PROPOSTA 1
Escreva um COMENTÁRIO INTERPRETATIVO CRÍTICO, para ser publicado na REVISTA GALILEU, sobre a temática a seguir. Lembre-se de que você deverá apresentá-la e interpretá-la criticamente.
"NÓS NOS PREOCUPAMOS MAIS COM NOSSOS SEMELHANTES OU COM OS ANIMAIS? "
No fim de 2013, uma pesquisa feita pelo Ibope com mais de 10 mil pessoas revelou que 80% dos internautas brasileiros têm um animal de estimação em casa. O que mais chama atenção na pesquisa é o valor gasto por mês com os animais: em média, R$ 100 por mês. Esses números provam o óbvio, isto é, os animais de estimação fazem parte da nossa vida [...]. Psicólogos da Universidade Georgia perguntaram para 573 pessoas quem elas salvariam em um cenário hipotético que dava chance de apenas um dos dois sobreviver: cão ou humano. Segundo os pesquisadores, dois fatores são levados em conta nesse momento de decisão. Primeiro: quem é a pessoa em perigo? O resultado mostrou que, se a pessoa em perigo fosse um desconhecido, ela perderia a vida para um cachorro. Segundo: quem é o cão em perigo? 40% dos entrevistados responderam que salvariam seu animal de estimação em vez de um turista estrangeiro.
(Adaptado de Fernando Bumbeers. Revista Galileu. Disponível em https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2015/04/por-que-gostamos-mais-de-pets-do-que-deoutras-pessoas.html, acesso em 26/09/2018).
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PROPOSTA 2
Redija um ARTIGO DE OPINIÃO para ser publicado no site g1.globo.com, abordando a temática:
USO DE AGROTÓXICOS: NECESSIDADE REAL OU BUSCA POR MAIS LUCRO?
Uma comissão especial de deputados aprovou, em primeira instância, o projeto que regulamenta o uso de agrotóxicos no Brasil. Pelo texto, o que hoje é agrotóxico passaria a se chamar pesticida. O controle de registros, atualmente, é feito por três órgãos: Ministério da Saúde, Ibama e Ministério da Agricultura. Pela proposta, esse processo seria unificado, apenas, sob o comando do Ministério da Agricultura. Deputados que defendem o projeto argumentam que ele vai modernizar os procedimentos. “A lei atual é de 30 anos atrás, nós temos que atualizar, não só modernizar, mas temos que atualizar, mudando algumas coisas. A agricultura precisa de modernização, a agricultura, durante esses 30 anos, evoluiu muito”, disse o relator.
(Adaptado de http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2018/06/comissao-da-camara-aprovaprojeto-que-regulamenta-uso-de-agrotoxicos.html, acesso em 26/09/2018)
Em 1962, a bióloga Rachel Carson decidiu tornar públicos seus estudos, feitos durante quatro anos e meio, sobre as sérias consequências na saúde humana do DDT (diclorodifeniltricloretano), inseticida até então muito usado. Carson mexeu num vespeiro, quando deixou no ar, pela primeira vez, a pergunta: o que vale mais? O lucro que se obtém com plantações sem pragas e cheias de substâncias tóxicas, ou a saúde das pessoas que serão impregnadas por elas?
