FUVEST 2013

Questão 39814

(UNESP - 2013)

REDAÇÃO

Proposição

Desde pequeno, você vem sendo submetido, na escola, à prática de escrever. Com o passar do tempo, as exigências se tornaram cada vez maiores para que você aumentasse a qualidade de seus textos e não demorou muito para perceber que lá adiante, no fim do túnel do Ensino Médio, haveria uma prova muito importante, com bom peso na nota: a redação no vestibular. Nesse trajeto, em muitos momentos, você se perguntou: Afinal, para que escrever? Para que fazer uma boa redação? Só para passar no vestibular? Na era da internet, para que eu tenho de aprender a redigir, se a comunicação visual funciona muito melhor? Eu não sou escritor, não preciso saber criar textos!

É isso o que você pensa mesmo? Ou são apenas desabafos? Pois chegou a hora de dizer realmente o que pensa sobre o escrever. Para Clarice Lispector, escrever é maldição e salvação. Para Syd Field, é uma atividade  profissional muito importante dentro da atividade geral da arte cinematográfica. E para você?


Com base nestes comentários, em sua própria experiência e, se achar necessário, levando em consideração os textos de Clarice Lispector e Syd Field, escreva uma redação de gênero dissertativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

 

Escrever: o trabalho e a inspiração.

Ver questão

Questão 39815

(UNESP - 2013/2 - 2 FASE)

REDAÇÃO

Texto 1

IBGE: No nível superior, 29% dos alunos saem de sua cidade para estudar.

     No nível superior, 29,2% dos alunos estudam em uma cidade diferente daquela em que vivem. Os dados são do Censo Demográfico 2010 e foram apresentados nesta quarta-feira [19.12.2012] pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

     No caso de creches, apenas 2% dos alunos saem de seu município para frequentar a educação infantil. Na pré-escola e em classes de alfabetização o índice de deslocamento se mantém baixo: 2,1%. No ensino médio, 7,2% dos alunos estudam em cidade diferente daquela em que vivem.

     O deslocamento para outros municípios cresce conforme a escolaridade e está relacionado à distribuição desigual das unidades de ensino no país, segundo o IBGE. 32,6% dos alunos de cursos de especialização de nível superior, mestrado ou doutorado se deslocam para outro município para estudar no curso desejado.
     Dentre os alunos de especialização de nível superior, mestrado ou doutorado, 1,1% dos brasileiros estavam fora do país para realizar seus estudos.

(http://educacao.uol.com.br. Adaptado.)

Texto 2

Vale a pena estudar em outra cidade?

     Quem já pensou em sair de sua cidade e estudar longe de casa tem lá seus motivos. Pode ser a vontade de estudar em uma universidade de prestígio, a vontade de fugir dos grandes centros em busca de uma vida mais calma, a dificuldade em ser aprovado numa universidade pública da região ou até a necessidade de se ver mais independente dos pais.
     Qualquer uma das opções é uma experiência e tanto e é, de longe, a forma mais rápida de adquirir maturidade. Morar numa cidade estranha implica em adaptação. Ficar a quilômetros de distância dos pais pode ser divertido, mas é uma responsabilidade enorme.
     Abastecer a despensa, os armários, organizar a casa, cozinhar, fazer movimentação bancária, andar de ônibus... Não, esta não é a pior parte. A pior parte é aprender a dividir as tarefas e a casa com outros estudantes de que você nunca ouviu falar. Raramente os pais conseguem bancar um apê só para o filho e as opções variam entre pensões, pensionatos, repúblicas ou dividir um apartamento com outros estudantes.
     Em qualquer uma das alternativas, o desafio é compartilhar um espaço com pessoas de culturas, costumes e personalidades muito diferentes. Nesses casos, o mais sensato é agir com disciplina e tolerância. Disciplina para cumprir com os acordos prévios entre os moradores e tolerância para lidar com as diferenças e conviver harmoniosamente.

(www.alunosonline.com.br. Adaptado.)

