(Ufjf-pism 3 2017) Leia os trechos abaixo e, em seguida, responda ao que se pede:
Trecho do discurso de posse do Marechal Humberto Castelo Branco, em 1964
Defenderei e cumprirei com honra e lealdade a Constituição do Brasil, inclusive o Ato Institucional que a integra. Cumprirei e defenderei ambos com determinação, pois serei escravo das leis do país e permanecerei em vigília para que todos as observem com exação e zelo. Meu governo será o das leis, o das tradições e princípios morais e políticos que refletem a alma brasileira. O que vale dizer que será um governo firmemente voltado para o futuro, tanto é certo que um constante sentimento de progresso e aperfeiçoamento constitui a marca e também o sentido de nossa história política e social.
Disponível em: http://www.bradoretumbante.org.br/historia/generais-no-poder/as-promessas Acessado em 13/10/2016.
Trecho do discurso de posse do General Emilio Garrastazu Médici,em 1969
Homem da fronteira, creio em um mundo sem fronteira entre os homens. Sinto por dentro aquele patriotismo aceso dos fronteiriços, que estende ponte aos vizinhos, mas não aceita injúrias nem desdéns e não se dobra na afirmação do interesse nacional. Creio em um mundo sem fronteiras entre países e homens ricos e pobres. E sinto que poderemos ter um mundo sem fronteiras ideológicas, onde cada povo respeite a forma de outros povos viverem, onde os avanços científicos fiquem na mão de todo homem, na mão de todas as nações, abrindo-se à humanidade a opção de uma sociedade aberta. Fronteiriço, não sei, não vejo, não sinto, não aceito outra posição do Brasil no mundo que não seja a posição de altivez.
Disponível em: http://www.alertatotal.net/2015/12/discurso-de-posse-de-emilio-garrastazu.html Acessado em 13/10/2016
De acordo com os dois trechos é CORRETO afirmar que:
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(Fac. Albert Einstein - Medicin 2017) “(...) A economia se aqueceu e a inflação, em vez de subir, passou a cair. Teve início um surto de crescimento que, no seu apogeu, superou qualquer período anterior, e o governo começou a falar em ‘milagre econômico brasileiro’. A performance de crescimento seria indiscutível, porém o milagre tinha explicação terrena. Misturava, com a repressão aos opositores, a censura aos jornais e demais meios de comunicação, de modo a impedir a veiculação de críticas à política econômica, e acrescentava os ingredientes da pauta dessa política: subsídio governamental e diversificação das exportações, desnacionalização da economia com a entrada crescente de empresas estrangeiras no mercado, controle do reajuste de preços e fixação centralizada dos reajustes de salários. (...)
SCHWARCZ, Lilia M. e STARLING, Heloisa M. Brasil: uma biografia. São Paulo: Cia das Letras, 2015, pp. 452-453.
O texto trata da economia brasileira durante o governo Médici (1969-1974). De acordo com as autoras, o “milagre econômico” desse período pode ser explicado pela
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(UNICAMP - 2017 - 1ª FASE)
O escritor José de Alencar relata como ocorriam as reuniões do Clube da Maioridade, realizadas na casa de seu pai em 1840. Discutia-se nessas ocasiões a antecipação da maioridade do imperador D. Pedro II, então com apenas 14 anos, para que ele pudesse assumir o trono antes do tempo determinado pela Constituição. No fim da vida, José de Alencar rememora os episódios de sua infância e chega a uma surpreendente conclusão: os políticos que frequentavam sua casa na ocasião iam lá não porque estavam pensando no futuro do país, mas apenas para devorar tabletes e bombons de chocolate. Conforme o relato do escritor, os membros do Clube da Maioridade, discutindo altos assuntos na sala de sua casa, pareciam realmente gente séria e preocupada com os destinos do Brasil, até que chegava a hora do chocolate.
Para Alencar, a discussão política no Brasil se resumia a um “devorar de chocolate”, isto é, cada um defendia apenas seus interesses particulares e nada mais.
Adaptado de Daniel Pinha Silva, “O império do chocolate”, em http://www.revistadehistoria.com.br/secao/leituras/o-imperio-do-chocolate. Acessado em: 01/08/2016.