(Adaptado de: https://g1.globo.com/natureza/blog/nova-etica-social/post/projeto-de-lei-sobreagrotoxicos-o-pl-do-veneno-poe-o-lucro-acima-da-saude-das-pessoas.ghtml, acesso em 26/09/2018)
(Imagem retirada do site: http://metanoverde.blogspot.com/2015/01/como-fazer-pararetirar-os-agrotoxicos.html, acesso em 26/09/2018)
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(UNIFESP 2019)
Texto 1
A morte continua sendo um tabu. Por isso não falamos dela. Mas quando perguntamos às pessoas se têm medo da morte, elas costumam responder que, na verdade, têm medo do sofrimento. Da dor física, claro, mas também da dor psicológica de ter que continuar vivendo em condições insuportáveis. “Sinto-me preso numa jaula”, dizia Fabiano Antoniani, um tetraplégico italiano que vivia prostrado desde que sofreu um grave acidente, em 2014, que o deixou sem visão nem mobilidade. Sabia que ainda podia viver bastante tempo, porque o organismo de um homem forte de 40 anos pode aguentar muito, mas não queria seguir assim. No final de fevereiro, Antoniani foi à Suíça – o único país, entre os seis nos quais a eutanásia (a ajuda ao suicídio) está legalizada, que admite estrangeiros. Ele mesmo, com um movimento dos lábios, acionou o mecanismo que introduziu o coquetel da morte em sua boca. A perspectiva de uma longa e penosa deterioração faz com que muitos cidadãos queiram decidir, por si sós, quando e como morrer. Nas palavras de Ramón Sampedro (tetraplégico espanhol que recorreu em vão aos tribunais para que o ajudassem a morrer), existe o direito à vida, mas não a obrigação de viver a qualquer preço. Este é o princípio no qual se baseiam os que propõem a despenalização da eutanásia. Ter acesso a uma morte medicamente assistida significaria uma extensão dos direitos civis. Romper o tabu da morte exige poder falar com naturalidade dela. A regulamentação da eutanásia precisa de uma deliberação informada, distante dos apriorismos e dos sectarismos ideológicos. Sempre haverá opositores porque consideram que as pessoas não podem dispor de sua vida pois ela só a Deus pertence. Os partidários da regulamentação lembram que o fato de que seja regulada não obriga ninguém a optar pela eutanásia.
(Milagros Pérez Oliva. “Quem decide como devemos morrer?”. http://brasil.elpais.com, 01.04.2017. Adaptado.)
Texto 2
Professor de antropologia da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Claudio Bertolli enxerga a eutanásia como uma questão de liberdade individual. Portanto, cabe ao indivíduo decidir o que fazer. Essa opinião é compartilhada por Reinaldo Ayer (coordenador do Centro de Bioética do Conselho Regional de Medicina de São Paulo): “A pessoa deve ter todos os recursos para reverter ou minimizar uma situação de doença. Mas, mesmo com tudo isso, ela pode decidir por não continuar. Neste momento, tem que ser dada a ela a possibilidade de escolha.” A juíza Mônica Silveira (autora do livro Eutanásia: humanizando a visão jurídica) fala que a liberdade ilimitada não é uma forma de proteger o cidadão: “Começa como permissão e pode se tornar obrigação. Pode haver pressão social para que idosos e doentes recorram à prática. Quando você autoriza determinado tipo de prática, não tem como dominar os efeitos de propagação.” Há seis anos trabalhando em UTIs na Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o psicólogo Adriano Facioli é a favor da prática: “Sem eutanásia as pessoas sofrem. Muitos que poderiam ocupar aquele leito morrem porque tem alguém condenado submetido a uma distanásia [morte lenta, com grande sofrimento]. O que o Estado faz é investir no sofrimento das pessoas, uma vez que não existe acesso aos cuidados paliativos nem a legalização da eutanásia.”
(“Vida ou morte: os argumentos pró e contra sobre o direito de morrer por aqueles que convivem com a iminência do fim”. https://tab.uol.com.br. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
Eutanásia: entre a liberdade de escolha e a preservação da vida
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(FUVEST - 2019) Examine a tabela.
(FISHLOW, A., Uma história de dois presidentes: a economia política da gestão da crise. STEPHAN, A. (org), Democratizando o Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra: 1988, p. 144)
Os dados da tabela referem‐se a anos transcorridos durante a Ditadura Militar no Brasil. O desempenho econômico nesse período entrelaçou‐se ao panorama político do país. Nesse sentido, é correto afirmar:
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(FUVEST - 2019)
(Décio Villares, A República (Museu Republicano, RJ, ca 1900)
Produzida no contexto da implantação da ordem republicana no Brasil, esta imagem
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(FUVEST - 2019 - 1ª FASE)
What time is it? That simple question probably is asked more
often today than ever. In our clock‐studded, cell‐phone society,
the answer is never more than a glance away, and so we can
blissfully partition our daysinto eversmaller incrementsfor ever
5 more tightly scheduled tasks, confident that we will always
know it is 7:03 P.M.
