FUVEST 2013

Questão 24195

O enunciado que parafraseia informações da enquete apresentada no Texto 4 é:

 

 

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Questão 24196

A partir das informações apresentadas na enquete do Texto 4, infere-se que:

 

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Questão 24202

(UFU - 2013/2)

Em seus estudos sobre o Estado, Maquiavel busca decifrar o que diz ser uma verità effettuale, a ―verdade efetiva‖ das coisas que permeiam os movimentos da multifacetada história humana/política através dos tempos. Segundo ele, há certos traços humanos comuns e imutáveis no decorrer daquela história. Afirma, por exemplo, que os homens são ―ingratos, volúveis, simuladores, covardes ante os perigos, ávidos de lucro‖.

(O Príncipe, cap. XVII)  

Para Maquiavel:

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Questão 24207

O Zé-das-palhas gira pra trás o botão do rádio, apaga o bolero mexicano que tocava, arruma o brim do terno e a palheta na cabeça, e fica c’um jeito de quem faz pose enquanto se concentra. Atrás dele, de pé, separado só pelo balcão, o galinheiro se amontoa. Não se ouve um pio, até que o seu Zé sapeca a voz rachada no rádio, como se falasse num microfone, martelando ao mesmo tempo o dedo no ar, como se passasse um pito: “Doutor Getúlio Vargas, o povo brasileiro tá cansado, cansado, cansado: não aguenta mais apertar o cinto, não aguenta mais passar com farinha de mandioca, não aguenta mais o senhor mandar as pessoas pra cadeia; o xadrez já tá apinhado, seu Getúlio, tá assim de bêbado, assim, ó, de pau-d’água”.

                                                                                                                                      NASSAR, Raduan. Menina a caminho e outros textos. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 29-30.

A partir da leitura do trecho acima e do conto “Menina a caminho”, do livro homônimo de Raduan Nassar, infere-se que:

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Questão 24208

E, nas ilhas, penínsulas, istmos e cabos, multicrescem taboqueiras, tabuas, taquaris, taquaras, taquariúbas, taquaratingas e taquaraçus. Outras imbaúbas, mui tupis. E o buritizal: renques, aléias, arruados de buritis, que avançam pelo atoleiro, frondosos, flexuosos, abanando flabelos, espontando espiques; de todas as alturas e de todas as idades, famílias inteiras, muito unidas: buritis velhuscos, de palmas contorcionadas, buritis-senhoras, e, tocando ventarolas, buritis-meninos.

                                                                                                                           ROSA, GUIMARÃES. São Marcos. In: Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p. 278.

No trecho acima do conto “São Marcos”, de Guimarães Rosa,

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Questão 24209

Interessante ressaltar é que o desvio empreendido por Manoel de Barros abrange vários planos da língua. Em seus versos, o poeta subverte a sintaxe, criando construções que não respeitam as normas da língua padrão; brinca com a morfologia, criando constantemente vocábulos novos; explora a fonética, valorizando a beleza dos sons das palavras; e, principalmente, abusa da semântica, buscando aproveitar ao máximo as possibilidades de sentido das palavras e enunciados.

                                                                                                                                ZANARDI, Juliene Kely. “O delírio do verbo: a agramática de Manoel de Barros”. In: .

Assinale a alternativa em que, no livro Menino do mato, de Manoel de Barros, a palavra “rio(s)” desvia-se de seu sentido habitual e apresenta um sentido conotativo.

 

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Questão 24210

Desde o começo do mundo água e chão se amam

e se entram amorosamente

e se fecundam.

Nascem peixes para habitar os rios.

E nascem pássaros para habitar as árvores.

As águas ainda ajudam na formação dos caracóis e das

suas lesmas.

As águas são a epifania do Pantanal.

[...]

Penso com humildade que fui convidado para o

banquete dessas águas.

Porque sou de bugre.

Porque sou de brejo.

[...]

Louvo portanto esta fonte de todos os seres e de todas

as plantas.

Vez que todos somos devedores destas águas.

Louvo ainda as vozes dos habitantes deste lugar que

trazem para nós, na umidez de suas palavras, a boa

inocência de nossas origens.

                                                                   BARROS, Manoel de. In: Poesia completa. São Paulo: Leya, 2010. p. 455-456.

A leitura do poema acima permite inferir que:

 

              

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Questão 24211

(UFU - 2013)

Embora se integrassem nele figuras e grupos preocupados de construir, o espírito modernista que avassalou o Brasil, que deu o sentido histórico da Inteligência nacional desse período, foi destruidor. Mas esta destruição, não apenas continha todos os germes da atualidade, como era uma convulsão profundíssima da realidade brasileira. O que caracteriza esta realidade que o movimento modernista impôs, é, a meu ver, a fusão de três princípios fundamentais: O direito permanente à pesquisa estética; a atualização da inteligência artística brasileira; e a estabilização de uma consciência criadora nacional.

ANDRADE, Mário de. O movimento modernista. In: Aspectos da literatura brasileira. São Paulo: Martins, 1978. p. 242.

A visão de Mário de Andrade, sobre o primeiro momento do Modernismo Brasileiro, apresentada acima, relacionava:                                           

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Questão 24212

56- Órfão

O céu jogava tinas de água sobre o noturno que me devolvia a São Paulo.

O comboio brecou lento para as ruas molhadas, furou a gare suntuosa e

me jogou nos óculos menineiros de um grupo negro. Sentaram-me num

automóvel de pêsames. Longo soluço empurrou o corredor conhecido

contra o peito magro de tia Gabriela no ritmo de luto que vestia a casa.

                                                                                           ANDRADE, Oswald de, Memórias sentimentais de João Miramar. São Paulo: Globo, 2011. p. 62.

 

No trecho acima, o narrador de Memórias de João Miramar

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Questão 24213

“Senhora: Ò branca Virgínia!

Senhora: (rápido) - Mãe de pouco amor!

Senhora: Aqueles quadris já descansam!

Senhora: Em vosso ventre existe um novo filho!

Senhora: Ainda não é carne, ainda não tem cor!”

                                           RODRIGUES, Nelson. Anjo Negro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005, p. 96.

A obra Anjo negro, de Nelson Rodrigues,

 

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