FUVEST 2016

Questão 27054

(Puccamp 2016)

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Para responder à(s) quest(ões) a seguir, considere o texto abaixo.
Também no Brasil o século XVIII é momento da maior importância, fase de transição e
preparação para a Independência. Demarcada, povoada, defendida, dilatada a terra, o século
vai lhe dar prosperidade econômica, organização política e administrativa, ambiente para a vida
cultural, terreno fecundo para a semente da liberdade. (...) A literatura produzida nos fins do
século XVIII reflete, de modo geral, esse espírito, podendo- se apontar a obra de Tomás
Antônio Gonzaga como a sua expressão máxima.

(COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura no Brasil. Rio de Janeiro: EDLE, 1972, 7. Ed. p. 127 e p. 138)

Considera-se um aspecto importante da poesia arcádica e neoclássica deTomás Antonio Gonzaga no seguinte segmento crítico:

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Questão 27055

(Ufjf-pism 3 2016)

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
TEXTO I
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança:
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança:
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem (se algum houve) as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já como soía.

(CAMÕES, Luís de. Rimas: Primeira parte, Sonetos. In: Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003. p. 284.)

TEXTO II
XXXII
Se os poucos dias, que vivi contente,
Foram bastantes para o meu cuidado,
Que pode vir a um pobre desgraçado,
Que a ideia de seu mal não acrescente!
Aquele mesmo bem, que me consente,
Talvez propício, meu tirano fado,
Esse mesmo me diz, que o meu estado
Se há de mudar em outro diferente.
Leve pois a fortuna os seus favores;
Eu os desprezo já; porque é loucura
Comprar a tanto preço as minhas dores:
Se quer, que me não queixe, a sorte escura,
Ou saiba ser mais firme nos rigores,
Ou saiba ser constante na brandura.

(COSTA, Cláudio Manoel da. In: A poesia dos inconfidentes. Org. Domício Proença Filho. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. p. 65)

No soneto XXXII de Cláudio Manoel da Costa (texto II), o eu lírico se queixa principalmente:

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Questão 27056

(Puccamp 2016)

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Para responder à(s) questão(ões) a seguir, considere o texto abaixo:
Finalmente, a bandeira. Tiradentes propôs que fosse adotado o triângulo representando a
Santíssima Trindade, com alusão às cinco chagas de Cristo crucificado, presente nas armas
portuguesas. Já Alvarenga propôs a imagem de um índio quebrando os grilhões do
colonialismo, com a inscrição “Libertas quae sera tamen” (Liberdade, ainda que tardia), do
poeta latino Virgílio, e que foi adotada e consagrada.

(MOTA, Carlos Guilherme e LOPEZ, Adriana. História do Brasil: uma interpretação. São Paulo, Ed. 34, 2015, 4. ed. p. 261)

A referência ao poeta latino Virgílio faz lembrar que

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Questão 27075

(Upf 2016)  Considere o cariótipo humano apresentado na figura abaixo. Assinale a única alternativa que contém informações corretas sobre ele.

 

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Questão 27076

(Ufpa 2016)  A síndrome de Down consiste em um conjunto de desordens físicas e mentais causadas pela presença de um cromossomo extra. Sobre esta e demais condições associadas, avalie o que se afirma a seguir:

 

I. Nesta síndrome, ocorrem alterações no número de cromossomos, sem que ocorram necessariamente alterações estruturais nas moléculas de DNA da célula.

II. Alterações deste tipo são classificadas como aneuploidias. No caso da síndrome de Down está correto afirmar que a fórmula cariotípica dos indivíduos afetados é

III. A causa para a ocorrência da maioria das aneuploidias é a não disjunção (não segregação) de cromossomos no curso da meiose.

IV. A incidência de síndrome de Down está relacionada com a idade materna: mães com idade mais elevada têm risco maior de darem à luz crianças com a síndrome.

 

Está correto o que se afirma em:

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Questão 27134

(Ueg 2016)  Leia o fragmento e observe a imagem para responder à questão.

 

É ela! é ela! – murmurei tremendo,

e o eco ao longe murmurou – é ela!

Eu a vi... minha fada aérea e pura –

a minha lavadeira na janela.

 

Dessas águas furtadas onde eu moro

eu a vejo estendendo no telhado

os vestidos de chita, as saias brancas;

eu a vejo e suspiro enamorado!

 

Esta noite eu ousei mais atrevido,

nas telhas que estalavam nos meus passos,

ir espiar seu venturoso sono,

vê-la mais bela de Morfeu nos braços!

 

Como dormia! que profundo sono!...

Tinha na mão o ferro do engomado...

Como roncava maviosa e pura!...

Quase caí na rua desmaiado!

 

AZEVEDO, Álvares de. É ela! É ela! É ela! É ela. In: Álvares de Azevedo. São Paulo: Abril Educação, 1982. p. 44.

 

 

 

Tanto a pintura quanto o excerto apresentados pertencem ao Romantismo. A diferença entre ambos, porém, diz respeito ao fato de que:

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Questão 27135

(Upe-ssa 2 2016)  Em relação à produção literária de Gonçalves Dias e Castro Alves, ambos preocupados, em suas temáticas, com a problemática das etnias, que determina o homem brasileiro como ser culturalmente híbrido, analise as afirmativas e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas.