Modern scientific revelations about time, however, make
the question endlessly frustrating. If we seek a precise
knowledge of the time, the elusive infinitesimal of “now”
10 dissolves into a scattering flock of nanoseconds. Bound by the
speed of light and the velocity of nerve impulses, our
perceptions of the present sketch the world as it was an instant
ago—for all that our consciousness pretends otherwise, we can
never catch up.
15 Even in principle, perfect synchronicity escapes us. Relativity
dictates that, like a strange syrup, time flows slower on moving
trains than in the stations and faster in the mountains than in
the valleys. The time for our wristwatch or digital screen is not
exactly the same as the time for our head.
20 Our intuitions are deeply paradoxical. Time heals all
wounds, but it is also the great destroyer. Time is relative but
also relentless. There is time for every purpose under heaven,
but there is never enough.
Scientific American, October 24, 2014. Adaptado.
No texto, a pergunta “What time is it?” (L. 1), inserida no debate da ciência moderna sobre a noção de tempo,
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(UNICAMP - 2019 - 2 fase - Questão 2)
Nos últimos anos, foram desenvolvidos vários processos tecnológicos para a biodegradação dos plásticos PE (polietileno) e PET (polietilenotereftalato), amplamente utilizados na fabricação de embalagens. Em países desenvolvidos, apenas ¼ do total de PE produzido é reciclado; o restante é descartado em aterros sanitários ou queimado por combustão, resultando em enorme ônus ambiental.
a)Em um estudo inicial, verificou-se que lagartas vivas da mariposa Galleria mellonella são capazes de reduzir a massa de sacolas plásticas de PE. Posteriormente, lagartas dessa espécie foram maceradas para produzir um extrato líquido, que foi então depositado por 10 horas sobre um pedaço de PE. O gráfico abaixo mostra a massa restante por cm² de PE na ausência e na presença do extrato após 10 horas.
Por que os dados do gráfico confirmam que a redução da massa das sacolas plásticas causada pela presença das lagartas vivas não é resultado apenas da mastigação mecânica pelos insetos? Considerando que a taxa de degradação de PE definida no gráfico permanece constante, quantas horas seriam necessárias para uma quantidade suficiente de extrato degradar todo o pedaço de PE? Explique.
b) Mais recentemente, um grupo de pesquisadores descobriu uma bactéria encontrada em aterros sanitários no Japão, denominada Ideonella sakaiensis, capaz de fragmentar o PET em unidades menores, processo que depende de uma enzima específica, chamada PETase. Foi sugerido que o genoma da I. sakaiensis poderia ser utilizado para a criação de uma bactéria transgênica a ser empregada em processos industriais de reciclagem de resíduos plásticos. O que é transgenia? Para criar tal bactéria transgênica, que parte do genoma da I. sakaiensis seria essencial?
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Existem cidades no mundo cujo traçado visto de cima assemelha-se a um tabuleiro de xadrez. Considere um ciclista trafegando por uma dessas cidades, percorrendo, inicialmente, 2,0 km no sentido leste, seguindo por mais 3,0 km no sentido norte. A seguir, ele passa a se movimentar no sentido leste, percorrendo, novamente, 1,0 km e finalizando com mais 3,0 km no sentido norte. Todo esse percurso é realizado em 18 minutos, A relação percentual entre o módulo da velocidade vetorial média desenvolvida pelo ciclista e a respectiva velocidade escalar média deve ter sido mais próxima de
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Ao localizar refugiados em um local plano no deserto, o governo de um país do Oiente Médio resolve utilizar um avião para lançar alimentos e outros itens de primeira necessidade, dada a impossibilidade de outros meios de transporte chegar
rapidamente ao local. Um equipamento do avião permite ao piloto registrar o gráfico da variação da altura com o tempo de queda do pacote que contém o material de ajuda humanitária.
Observe o gráfico mostrado na Figura, e considere que em tros o pacote se desprende do avião. Para o pacote poder cair o mais próximo possível dos refugiados, é razoável afirmar que (despreze a resistência do ar e considere a aceleração
da gravidade g=10m/s²
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(UFMA 2019)
Observe os enunciados abaixo e, em seguida, marque a opção que traz as funções sintáticas dos termos destacados:
I. O homem nervoso entrou no banco.
II. O homem, nervoso, entrou no banco.
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