Texto 3
Os melhores anos de sua vida

       “E agora? Se eu passar, como será? Como será viver longe de meus familiares, numa cidade tão distante da minha? Será que aguentarei?”
Claro que aguentará. Aliás, não só aguentará, como também se sentirá o tempo todo premiado por sua decisão. Você sabe que o momento do ingresso em um curso superior, em um tão sonhado curso superior de qualidade, como são os da Unesp e de outras universidades públicas, é um momento de passagem, de mudança, de crescimento. É o marco de sua afirmação como uma pessoa que, por necessidade da própria existência, se tornará em breve independente e ativa. A universidade traz realmente esse símbolo pessoal para você. O curso que fará não será mais um curso, será o curso. Nele você estabelecerá aos poucos suas metas futuras de trabalho, analisará as possibilidades de exercer a profissão em sua cidade ou aceitar propostas em lugares ainda mais distantes, mas com perspectivas de um crescimento profissional consistente e definitivo. O curso universitário é, de certo modo, o ensaio de toda a sua vida futura. Mais que isso: é já uma parte de sua vida futura.
       Não fique pensando, porém, que a passagem pela universidade seja aquela coisa careta, lotada apenas de seriedade, em que não cabem momentos de alegria e prazer. Muito pelo contrário. A grande maioria das pessoas formadas por universidades, quando indagadas a respeito de como julgam o tempo que passaram no câmpus, abrem sorrisos de saudade e começam a narrar suas reminiscências. E são sempre boas reminiscências. Nada mais natural. Os câmpus universitários representam uma espécie de microcosmo, uma comunidade formada por indivíduos otimistas em busca de realização. Lá acontece de tudo, desde a seriedade das reflexões e das tarefas das diferentes disciplinas até as relações sociais mais gratificantes, sem falar no prazer das atividades culturais e, mesmo, das brincadeiras, que por vezes trazem tanta euforia quanto as da infância.

(BlogUnesp, 04.07.2012.)

Proposição

Os textos apresentados como apoio focalizam uma das questões mais importantes para os estudantes de cursos superiores que terão de residir em cidades distantes da sua. Você já deve ter pensado muitas vezes nesse assunto e, por certo, tem opinião formada a respeito. Com base em sua experiência e levando em consideração os textos apresentados bem como a letra de Saudade de minha terra, escreva uma redação de gênero dissertativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

Curso universitário em outra cidade:

Motivações e desafios.

Ver questão

Questão 39870

(UEM 2013) Até adquirir seu significado atual, a palavra trabalho já esteve, ao longo da história, associada à ideia de atividade penosa e torturante. A respeito das atividades que conduzem a produção da vida material ao longo da história, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).

01) Nos engenhos de açúcar do nordeste do Brasil, os escravos africanos e os servos sob contrato foram os únicos trabalhadores utilizados.   

02) Embora o trabalho vinculado à terra fosse predominante nas sociedades medievais, havia também outras atividades, como o artesanato urbano e o comércio.   

04) Entre os índios que viviam no litoral do atual Estado do Paraná, à época da chegada dos portugueses à América, predominava uma forma de trabalho semelhante à servidão da Europa Medieval.   

08) O trabalho assalariado é, desde a antiguidade, a forma de trabalho que predomina nas mais diferentes regiões do mundo.   

16) Nas sociedades grega e romana, o trabalhador escravo era a principal mão de obra utilizada para suprir as necessidades da população.   

Ver questão

Questão 40241

(UPF - 2015) Durante o período colonial, o governo português explorava violentamente os habitantes da colônia chamada Brasil.

A charge faz referência à chamada Derrama, instituída pelo Marquês de Pombal em 1765. Podemos afirmar que a Derrama era:

Ver questão

Questão 40242

(UFSJ - 2013)  Em 1776, o Marquês de Pombal, que na época era o principal ministro da monarquia portuguesa, declarou: “As colônias ultramarinas, havendo sido estabelecidas com o preciso objetivo da utilidade da metrópole a que eram pertencentes, daí se derivavam leis infalíveis e universalmente observadas na prática de todas as nações.”

NOVAIS, F. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial (1777-1808). São Paulo: Hucitec, 2011, p.59.

Assinale a alternativa que apresenta a “utilidade” a que o Marquês de Pombal fez referência.

Ver questão

Questão 40325

(UPE - 2013)  Qual das alternativas a seguir apresenta apenas características associadas ao Liberalismo?

Ver questão

Questão 40344

(UFSJ - 2013)  A respeito da Independência dos Estados Unidos da América, é CORRETO afirmar que ela

Ver questão