(UFRGS 2015) Considere as seguintes afirmações acerca das relações entre o Oriente e o Ocidente no mundo medieval.
I. Uma das causas da queda do Império Romano do Ocidente foi a expansão do islamismo pelo território da Europa ocidental.
II. A cultura árabe legou para as sociedades europeias estudos sobre autores como Platão e Aristóteles, estabelecendo um elo entre o mundo antigo pagão e o mundo moderno cristão.
III. A Península Ibérica foi profundamente marcada pela presença muçulmana, que se estendeu entre os séculos VIII e XV, produzindo reflexos na cultura lusitana e hispânica.
Quais estão corretas?
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(Udesc 2015) Analise as proposições sobre o Islamismo e a cultura ocidental.
I. O Islamismo é uma religião que se propagou no Oriente Próximo e Norte da África logo após a morte de Maomé, sobretudo entre os povos que viviam como pastores nômades e comerciantes das regiões desérticas.
II. Os mouros islamizados do Norte da África ocuparam diversos territórios da Península Ibérica, do início do século VIII ao final do século XV, permitindo que cristãos e judeus, que viviam em Portugal e na Espanha, mantivessem suas crenças e cultos, embora oferecessem vantagens àqueles que se convertessem ao Islã.
III. A Revolução Islâmica no Irã, em 1979, instituiu um estado fundamentalista xiita, no qual as leis do país passaram a ser inspiradas em preceitos religiosos. Com isso, aqueles que praticavam o ateísmo, as religiões politeístas, bem como a prostituição, o adultério feminino e o homossexualismo podiam ser punidos com a pena de morte.
Assinale a alternativa correta.
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(Fgv 2015) A colisão catastrófica dos dois anteriores modos de produção em dissolução, o primitivo e o antigo, veio a resultar na ordem feudal, que se difundiu por toda a Europa.
Anderson, P. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Trad. Porto: Afrontamento, 1982, p. 140.
O autor refere-se a três tipos de formações econômico-sociais nesse pequeno trecho. A esse respeito é correto afirmar:
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(UNESP - 2015 - 1 FASE ) Observemos apenas que o sistema dos feudos, a feudalidade, não é, como se tem dito frequentemente, um fermento de destruição do poder. A feudalidade surge, ao contrário, para responder aos poderes vacantes. Forma a unidade de base de uma profunda reorganização dos sistemas de autoridade […].
GOFF, Jacques Le. Em busca da Idade Média, 2008.
Segundo o texto, o sistema de feudos
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(Pucrs 2015) Considere as afirmativas abaixo sobre as origens do feudalismo europeu entre os séculos V e VIII.
I. Os confrontos militares provocados, no século V, pelas invasões sucessivas de povos germânicos, pressionados pelos Hunos desde o oriente, apresentavam características desconhecidas para os exércitos romanos, pois os variados contatos econômicos e culturais anteriores com os ditos bárbaros eram de caráter estritamente pacífico.
II. Os reinos germânicos, até o século VII, em geral foram monarquias bastante frágeis, com regras de sucessão mal definidas e guiadas por dois sistemas legais diferentes: o romano, a que se submetiam os habitantes de origem romana; e o germânico, inicialmente um sistema oral e, depois, escrito.
III. Os primeiros povos germânicos convertidos ao cristianismo eram seguidores da seita de origem oriental conhecida como arianismo, o que manteve sua religião diferente do cristianismo romano e concorreu para tornar mais lento o processo de fusão entre os dois povos até o século VIII.
Está/Estão correta(s) a(s) afirmativa(s)
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(UPE - 2015) A Idade Média, quando se trata de dinheiro, representa, na longa duração da história, uma fase de regressão. Nela, o dinheiro, é menos importante, está menos presente que no Império Romano, e, muito menos importante do que viria a ser a partir do século XVI, e especialmente do XVIII.
(LE GOFF, Jacques. A Idade Média e o dinheiro: Ensaio de Antropologia Histórica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. p. 10. Adaptado)
Sobre a temática e o período destacado no texto, assinale a alternativa CORRETA.
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(FGV - 2015) Leia o documento de 1346.
(...) se qualquer pessoa do dito ofício sofrer de pobreza pela idade, ou porque não possa trabalhar terá toda semana 7 dinheiros para seu sustento (...)
E nenhum estrangeiro trabalhará no dito ofício se não for aprendiz, ou homem admitido à cidadania do dito lugar.
(...) E se alguém do dito ofício tiver em sua casa trabalho que não possa completar... os demais do mesmo ofício o ajudarão, para que o dito trabalho não se perca.
(...) Prestando perante eles o juramento de indagar e pesquisar (...) os erros que encontrarem no dito comércio, sem poupar ninguém, por amizade ou ódio.
Ninguém que não tenha sido aprendiz e não tenha concluído seu termo de aprendizado do dito ofício poderá exercer o mesmo.
(Apud Leo Huberman, História da riqueza do homem, 1970, p. 65)
A partir do documento, é possível reconhecer as principais características das corporações de ofícios, a saber:
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(UNESP - 2015/2 - 1ª FASE) Não há dúvida de que os republicanos de São Paulo e do Rio de Janeiro representavam preocupações totalmente distintas. Enquanto os republicanos da capital, ou melhor, os que assinaram o Manifesto de 1870, refletiam as preocupações de intelectuais e profissionais liberais urbanos, os paulistas refletiam preocupações de setores cafeicultores de sua província. [...] A principal preocupação dos paulistas não era o governo representativo ou os direitos individuais, mas simplesmente a federação, isto é, a autonomia estadual.
(José Murilo de Carvalho. A construção da ordem, 1980.)
As diferenças entre os republicanos de São Paulo e do Rio de Janeiro, nas décadas de 1870 e 1880, podem ser explicadas, entre outros fatores,
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(Pucrs 2015) Considere as afirmações abaixo sobre o Período Imperial brasileiro (1822-1889).
I. O Primeiro Reinado caracterizou-se pelos constantes conflitos entre o Imperador e as elites do País, tendo em vista que D. Pedro I praticamente governou de forma autoritária, desconsiderando o Legislativo.
II. Durante o Período Regencial, os governantes deixaram de ser hereditários e passaram a ser selecionados por eleições, o que leva a historiografia a considerar essa fase como sendo a primeira experiência republicana no País, pois os regentes eram escolhidos pelo voto universal direto.
III. O Segundo Reinado foi um período de grande estabilidade política da história imperial, pois o imperador D. Pedro II ficou quase 50 anos no poder, governando com o apoio de um só partido, o Partido Conservador.
IV. Dentre os fatores que contribuíram para a crise do regime imperial, podemos elencar o conflito do Imperador com o Exército, a crise entre a monarquia e a Igreja e, por fim, a abolição da escravidão, que levou a elite cafeicultora fluminense a romper politicamente com a monarquia.
Estão corretas apenas as afirmativas
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(UERJ - 2015)
A pintura histórica alcançou no século XIX importante lugar no projeto político do Segundo Reinado. Esse gênero artístico mantinha intenso diálogo com a produção do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Por meio da pintura histórica, forjou-se um passado épico e monumental, em que toda a população pudesse se sentir representada nos eventos gloriosos da história nacional. O trabalho de Araújo Porto-Alegre como crítico de arte e diretor da Academia Imperial de Belas Artes possibilitou a visibilidade da pintura histórica com seus pintores oficiais, Pedro Américo e Victor Meirelles.
(CASTRO, Isis Pimentel de. Adaptado de periodicos.ufsc.br.)
Considerando as imagens das telas e as informações do texto, as pinturas históricas para o governo do Segundo Reinado tinham a função essencial de:
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