Sobre o Golpe da Maioridade e a visão de José de Alencar a esse respeito, é correto afirmar que:
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(Mackenzie - 2017) (...) no segundo ano do governo de Araújo Lima aumentaram as disputas políticas no Congresso. (...) por lá os ânimos estavam divididos. A saída veio rápida, e inesperada, a despeito de não ser de todo inusitada. O único consenso possível foi antecipar a maioridade política do menino Pedro, que na época contava apenas catorze anos. (...). Por isso preparou-se um golpe, o golpe da maioridade, e o maior ritual público que o Brasil já conheceu.
Lilia M. Schwarcz e Heloísa M. Starling. Brasil: Uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 266.
Assinale a alternativa correta que contenha o contexto em que ocorreu o golpe a que o texto se refere.
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Leia o excerto a respeito da política brasileira durante o Segundo Reinado.
Conservadores e liberais, apesar de lutarem intensamente pelo poder, representavam basicamente os mesmos interesses, ou seja, os interesses dos grandes proprietários rurais. A afirmação da época “nada mais parecido com um conservador do que um liberal no governo” tanto era verdadeira que, no início da segunda metade do século XIX, liberais e conservadores chegaram a participar do mesmo ministério. Durante quase todo o Segundo Reinado, predominou o regime parlamentarista.
Sobre a política do Segundo Reinado, assinale a alternativa correta.
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(UECE - 2017)
Esto es un secreto, no se lo cuentes a __________, por favor.
La palabra que completa correctamente la frase arriba es
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Leia atentamente o texto abaixo para responder à(s) questão(ões).
Ao vencedor, as batatas
O repórter para assuntos de ciências Marcelo Leite, numa de suas colunas de jornal, publicou matéria sob o título de “Ao vencedor, as batatas”. Essa frase sintética adquiriu fama a partir do romance Quincas Borba, de Machado de Assis, onde a certa altura se lê: “Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas” – com isso lembrando o romancista a seus leitores que, na vida, é implacável a batalha humana pelas “batatas” (ou seja: pela sobrevivência física, pelo dinheiro, pelo sucesso, pela promoção etc.). Já em seu texto, o jornalista toma as “batatas” em sentido literal, e tem informações interessantes:
“Ao vencedor as batatas... e tomates, milho, chocolate, mandiocas, abacaxis, morangos, mamões, abacates etc. A chegada dos 1conquistadores europeus às Américas, no século 15, deu início ao que cinco séculos depois se 2chamaria globalização. Os 3portugueses, com 4seus hortos e jardins de aclimação, deram a largada num 5intercâmbio vegetal que continua até hoje. 6Já se acreditou que as 7batatas fossem naturais da 8Irlanda9: esses 10tubérculos eram tão cruciais para a segurança alimentar daquele 11país no século 19 que a doença causada pelo fungo 12Phytophthora infestans arrasou plantações das quais dependiam dois quintos da população. 13A tragédia de 1845 ficou conhecida como Grande Fome... Mas por mais importante que fosse para a Irlanda e a Europa em geral, a batata não se originou por lá. A batata, ou a 14Solanum tuberosum, foi 15domesticada nos Andes, milênios antes do conquistador Francisco Pizarro.”
Durante as agruras da Segunda Guerra, muita gente 16sobreviveu em meio à fome 17valendo-se das batatas do quintal, tesouro enterrado capaz de nutrir e de salvar vidas. 18Essa importância 19transportou a batata da condição de tubérculo fundamental para símbolo das magnas recompensas. A frase de Machado de Assis 20merece ser entendida em suas várias acepções simbólicas. Para Júlio César, Napoleão Bonaparte e Hitler, as batatas seriam o poder absoluto; para os físicos Galileu, Newton e Einstein, seriam o conhecimento dos princípios que regem o universo; para os líderes revolucionários, franceses ou russos, a entrada numa nova ordem política e social; para a Revolução Industrial, a mecanização potenciada do trabalho; para Darwin, a teoria da evolução das espécies com base em sua adaptabilidade ao meio.
21Também não há artista que não tenha suas batatas no horizonte. 22Ao que tudo indica, as inscrições rupestres nas cavernas da Pré-história eram também lições para o sucesso na caça de alimentos; o mármore grego, trabalhado pelos escultores, ia atrás do equilíbrio, da simetria, das formas perfeitas, 23princípios a serem retomados e revalorizados no Renascimento e no Iluminismo. 24Os românticos tomavam o extremo de suas paixões como motivo para um viver e um morrer com os sentimentos mais exacerbados. No século XX, o cinema tomou para si a tarefa de documentar os lances da vida real ou das aventuras imaginárias como narrativas por meio de imagens. 25Também nesse mesmo século, e alcançando o nosso, 26a tecnologia e as ciências aplicadas desenvolveram-se numa progressão jamais vista: os nascidos de hoje têm como batatas o último game, a digitalização organizando uma nova concepção de tempo, 27a conectividade a distância promovendo a proximidade − às vezes, intimidade − virtual. 28Não sabemos que batatas se anunciam no horizonte imediatamente próximo.
