FUVEST 2021

Questão 65302

(UPE)

Algo nem sempre reconhecido, mas com efeitos possivelmente benéficos para toda a sociedade brasileira refere-se àquilo que alguns denominam janela de oportunidades, enquanto outros chamam de "bônus demográfico", ou "dividendo demográfico". Esses termos são corolários da transição demográfica.
(Extraído de RIGOTTI, J.R R. Transição demográfica. Educ. Real. vol. 37. nº. 2 Porto Alegre: mai/ago., 2012).

Sobre o assunto tratado no texto, assinale a alternativa CORRETA.

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Questão 65553

(UNESP - 2021 - 1ª FASE) 

Para responder às questões de 02 a 06, leia o trecho do conto-prefácio “Hipotrélico”, que integra o livro Tutameia, de João Guimarães Rosa.

          Há o hipotrélico. O termo é novo, de impesquisada origem e ainda sem definição que lhe apanhe em todas as pétalas o significado. Sabe-se, só, que vem do bom português. Para a prática, tome-se hipotrélico querendo dizer: antipodático, sengraçante imprizido; ou, talvez, vice-dito: indivíduo pedante, importuno agudo, falto de respeito para com a opinião alheia. Sob mais que, tratando-se de palavra inventada, e, como adiante se verá, embirrando o hipotrélico em não tolerar neologismos, começa ele por se negar nominalmente a própria existência.
         Somos todos, neste ponto, um tento ou cento hipotrélicos? Salvo o excepto, um neologismo contunde, confunde, quase ofende. Perspica-nos a inércia que soneja em cada canto do espírito, e que se refestela com os bons hábitos estadados. Se é que um não se assuste: saia todoo-mundo a empinar vocábulos seus, e aonde é que se vai dar com a língua tida e herdada? Assenta-nos bem à modéstia achar que o novo não valerá o velho; ajusta-se à melhor prudência relegar o progresso no passado. [...]
          Já outro, contudo, respeitável, é o caso — enfim — de “hipotrélico”, motivo e base desta fábula diversa, e que vem do bom português. O bom português, homem-debem e muitíssimo inteligente, mas que, quando ou quando, neologizava, segundo suas necessidades íntimas.
          Ora, pois, numa roda, dizia ele, de algum sicrano, terceiro, ausente:
          — E ele é muito hiputrélico...
          
Ao que, o indesejável maçante, não se contendo, emitiu o veto:
         — Olhe, meu amigo, essa palavra não existe.
          Parou o bom português, a olhá-lo, seu tanto perplexo:
         — Como?!... Ora... Pois se eu a estou a dizer?
         — É. Mas não existe.
          Aí, o bom português, ainda meio enfigadado, mas no tom já feliz de descoberta, e apontando para o outro, peremptório:
          — O senhor também é hiputrélico...
          E ficou havendo.

(Tutameia, 1979)

 

“Aí, o bom português, ainda meio enfigadado, mas no tom já feliz de descoberta, e apontando para o outro, peremptório: — O senhor também é hiputrélico...” (11.° e 12.° parágrafos)

Considerando o contexto, o termo sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido do texto, por: 

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Questão 65554

(UNESP - 2021 - 1ª FASE) 

Para responder às questões de 02 a 06, leia o trecho do conto-prefácio “Hipotrélico”, que integra o livro Tutameia, de João Guimarães Rosa.