 

(     ) A poética de Gonçalves Dias trata do homem indígena em sua essência, apresentando-o integrado aos aspectos culturais de seu grupo.

(     ) A poética de Castro Alves toma como princípio a defesa dos negros, escravos que eram vendidos aos colonos no Brasil para serem explorados pelos senhores, principalmente no plantio da cana e no fabrico do açúcar.

(     ) Tanto Gonçalves Dias quanto Castro Alves ficaram alheios às questões históricas brasileiras, pois produziram poemas de tonalidade épica, embora neles não fossem contempladas as temáticas indígena e abolicionista.

(     ) Nos poemas líricos, eles exaltaram o sentimento amoroso de modo diversificado. Enquanto Gonçalves Dias idealiza a imagem feminina, Castro Alves imprime-lhe um sentido sensual, o que já prenuncia o movimento posterior ao Romantismo.

(     ) Na poesia condoreira de Castro Alves, o poeta descreve como os negros sã desterritorializados, os maus-tratos que sofrem nos navios negreiros e o modo como perde a liberdade ao serem vendidos como escravos aos senhores de engenho.

 

Analise a alternativa que contém a sequência CORRETA.

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Questão 27136

(Fatec 2016)  Leia o fragmento da obra “Senhora”, de José de Alencar.

Quando Seixas achava-se ainda sob o império desta nova contrariedade, apareceu na sala a Aurélia Camargo, que chegara naquele instante. Sua entrada foi como sempre um deslumbramento; todos os olhos voltaram-se para ela; pela numerosa e brilhante sociedade ali reunida passou o frêmito das fortes sensações. Parecia que o baile se ajoelhava para recebê-la com o fervor da adoração. Seixas afastou-se. Essa mulher humilhava-o. Desde a noite de sua chegada que sofrera a desagradável impressão. Refugiava-se na indiferença, esforçava-se por combater com o desdém a funesta influência, mas não o conseguia. A presença de Aurélia, sua esplêndida beleza, era uma obsessão que o oprimia. Quando, como agora, a tirava da vista fugindo-lhe, não podia arrancá-la da lembrança, nem escapar à admiração que ela causava e que o perseguia nos elogios proferidos a cada passo em torno de si. No Cassino, Seixas tivera um reduto onde abrigar-se dessa cruel fascinação.

<http://tinyurl.com/ou5m65d> Acesso em: 17.09.2015. Adaptado.

 

É correto afirmar que essa obra pertence ao:

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Questão 27137

(Ufrgs 2016)  Assinale a alternativa correta sobre autores do Romantismo brasileiro.

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Questão 27138

(UPE-2016) 

Enquadram-se os três sonetos em distintos Movimentos Literários. Leia-os e analise-os.

 

Poema 1

Já da morte o palor me cobre o rosto,

Nos lábios meus o alento desfalece,

Surda agonia o coração fenece,

E devora meu ser mortal desgosto!

 

Do leito embalde no macio encosto

Tento o sono reter!… já esmorece

O corpo exausto que o repouso esquece…

Eis o estado em que a mágoa me tem posto!

 

O adeus, o teu adeus, minha saudade,

Fazem que insano do viver me prive

E tenha os olhos meus na escuridade.

 

Dá-me a esperança com que o ser mantive!

Volve ao amante os olhos por piedade,

Olhos por quem viveu quem já não vive!

(Álvares de Azevedo, Lira dos 20 anos)

 

 

Poema 2

 A Morte

Oh! a jornada negra! A alma se despedaça...

Tremem as mãos... O olhar, molhado e ansioso, espia,

E vê fugir, fugir a ribanceira fria

Por onde a procissão dos dias mortos passa.

 

No céu gelado expira o derradeiro dia,

Na última região que o teu olhar devassa!

E só, trevoso e largo, o mar estardalhaça

No indizível horror de uma noite vazia...

 

Pobre! por que, a sofrer, a leste e a oeste, ao norte

E ao sul, desperdiçaste a força de tua alma?

Tinhas tão perto o Bem, tendo tão perto a Morte!

 

Paz à tua ambição! paz à tua loucura!

A conquista melhor é a conquista da Calma:

- Conquistaste o país do Sono e da Ventura!

(Olavo Bilac)

 

 

Poema 3

 A Morte

 Oh! que doce tristeza e que ternura

No olhar ansioso, aflito dos que morrem…

De que âncoras profundas se socorrem

Os que penetram nessa noite escura!

 

Da vida aos frios véus da sepultura

Vagos momentos trêmulos decorrem…

E dos olhos as lágrimas escorrem

Como faróis da humana Desventura.

 

Descem então aos golfos congelados

Os que na terra vagam suspirando,

Com os velhos corações tantalizados.

 

Tudo negro e sinistro vai rolando

Báratro a baixo, aos ecos soluçados

Do vendaval da Morte ondeando, uivando…

(Cruz e Sousa)

 

A leitura dos poemas comprova que o tema da morte tanto quanto o tema do amor estão presentes em textos de todos os movimentos literários e em produção de diferentes poetas. Nos três poemas, o tema da morte é ponto fundamental. Sobre isso, assinale a alternativa CORRETA.

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