Mas a frase de Machado de Assis 29tinha mais coisas a dizer: não falava apenas dos vitoriosos, 30que ganham e desfrutam as batatas; falava também dos vencidos, que sucumbiam na luta por elas. 31Lá estão os escravos egípcios, gregos, romanos e de todas as épocas levantando 32os grandes templos, os suntuosos monumentos, os edifícios altíssimos; o trabalho anônimo, com seu sofrimento, foi sempre a escora invisível das grandes riquezas, do luxo, do conforto. Lá foram os soldados para todas as guerras defender com a vida grandes interesses econômicos e políticos ameaçados. Vendo as multidões apressadas das metrópoles modernas, as trágicas migrações coletivas, os exilados das guerras e da fome, tem-se a certeza de que não há batatas para todos – 33ao menos enquanto houver aqueles que as querem todas para si. A infelicidade dos vencidos tem sido, ao longo da história, o 34tributo prestado a quem se farta com as batatas. Menos mal que haja ainda os que fazem crer, com seu empenho nas artes, nas ciências, no 35ativismo político afirmativo, na possibilidade de que acima de vencedores e vencidos surja a oportunidade histórica de que o homem seja capaz de moderar seus anseios para que os bens da vida humana alcancem a melhor distribuição possível.
Péricles Eugênio Tavares, inédito.
1. (Puccamp 2017) Marcelo Leite, citado no texto de Péricles Eugênio Tavares, diz que a batata foi domesticada nos Andes, milênios antes do conquistador Francisco Pizarro.
Entre as populações andinas havia uma antiga instituição, posteriormente aproveitada pelo colonizador espanhol: a mita, que
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(Udesc 2017)
Dice una linda leyenda árabe que dos amigos viajaban por el desierto y en un determinado punto 1del viaje discutieron, por lo que uno le dio una bofetada 2al otro. El otro, ofendido, sin nada que decir, escribió en la arena:
“Hoy, mi amigo me pegó una bofetada en el rostro”
Siguieron adelante y llegaron a un oasis donde resolvieron bañarse.
El que había sido abofeteado y 3lastimado comenzó a ahogarse, siendo salvado por el amigo.
Al recuperarse tomó un estilete y escribió en una piedra:
4“Hoy, mi mejor amigo me salvó la vida”
Intrigado, el amigo preguntó:
¿Por qué después que te lastimé, escribiste en la arena y ahora escribes en una piedra?
Sonriendo, el otro amigo respondió:
Cuando un gran amigo nos ofende, deberemos escribir en la arena donde el viento del olvido y el perdón se encargarán de borrarlo y apagarlo; por otro lado, cuando nos pase algo grandioso, deberemos grabarlo en la piedra de la memoria del corazón 5donde viento ninguno en todo el mundo podrá borrarlo.
Disponible en: www.enbuenasmanos.com/leyenda-de-verdadero-amigo.
Accesado en agosto 2016.
Con base en el texto, responda la(s) cuestión(es).
Marque la opción que puede sustituir a la frase “donde viento ninguno en todo el mundo podrá borrarlo” (ref. 5), sin alterar su significado en el texto.
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(UECE - 2017) Atente ao seguinte enunciado:
“Episódios mais notórios, como a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, em 1922, e a Revolução Paulista de 1924, ou um evento pouco citado nos livros de História, como a Comuna de Manaus, também ocorrido em 1924, são partes do mesmo movimento a que pertence à Coluna Prestes, que, de 1925 a 1927, percorreu cerca de pelo interior do território brasileiro combatendo as forças oligárquicas e espalhando sua ideologia”.
O enunciado acima se refere ao movimento pertencente à História republicana do Brasil conhecido como
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(PUC/PR - 2017) O mapa mostra as Treze Colônias inglesas na América do Norte, normalmente divididas entre Norte, de Massachusetts até a Pensilvânia, e sul, a partir de Maryland até a Geórgia. Colonização de iniciativa particular no século XVI, as Treze Colônias inglesas mantinham grandes diferenças entre si, sendo as principais entre o Norte e o Sul.
Dentre elas, podemos citar
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