(Ufjf-pism 3 2016)
TEXTO 1
DIGA TRINTA E TRÊS
Trinta e três. Quem diria. A adolescência foi na última quinta, ainda há resquícios dela na
estante de CDs, no seu vocabulário, num canto do armário – uma camisa xadrez que não vê a luz do sol desde um show do Faith No More, em 1997 –, mas são resquícios. Vez ou outra você está no supermercado, comprando saco de lixo, queijo minas light e amaciante, e vê uma turma de garotos e garotas carregando garrafas de Smirnoff Ice e sacolas de Doritos. Você olha para as franjas lambidas dos meninos, para os piercings das meninas e percebe, meio assustado, que aquele é um mundo distante. Sente alguma vergonha do seu carrinho.
Diga trinta e três: trinta e três. Diga: o que você fez? A essa altura da estrada, uma parada é inevitável. Você desce do carro, contempla a vista do mirante. Não é um olhar para trás, como devem fazer os velhos, ao fim da vida – ou devem evitar fazê-lo, dependendo –, mas um olhar em volta: isso aqui sou eu. Daqui pra frente, não vai mudar muito, vai? Já deu tempo de descobrir que você não é um gênio da matemática, nem um fenômeno da ginástica olímpica.
Trinta e três anos. A idade de Cristo, alguém diz, e você logo pensa, repetindo um dos cacoetes de sua faixa etária: o que ele já tinha alcançado com a minha idade? Bom, tinha transformado água em vinho, multiplicado peixes e pães, andado sobre as águas, levantado defuntos e conquistado uma multidão de fiéis em toda Judeia, Galileia, Samaria, Efraim e arredores. E você, que não tem nem casa própria? Também, naquele tempo era mais fácil – você tenta se consolar –, não tinha tanta concorrência e, oras, o cara era filho de Deus, o que não só abre portas, abre até o Mar Vermelho! Mas você se compara, mesmo assim: Jesus deve ter andado sobre as águas com o quê? Dezessete? Orson Welles fez Cidadão Kane com vinte e cinco. Rimbaud escreveu toda a obra até os dezenove! E você tão feliz por ter conseguido mais quinze seguidores no Twitter...
(O lance do Mar Vermelho... Foi com Jesus ou com Moisés? Céus, trinta e três anos e você não sabe uma coisa dessas? Será que um dia vai saber? Quando tem treze, ou vinte e três, acha que uma hora vai aprender tudo o que não sabe, basta ficar parado que as coisas naturalmente virão e entrarão na sua cabeça. Agora você percebe que talvez passe a vida ignorando certos assuntos. Mar Vermelho. As regras do gamão. Francês.)
Pense: um homem. Pense: uma mulher. Adultos, no sentido mais abstrato, como um casal
num livro de inglês ou num vídeo de normas de segurança do Detran. Espécimes maduros do Homo sapiens sapiens: eles devem ter a sua idade. Talvez tenham filhos. Você tem filhos, ou ainda não? Repare no “ainda não”, pois, de todas as coisas que você não conquistou até agora, há que saber discernir entre as que podem vir acompanhadas por um “ainda não” e aquelas das quais é melhor desistir. Andar sobre as águas, gênio da matemática, fenômeno da ginástica olímpica: não é pra todo mundo. E aos trinta e três anos, meu chapa, é hora de admitir: você é todo mundo. Sei que é difícil. Viu filmes da Sessão da Tarde demais, propagandas da Nike demais, foi mimado demais para admitir que Deus não passou mais tempo moldando a sua fôrma do que a do vizinho do 71. É a não compreensão desse banal infortúnio que faz com que haja em tantos rostos de sua idade um brilho opaco, um fungo que brota onde o sol não bate forte o suficiente: o ressentimento.
Acredite em mim: aos trinta e três anos, de Jesus pra baixo, todo mundo é ressentido. Não é que as pessoas vivam vidas ruins, as aspirações é que são muito altas. A Sessão da Tarde, as propagandas da Nike... Seu emprego é bom, mas o salário é ruim. O salário é bom, mas o chefe é mala. O chefe é você, mas os prazos não te dão sossego. Sempre tem um cunhado que ganha mais, um vizinho cuja grama é mais verde, o próximo cuja mulher é mais fornida; Jesus, aos trinta e três, o Orson Welles, aos vinte e cinco – e o mau exemplo do Rimbaud eu nem comento.
Trinta e três anos. Você para. Desce do carro. Olha em volta. Você é o que queria ser quando crescesse? Não exatamente? Por que não? Será que dá pra mudar? Quanto dá pra mudar?
