FUVEST 2013

Questão 62583

Sobre as esponjas, analise as afirmações abaixo.

 

I. Sua pequena capacidade regenerativa revela a elevada interdependência e a diferenciação de suas células.

II. Não possuem sistema digestório. A digestão é exclusivamente intracelular.

III. Todas possuem espículas silicosas distribuídas pelo corpo, que são urticantes e importantes para a defesa das espécies.

IV. Seus coanócitos criam uma corrente que faz a água circular no seu interior e sair pelo ósculo.

 

Está correto apenas o que se afirma em 

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Questão 62609

(UFRR - 2013)

“Hoy es el primer día de clase. Daniel se presenta para sus nuevos amigos y les enseña una foto de su família:

 

̶ ¡Hola! Me llamo Daniel, tengo 12 años y voy a presentarles mi familia. Éste es mi padre, se llama Andoni, él es español de Madrid. Ésta es mi madre se llama Angélica y es brasileña de São Paulo. Tengo dos hermanos, Alex y Ana. Alex tiene 4 años y Ana 7 años. Yo soy el hijo mayor de la familia. Hoy mi abuela y abuelo están en mi casa. Mi abuela se llama Aida, tiene 75 años y mi abuelo se llama Miguel y tiene 78 años de Edad.”

http://www.espanholgratis.net/familia.htm

En el primer día de clase de Lengua Española, la profesora hizo una actividad en la cual los alumnos presentan a sus nuevos amigos. Pablo nos va a presentar a Daniel. Por eso, Pablo tendrá que hacer una transcripción del texto 1 para la tercera persona del singular.

De las proposiciones abajo solamente en una el uso del posesivo está equivocado. Identifíquela.

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Questão 62668

(PUC/MG - 2013) 

Fragmento do romance Bom dia camaradas, de Ondjaki.

“Mas, camarada António, tu não preferes que o país seja assim livre?”, eu gostava de fazer essa pergunta quando entrava na cozinha. [...]

– Menino, no tempo do branco isso não era assim...

Depois, sorria. Eu mesmo queria era entender aquele sorriso. Tinha ouvido histórias incríveis de maus tratos, de más condições de vida, pagamentos injustos, e tudo mais. Mas o camarada António gostava dessa frase dele a favor dos portugueses, e sorria assim tipo mistério. [...]

– Mas, António... Tu não achas que cada um deve mandar no seu país? Os portugueses tavam aqui a fazer o quê?

– É!, menino, mas naquele tempo a cidade estava mesmo limpa... tinha tudo, não faltava nada...

– Ó António, não vês que não tinha tudo? As pessoas não ganhavam um salário justo, quem fosse negro não podia ser diretor, por exemplo...

– Mas tinha sempre pão na loja, menino, os machimbondos [ônibus de transporte público] funcionavam... – ele só sorrindo.

– Mas ninguém era livre, António... não vês isso?

– Ninguém era livre como assim? Era livre sim, podia andar na rua e tudo...

– Não é isso, António – eu levantava-me do banco. – Não eram angolanos que mandavam no país, eram portugueses... E isso não pode ser...

O camarada António aí ria só.

(In: ONDJAKI. Bom dia camarada. Rio de Janeiro: Agir, 2006. p. 17-18.)

Fragmento do ensaio “Língua que não sabíamos que sabíamos”, de Mia Couto.

Num conto que nunca cheguei a publicar acontece o seguinte: uma mulher, em fase terminal de doença, pede ao marido que lhe conte uma história para apaziguar as insuportáveis dores. Mal ele inicia a narração, ela o faz parar: 

— Não, assim não. Eu quero que me fale numa língua desconhecida. 

— Desconhecida? — pergunta ele. 

— Uma língua que não exista. Que eu preciso tanto de não compreender nada! 

O marido se interroga: como se pode saber falar uma língua que não existe? Começa por balbuciar umas palavras estranhas e sente-se ridículo como se a si mesmo desse provas da incapacidade de ser humano. Aos poucos, porém, vai ganhando mais à-vontade nesse idioma sem regra. E ele já não sabe se fala, se canta, se reza. Quando se detém, repara que a mulher está adormecida, e mora em seu rosto o mais tranquilo sorriso. Mais tarde, ela lhe confessa: aqueles murmúrios lhe trouxeram lembranças de antes de ter memória. E lhe deram o conforto desse mesmo sono que nos liga ao que havia antes de estarmos vivos. [...] Moçambique é um extenso país, tão extenso quanto recente. Existem mais de 25 línguas distintas. Desde o ano da Independência, alcançada em 1975, o português é a língua oficial. Há trinta anos apenas, uma minoria absoluta falava essa língua ironicamente tomada de empréstimo do colonizador para negar o passado colonial. Há trinta anos, quase nenhum moçambicano tinha o português como língua materna. Agora, mais de 12% dos moçambicanos têm o português como seu primeiro idioma. E a grande maioria entende e fala português inculcando na norma portuguesa as marcas das culturas de raiz africana.

(In: COUTO, Mia. E se Obama fosse africano? e outras interinvenções. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.)

 

A colonização portuguesa na África perdurou até o fim do século XX, com as guerras de independência. As tensões políticas e sociais repercutiram e ainda repercutem fortemente na produção literária desses países, especialmente nas literaturas angolana e moçambicana. Levando-se em consideração o contexto histórico do período pós-colonial, é possível verificar que, para o narrador-menino do texto de Ondjaki, bem como para Mia Couto, em seu ensaio, a colonização portuguesa é vista como: 

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Questão 62677

(UFSC - 2013) 

As aparências revelam

Afirma uma Firma que o Brasil
confirma: “Vamos substituir o
Café pelo Aço”.

