eles. Mas durou pouco.

- Eu queria esperar pelo pai!

- Vais cear e dormir...

Embora obrigado, nem o caldo lhe passou pela garganta, nem o sono, na cama, lhe fechava os olhos. No escuro ouvia a mãe chorar, suspirar, e as bátegas grossas e pesadas a mantelar o teclado.

De repente sentiu passos no quinteiro. Até que enfim! Era o pai! O que seria a prenda?

A pessoa que vinha bateu de leve e chamou baixo:

- Maria...

- Quem é? - perguntou a mãe.

O coração deu-lhe um baque. Então o tio Adriano voltava sozinho?!

Pôs-se a ouvir, como um bicho aflito.

E daí a nada sabia que o pai fora morto num barulho, e que no sítio onde caíra com a facada lá ficara, ao lado dum cavalinho que lhe trazia.

TORGA, Miguel (1996), O cavaquinho, In: Contos da Montanha, Rio de Janeiro, Nova Fronteira p. 62-63.

Assinale a alternativa que contém a afirmação verdadeira sobre Moreira Campos:

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Questão 72014

(UFC - 2005)

Dizem que os cães vêem coisas

Os cães de raça latiam e uivavam desesperadamente nos canis (e dizem que os cães vêem coisas). Foi preciso que o tratador viesse acalmá-los, embora eles rodassem sobre si mesmos e rosnassem. À distância, a piscina quase olímpica, agora deserta: toalhas esquecidas, o vidro do bronzeador, o cinzento sobre a mesinha cheio de pontas de cigarro marcadas de batom.

As filas. Alguém tangeu o gato que lutava com um pedaço de osso, Lenita fez o prato do marido, preparou também o seu. Mordia a fatia de peru com farofa, quando se lembrou do filho.

- Cadê o Netinho?!

Certa angustia na voz. Chamou o marido, gritou pela babá, que se distraía com as outras na varanda. Olhos espantados e repentino silêncio talvez maior que qualquer outro. Refeições suspensas, uma senhora mantinha no ar o garfo cheio. Tentavam segurar Lenita. Ela se desvencilhava:

- Cadê o Netinho? Cadê?

As águas da grande piscina eram tranqüilas, apenas levemente franjadas pelo vento. Boiava sobre elas uma carteira de cigarros vazia. Mas a moça que se aproximara parecia divisar um corpo no fundo, preso à escada. Voltaram a afastar Lenita, o marido a envolveu nos braços possantes, talvez procurando refúgio também. O campeão de vôlei atirou-se à piscina e veio à tona sacudindo com a cabeça os cabelos longos: trazia sob o braço um corpo inerte, flácido, de apenas quatro anos e de cabelos louros e gotejantes.

O médico novo, de calção, tentou a respiração artificial, o boca-a-boca (os lábios de Netinho estavam arroxeados) e levantou-se sem palavras e sem olhar para ninguém. Lenita solto-se e agarrou-se ao filho:

- Acorde, acorde! Pelo amor de Deus, acorde!

Conseguiam afastá-la mais uma vez, quase desmaiou. A amiga limpava-lhe com os dedos a sobra de farofa que se grupara ao seu rosto. Os cães de raça voltavam a latir desesperadamente, e dizem que os cães vêem coisa.

Lenita ficou para sempre com a sensação do corpo inerte e mole entre os braços. Uma marca, presença, que procurava desfazer coma as mãos. Cabelos louros e gotejantes. Ás vezes, ela despertava na noite:

- Acorde, acorde!

A presença também daquele instante de silêncio que pesara sobre a piscina. Um pressentimento apenas? Precisamente o momento em que ela chegara, transparente e invisível, e se sentara à beira da piscina, cruzando as pernas longas, antiqüíssima, atual e eterna.

MOREIRA CAMPOS, José Maria (2002). Dizem que os cães vêem coisas. In. Dizem que os cães vêem coisas. Fortaleza: Editora UFC, p.133-134.

Pode-se afirmar que o conto Dizem que os cães vêem coisas configura-se como uma narrativa cujo núcleo temático decorre da tensão entre:

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Questão 75571

(UEL - 2005) Analise a figura a seguir.

A figura ilustra, por meio da ironia, parte da crítica que a perspectiva sociológica baseada nas reflexões teóricas de Karl Marx (1818-1883) faz ao caráter ideológico de certas noções de Estado. Sobre a relação entre Estado e sociedade segundo Karl Marx, é correto afirmar:

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Questão 78877

(PUC RS 2005) No triângulo de Pascal
 

a soma dos elementos da linha n com os da linha n + 1 é 

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Questão 79571

(UFSC/2005_modificado) O quadro, a seguir, mostra a comparação do número de aminoácidos diferentes, nas cadeias polipeptídicas da hemoglobina de vários mamíferos. A análise bioquímica de polipeptídios e proteínas, além de outras evidências, permite aos cientistas traçarem as linhas evolutivas dos diferentes grupos de seres vivos.

Tabela

Descrição gerada automaticamente

Com respeito ao quadro e às evidências da evolução dos seres vivos, é correto afirmar:
 

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Questão 81272

(UFC 2006) O filo Arthropoda apresenta uma enorme diversidade de espécies e abrange, entre outros, os táxons Crustacea, Insecta e Arachnida. Com relação a esses táxons, assinale a alternativa correta.

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Questão 81309

(UFV 2005) Frutos com fenótipo “Violeta” são os únicos resultantes de herança do tipo dominância incompleta entre cruzamentos de plantas com fruto “Roxo” e plantas com fruto “Branco”. Foram obtidas, de um cruzamento entre heterozigotas, 48 plantas. Espera-se que a proporção fenotípica do fruto entre as plantas descendentes seja:

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