É preciso achar lugar no peito para as frustrações. É preciso lidar com o ressentimento e não deixar, em hipótese alguma, que ele se transforme em cinismo – se ressentimento é fungo, cinismo é ferrugem. Agora volte para o carro e siga em frente. Se tudo der certo, você não está nem na metade do caminho.
Diga trinta e três: trinta e três. Quem diria.
PRATA, Antonio. Meio intelectual, meio de esquerda.
São Paulo: Editora 34, 2010, p. 170-172.
TEXTO 2
Pneumotórax
Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
Tosse, tosse, tosse.
Mandou chamar o médico:
– Diga trinta e três.
– Trinta e três . . . trinta e três . . . trinta e três . . .
– Respire.
..............................................................................................
– O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.
– Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
– Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.
Manuel Bandeira. Estrela da vida inteira. 16. ed. Rio de Janeiro, Nova Fronteira. 2000. p. 128.
No segundo verso do poema (Texto 2), lê-se:
“A vida inteira que podia ter sido e que não foi.”
Como podemos relacionar essa frase ao Texto 1?
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(Uece 2016) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Pessoas habitadas
1Estava conversando com uma amiga, dia desses. Ela comentava sobre uma terceira pessoa, que eu não conhecia. Descreveu-a como sendo 2boa gente, esforçada, ótimo caráter. 3"Só tem um probleminha: 4não é habitada". Rimos. Uma expressão coloquial na França – habité‚ – mas nunca tinha escutado por estas paragens e com este sentido. Lembrei-me de uma outra amiga que, de forma parecida, também costuma dizer 5"aquela ali tem gente em casa" quando se refere a 6pessoas que fazem diferença.
7Uma pessoa pode ser altamente confiável, gentil, carinhosa, simpática, mas, se não é habitada, rapidinho coloca os outros pra dormir. Uma pessoa habitada é uma pessoa possuída, não necessariamente pelo demo, ainda que satanás esteja longe de ser má referência. Clarice Lispector certa vez escreveu uma carta a Fernando Sabino dizendo que faltava demônio em Berna, onde morava na ocasião. 8A Suíça, de fato, é um país de contos de fada onde tudo funciona, onde todos são belos, onde a vida parece uma pintura, um rótulo de chocolate. Mas 9falta uma ebulição que a salve do marasmo.
Retornando ao assunto: pessoas habitadas 10são aquelas possuídas por si mesmas, em diversas versões. Os habitados estão preenchidos de indagações, angústias, incertezas, mas não são menos felizes 11por causa disso. Não transformam suas "inadequações" em doença, mas em força e curiosidade. Não recuam diante de encruzilhadas, não se amedrontam com transgressões, não adotam as opiniões dos outros para facilitar o diálogo. São pessoas que surpreendem com um gesto ou uma fala fora do script, sem 12nenhuma disposição para serem bonecos de ventríloquos. Ao contrário, encantam pela verdade pessoal que defendem. 13Além disso, mantêm com a solidão uma relação mais do que cordial.
14Então são as criaturas mais incríveis do universo? Não necessariamente. Entre os habitados há de tudo, gente fenomenal e também assassinos, pervertidos e demais malucos que não merecem abrandamento de pena pelo fato de serem, em certos aspectos, bastante interessantes. Interessam, mas assustam. Interessam, mas causam dano. 15Eu não gostaria de repartir a mesa de um restaurante com Hannibal Lecter, "The Cannibal", 16ainda que eu não tenha dúvida de que o personagem imortalizado por Anthony Hopkins renderia um papo mais estimulante do que uma conversa com, 17sei lá, Britney Spears, que 18só tem gente em casa porque está grávida.
Que tenhamos a sorte de esbarrar com seres habitados e ao mesmo tempo inofensivos, cujo único mal que possam fazer seja nos fascinar e nos manter acordados uma madrugada inteira. Ou a vida inteira, o que é melhor ainda.
MEDEIROS, Martha. In: Org. e Int. SANTOS, Joaquim Ferreira dos.
As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Objetiva, 324-325.
O primeiro parágrafo corresponde ao primeiro andamento do texto, que pode ser chamado de apresentação do tema – pessoas habitadas são pessoas que fazem diferença. Abaixo, há uma possibilidade de divisão do restante da crônica em andamentos, aos quais são acrescentadas nomeações.
Assinale com V quando o que se diz sobre a divisão do texto e a nomeação de suas partes, ou andamentos, for verdadeiro e com F quando for falso.
( ) Segundo andamento (2º parágrafo: “Uma pessoa pode ser altamente confiável, gentil, carinhosa, simpática, mas, se não é habitada, rapidinho coloca os outros pra dormir. Uma pessoa habitada é uma pessoa possuída, não necessariamente pelo demo, ainda que satanás esteja longe de ser má referência.”) – primeira tentativa de conceituação do tema: Uma pessoa habitada é uma pessoa possuída.