Vai ser duríssimo descondicionar
o paladar

Não há na violência
que a linguagem imita
algo da violência
propriamente dita?

CACASO. As aparências revelam. In: WEINTRAUB, Fabio (Org). Poesia marginal. São Paulo: Ática, 2004. p. 61. Para gostar de ler 39.

Com base na leitura do poema, assinale a(s) proposição (ões) correta (s) acerca da Poesia Marginal:

I. Entre as temáticas das quais se ocupou a poesia marginal da década de 1970, havia espaço para painéis sociais, para a memória afetiva e a pesquisa poética e para o registro literário da intimidade. Sem grandes exageros, a única regra era atender aos princípios da norma padrão da língua.

II. Os versos “Vai ser duríssimo descondicionar / o paladar” podem ser entendidos metaforicamente como uma referência a sacrifícios impostos à população, obrigada a acomodar-se a uma nova ordem econômica.

III. Nos poemas reunidos em Poesia marginal, os autores enfocam a denúncia e a crítica social de uma maneira sisuda, sem apelar para o humor, pois visam conferir credibilidade ao que é dito.

IV. A frase “Vamos substituir o Café pelo Aço” pode ser interpretada como uma referência à abertura do país para a exportação de minérios, defendida por empresários e pelo Governo à época da Ditadura Militar.

V. No primeiro e segundo versos, no jogo de palavras “Afirma”, “Firma” e “confirma”, repete-se o segmento firma; isso pode ser interpretado como uma referência à influência das grandes empresas nas políticas estatais.

VI. Na estrofe final, observa-se como Cacaso procura desvincular a linguagem das práticas sociais, ao propor que não há violência nas palavras em si, mas apenas na realidade a que elas se referem.

 

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Questão 62689

(UFTM - 2013)

O mapa mostra os estados do Nordeste brasileiro atingidos pela seca.

 

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Questão 62835

(UNEB)

Pára, contempla, observa: não são miragens

de um mundo perdido no tempo ou no sonho,

em que a vida brincasse de fazer coisas

imensas e pequenas coisas misteriosas.

Não é uma terra fora da Terra e do presente,

visão, alegoria, fábula.

É o aqui e o agora de um Brasil que é teu e desconheces.

São árvores,

os bichos,

as águas,

os crepúsculos

do Pantanal mato-grossense. Todo um mundo natural

que pede para ser compreendido, amado, respeitado.

Olha bem, olha mais. Cada imagem é uma história

e cada história um aviso, um anúncio, uma anunciação...

(ANDRADE, 2001, p. 157).

A partir da análise do poema e dos conhecimentos sobre a Região Centro-Oeste brasileira, é correto afirmar:

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Questão 62870

O mapa abaixo retrata a territorialização do Brasil num estreito diálogo com a Literatura.

Considerando a geografia econômica brasileira e observando o mapa do regionalismo literário, podemos afirmar que

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Questão 62882

(UNIMONTES - 2013) Em 1688, Maria Stuart, filha de Jaime II e mulher de Guilherme de Orange, governador das Províncias Unidas, foi convocada para ocupar o trono inglês. Foi um movimento pacífico. Jaime II refugiou-se na França, e Guilherme e Maria foram proclamados rei e rainha da Inglaterra. Os novos soberanos tiveram de aceitar a Bill of Rights ou Declaração dos Direitos, baixada em 1689.

Entre as determinações da Bill of Rights, é INCORRETO elencar:

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Questão 62908

(UEA  - 2013) 

A inteligência humana é incapaz de apreender a substância ou a essência íntima de Deus. O nosso conhecimento intelectual tem seu ponto de partida nos sentidos corporais, de tal modo que tudo o que não cai sob o domínio dos sentidos não pode ser apreendido pela inteligência humana, a não ser na medida que os objetos sensíveis permitem deduzir a existência de tais coisas. Ora, os objetos sensíveis não podem conduzir a nossa inteligência a enxergar neles aquilo que constitui a substância ou essência divina, pois se verifica uma diferença de nível entre os efeitos e o poder da coisa. E, todavia, os objetos sensíveis conduzem a nossa inteligência a um certo conhecimento de Deus, até ao ponto de conhecermos que Ele existe.

(Santo Tomás de Aquino. Súmula contra os gentios, 1973. Adaptado.)

Santo Tomás de Aquino (1225-1274) foi teólogo, filósofo e um dos mestres da Escolástica medieval. No excerto, ele sustenta que a inteligência humana, apesar de sua fragilidade, pode levar à comprovação da existência de Deus, considerando que é possível

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Questão 62991

(UPF - 2013) O movimento iluminista teve maior desenvolvimento na França. Entre os intelectuais que se destacaram naquele contexto estão Voltaire, Rousseau e o nobre Charles de Montesquieu, cuja obra de maior repercussão foi Do espirito das leis, publicação na qual defendia um fracionamento dos poderes, como se lê na seguinte passagem: "Não há liberdade se o poder Judiciário não está separado do Legislativo e do Executivo... Se o Judiciário se unisse com o Executivo, o juiz poderia ter a força de um opressor"

(Charles de Montesquieu, Do espirito das leis, 1748).

Sobre o pensamento e o constante nas obras de Montesquieu é correto afirmar que:

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