          Há o hipotrélico. O termo é novo, de impesquisada origem e ainda sem definição que lhe apanhe em todas as pétalas o significado. Sabe-se, só, que vem do bom português. Para a prática, tome-se hipotrélico querendo dizer: antipodático, sengraçante imprizido; ou, talvez, vice-dito: indivíduo pedante, importuno agudo, falto de respeito para com a opinião alheia. Sob mais que, tratando-se de palavra inventada, e, como adiante se verá, embirrando o hipotrélico em não tolerar neologismos, começa ele por se negar nominalmente a própria existência.
         Somos todos, neste ponto, um tento ou cento hipotrélicos? Salvo o excepto, um neologismo contunde, confunde, quase ofende. Perspica-nos a inércia que soneja em cada canto do espírito, e que se refestela com os bons hábitos estadados. Se é que um não se assuste: saia todoo-mundo a empinar vocábulos seus, e aonde é que se vai dar com a língua tida e herdada? Assenta-nos bem à modéstia achar que o novo não valerá o velho; ajusta-se à melhor prudência relegar o progresso no passado. [...]
          Já outro, contudo, respeitável, é o caso — enfim — de “hipotrélico”, motivo e base desta fábula diversa, e que vem do bom português. O bom português, homem-debem e muitíssimo inteligente, mas que, quando ou quando, neologizava, segundo suas necessidades íntimas.
          Ora, pois, numa roda, dizia ele, de algum sicrano, terceiro, ausente:
          — E ele é muito hiputrélico...
          
Ao que, o indesejável maçante, não se contendo, emitiu o veto:
         — Olhe, meu amigo, essa palavra não existe.
          Parou o bom português, a olhá-lo, seu tanto perplexo:
         — Como?!... Ora... Pois se eu a estou a dizer?
         — É. Mas não existe.
          Aí, o bom português, ainda meio enfigadado, mas no tom já feliz de descoberta, e apontando para o outro, peremptório:
          — O senhor também é hiputrélico...
          E ficou havendo.

(Tutameia, 1979)

 

O efeito cômico do texto deriva, sobretudo, da ambiguidade da expressão

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Questão 65612

(VUNESP - 2021) A primeira Constituição republicana, promulgada em fevereiro de 1891, inspirou-se no modelo norte-americano […].

(Boris Fausto, História concisa do Brasil, p. 141)

Esta Constituição

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Questão 65617

(FGV - 2021) Joseph Goebbels, ministro da propaganda do Terceiro Reich, centralizava e coordenava as atividades de sustentação e imposição do nacional-socialismo. Ele afirmou: “As notícias são uma arma da guerra. O seu objetivo é o de vencer a guerra, não o de informar”.

O pôster a seguir, de 1936, é um exemplo dessas atividades

A partir da imagem, analise as afirmativas a seguir sobre a relação entre o Nazismo e os meios de comunicação de massa.

I. O pôster retrata uma Alemanha unida em torno dos valores propagados pelo reich, com vistas ao domínio das massas em um contexto de guerra expansionista.

II. O pôster promove a figura de Hitler como condutor infalível da nação alemã, contribuindo para o culto à personalidade do líder, próprio de regimes totalitários.

III. O pôster mostra uma multidão ao redor de um aparelho de rádio de tamanho desproporcional, enfatizando o apelo às massas e a grande audiência obtida pelas transmissões nazistas.

Está correto o que se afirma em

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Questão 65737

(VUNESP - 2021) No dia 12 [de dezembro de 1968], o pedido chegou ao plenário, e a votação se estendeu por horas. Finalmente, confrontando os militares, a Câmara dos Deputados rejeitou o pedido de suspensão das imunidades parlamentares de Márcio Moreira Alves por 216 votos contra 141 e 12 abstenções. Celebrando o resultado, os parlamentares cantaram o Hino Nacional. No dia seguinte, o Conselho de Segurança Nacional aprovou o Ato Institucional n. 5, tornando perenes os poderes discricionários que atribuía ao presidente da República.

(Carlos Fico, História do Brasil contemporâneo: da morte de Vargas aos dias atuais, p. 66)

O Ato Institucional, aprovado em dezembro de 1968, permitia ao presidente da República

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Questão 65958

(UNESP - 2021 - 1ª FASE) 

Para responder às questões de 02 a 06, leia o trecho do conto-prefácio “Hipotrélico”, que integra o livro Tutameia, de João Guimarães Rosa.