( ) Terceiro andamento (2º parágrafo: “Clarice Lispector certa vez escreveu uma carta a Fernando Sabino dizendo que faltava demônio em Berna, onde morava na ocasião. A Suíça, de fato, é um país de contos de fada onde tudo funciona, onde todos são belos, onde a vida parece uma pintura, um rótulo de chocolate. Mas falta uma ebulição que a salve do marasmo.”) – A Suíça como exemplo de um país sem demônios.
( ) Quarto andamento (3º parágrafo) – Nova tentativa de conceituação de uma pessoa habitada: Uma pessoa habitada é uma pessoa possuída por si mesma.
( ) Quinto andamento (4º parágrafo) – explicitação do conceito de pessoas habitadas por meio de tipificação e exemplificação.
( ) Sexto andamento (5º parágrafo) – Expressão da vontade ou desejo da enunciadora pelo uso de uma sequência verbal optativa.
Está correta, de cima para abaixo, a sequência:
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(UNESP - 2016/2 - 2ª fase)
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Examine as quatro tiras do cartunista americano Bill Watterson para responder à(s) questão(ões) a seguir.
O Dicionário Houaiss da língua portuguesa define “pergunta retórica” como “aquela que se formula sem objetivo de receber uma resposta, mas apenas para causar um efeito retórico”.
Em quais tiras se verifica a ocorrência de perguntas retóricas? Justifique sua resposta.
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(Mackenzie 2016) Observe a tabela.
Minério |
Usos mais comuns |
Principais áreas de ocorrência no mundo |
Principais áreas de ocorrência no Brasil |
I |
Ligas para alguns tipos de aço e alumínio; pilhas comuns e alcalinas |
China, África do Sul, Gabão, Austrália, Cazaquistão, Ucrânia, Índia. |
Serra dos Carajás, PA; Maciço de Urucum, MS; Quadrilátero Ferrífero, MG. |
II |
Ligas para bronze e para o revestimento de latarias de automóveis; solda para equipamentos elétricos e eletrônicos |
China, Malásia, Peru, Indonésia, Bolívia e Rússia. |
Vale do rio Madeira entre AM e RO. |
III |
Fios e cabos elétricos; motores elétricos |
Chile, EUA, Peru, China, Austrália, Indonésia e Rússia. |
Serra dos Carajás, PA; Jaguarari, BA; Alto Horizonte e Niquelândia, GO |
Fonte:(Geografia – SME – 1ª série - Ensino Médio– 2015- adaptado) Assinale a alternativa que contenha, apenas, os recursos minerais que preencham corretamente a tabela. |
(Mackenzie 2016) “Estados Unidos, União Europeia e Japão apresentaram uma queixa na Organização Mundial do Comércio contra a China por causa de suas restrições em relação à exportação de minerais conhecidos como terras raras. O comissário europeu para o Comércio, Karel De Gucht, disse que a postura chinesa viola acordos comerciais e prejudica produtores e consumidores em todo o mundo. ”
Fonte (http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2011/07/110704_china_minerais_raros_bg.shtml)
A respeito do tema Terras Raras em destaque no texto, é incorreto afirmar que
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Considere as afirmações abaixo, sobre a Revolução Iraniana de 1979 e suas consequências.
I - A revolução iniciou como um amplo movimento de contestação à monarquia do xá Reza Pahlevi e acabou cooptada por setores islâmicos radicais, representados pelo aiatolá Khomeini, que se tornaria Líder Supremo do país.
II - A República Islâmica, fundada após a vitória da revolução, logo entrou em uma longa guerra contra a União Soviética e foi finalmente derrotada em 1989.
III - Um grupo de jovens radicais islâmicos, em novembro de 1979, iniciou uma longa tomada de reféns na embaixada norte-americana do país, em retaliação ao apoio dos Estados Unidos ao xá deposto que duraria até 1981.
(UNESP - 2016 - 1ª FASE)
Leia um trecho do “Manifesto do Surrealismo”, publicado por André Breton em 1924.
Surrealismo: Automatismo psíquico por meio do qual alguém se propõe a exprimir o funcionamento real do pensamento. Ditado do pensamento, na ausência de controle exercido pela razão, fora de qualquer preocupação estética ou moral.
O Surrealismo assenta-se na crença da realidade superior de certas formas de associação, negligenciadas até aqui, na onipotência do sonho, no jogo desinteressado do pensamento.
(Apud Gilberto Mendonça Teles. Vanguarda europeia e Modernismo brasileiro, 1992. Adaptado.)
Tendo em vista as considerações de André Breton, assinale a alternativa cujos versos revelam influência do Surrealismo.
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(UNESP - 2016 - 1ª FASE)
A questão toma por base uma crônica de Luís Fernando Veríssimo.
A invasão
A divisão ciência/humanismo se reflete na maneira como as pessoas, hoje, encaram o computador. Resiste- -se ao computador, e a toda a cultura cibernética, como uma forma de ser fiel ao livro e à palavra impressa. Mas o computador não eliminará o papel. Ao contrário do que se pensava há alguns anos, o computador não salvará as florestas. Aumentou o uso do papel em todo o mundo, e não apenas porque a cada novidade eletrônica lançada no mercado corresponde um manual de instrução, sem falar numa embalagem de papelão e num embrulho para presente. O computador estimula as pessoas a escreverem e imprimirem o que escrevem. Como hoje qualquer um pode ser seu próprio editor, paginador e ilustrador sem largar o mouse, a tentação de passar sua obra para o papel é quase irresistível.
Desconfio que o que salvará o livro será o supérfluo, o que não tem nada a ver com conteúdo ou conveniência. Até que lancem computadores com cheiro sintetizado, nada substituirá o cheiro de papel e tinta nas suas duas categorias inimitáveis, livro novo e livro velho. E nenhuma coleção de gravações ornamentará uma sala com o calor e a dignidade de uma estante de livros. A tudo que falta ao admirável mundo da informática, da cibernética, do virtual e do instantâneo acrescente-se isso: falta lombada. No fim, o livro deverá sua sobrevida à decoração de interiores.
(O Estado de S.Paulo, 31.05.2015.)
Os termos “o uso do papel” e “um manual de instrução” (1º parágrafo) se identificam sintaticamente por exercerem nas respectivas orações a função de
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(UNICAMP - 2016 - 1ª fase)
(...) plantai batatas, ó geração de vapor e de pó de pedra, *macadamizai estradas, fazei caminhos de ferro, construí passarolas de Ícaro, para andar a qual mais depressa, estas horas contadas de uma vida toda material, maçuda e grossa como tendes feito esta que Deus nos deu tão diferente do que a que hoje vivemos. Andai, ganha-pães, andai: reduzi tudo a cifras, todas as considerações deste mundo a equações de interesse corporal, comprai, vendei, agiotai. – No fim de tudo isto, o que lucrou a espécie humana? Que há mais umas poucas dúzias de homens ricos. E eu pergunto aos economistas políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infâmia, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico?
*Macadamizar: pavimentar.
(Almeida Garrett, Viagens na minha terra. São Paulo: Ateliê Editorial, 2012, p.77.)
Formou Deus o homem, e o pôs num paraíso de delícias; tornou a formá-lo a sociedade, e o pôs num inferno de tolices.
(Almeida Garrett, Viagens na minha terra. São Paulo: Ateliê Editorial, 2012, p.190.)
Vários discursos organizam a estrutura narrativa do romance Viagens na minha terra, de Almeida Garrett. Isso permite afirmar que a visão de mundo dessa narrativa
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(UNICAMP - 2016 - 2ª fase)
No livro Veneno Remédio - o futebol e o Brasil (São Paulo: Companhia das Letras, 2008, p. 14), o músico, compositor e ensaísta José Miguel Wisnik afirma que o futebol se tornou uma espécie de “língua geral”, válida para todos, que põe “em contato as populações de todos os continentes”. Leia a seguir dois trechos em que o autor explora essa analogia:
“(...) Nada nos impede de dizer que os lances criativos mais surpreendentes não dispensam a prosa corrente do ‘arroz com feijão’ do jogo, necessário a toda partida. Ou de constatar, na literatura como no futebol, que a ‘prosa’ pode ser bela, íntegra, articulada e fluente, ou burocrática e anódina, e a ‘poesia’, imprevista, fulgurante e eficaz, ou firula retórica sem nervo e sem alvo.
(...) o futebol é o esporte que comporta múltiplos registros, sintaxes diversas, estilos diferentes e opostos, e gêneros narrativos, a ponto de parecer conter vários jogos dentro de um único jogo. A sua narratividade aberta às diferenças terá relação, muito possivelmente, com o fato de ter se tornado o esporte mais jogado no mundo, como um modelo racional e universalmente acessível que fosse guiado por uma ampla margem de diversidade interna, capaz de absorver e expressar culturas.”
a) O autor vê o futebol como formas de “prosa” e de “poesia”. Embora ambas as formas sejam consideradas necessárias, cada uma tem um lado negativo. Indique-os.
b) Apresente dois argumentos por meio dos quais o autor justifica sua afirmação de que o futebol é uma espécie de “língua geral”.
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