          Há o hipotrélico. O termo é novo, de impesquisada origem e ainda sem definição que lhe apanhe em todas as pétalas o significado. Sabe-se, só, que vem do bom português. Para a prática, tome-se hipotrélico querendo dizer: antipodático, sengraçante imprizido; ou, talvez, vice-dito: indivíduo pedante, importuno agudo, falto de respeito para com a opinião alheia. Sob mais que, tratando-se de palavra inventada, e, como adiante se verá, embirrando o hipotrélico em não tolerar neologismos, começa ele por se negar nominalmente a própria existência.
         Somos todos, neste ponto, um tento ou cento hipotrélicos? Salvo o excepto, um neologismo contunde, confunde, quase ofende. Perspica-nos a inércia que soneja em cada canto do espírito, e que se refestela com os bons hábitos estadados. Se é que um não se assuste: saia todoo-mundo a empinar vocábulos seus, e aonde é que se vai dar com a língua tida e herdada? Assenta-nos bem à modéstia achar que o novo não valerá o velho; ajusta-se à melhor prudência relegar o progresso no passado. [...]
          Já outro, contudo, respeitável, é o caso — enfim — de “hipotrélico”, motivo e base desta fábula diversa, e que vem do bom português. O bom português, homem-debem e muitíssimo inteligente, mas que, quando ou quando, neologizava, segundo suas necessidades íntimas.
          Ora, pois, numa roda, dizia ele, de algum sicrano, terceiro, ausente:
          — E ele é muito hiputrélico...
          
Ao que, o indesejável maçante, não se contendo, emitiu o veto:
         — Olhe, meu amigo, essa palavra não existe.
          Parou o bom português, a olhá-lo, seu tanto perplexo:
         — Como?!... Ora... Pois se eu a estou a dizer?
         — É. Mas não existe.
          Aí, o bom português, ainda meio enfigadado, mas no tom já feliz de descoberta, e apontando para o outro, peremptório:
          — O senhor também é hiputrélico...
          E ficou havendo.

(Tutameia, 1979.)

 

De acordo com o narrador, o hipotrélico revela, em relação à prática do neologismo, uma postura

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Questão 65959

(UNESP - 2021 - 1ª FASE) 

Para responder às questões de 02 a 06, leia o trecho do conto-prefácio “Hipotrélico”, que integra o livro Tutameia, de João Guimarães Rosa.

          Há o hipotrélico. O termo é novo, de impesquisada origem e ainda sem definição que lhe apanhe em todas as pétalas o significado. Sabe-se, só, que vem do bom português. Para a prática, tome-se hipotrélico querendo dizer: antipodático, sengraçante imprizido; ou, talvez, vice-dito: indivíduo pedante, importuno agudo, falto de respeito para com a opinião alheia. Sob mais que, tratando-se de palavra inventada, e, como adiante se verá, embirrando o hipotrélico em não tolerar neologismos, começa ele por se negar nominalmente a própria existência.
         Somos todos, neste ponto, um tento ou cento hipotrélicos? Salvo o excepto, um neologismo contunde, confunde, quase ofende. Perspica-nos a inércia que soneja em cada canto do espírito, e que se refestela com os bons hábitos estadados. Se é que um não se assuste: saia todoo-mundo a empinar vocábulos seus, e aonde é que se vai dar com a língua tida e herdada? Assenta-nos bem à modéstia achar que o novo não valerá o velho; ajusta-se à melhor prudência relegar o progresso no passado. [...]
          Já outro, contudo, respeitável, é o caso — enfim — de “hipotrélico”, motivo e base desta fábula diversa, e que vem do bom português. O bom português, homem-debem e muitíssimo inteligente, mas que, quando ou quando, neologizava, segundo suas necessidades íntimas.
          Ora, pois, numa roda, dizia ele, de algum sicrano, terceiro, ausente:
          — E ele é muito hiputrélico...
          
Ao que, o indesejável maçante, não se contendo, emitiu o veto:
         — Olhe, meu amigo, essa palavra não existe.
          Parou o bom português, a olhá-lo, seu tanto perplexo:
         — Como?!... Ora... Pois se eu a estou a dizer?
         — É. Mas não existe.
          Aí, o bom português, ainda meio enfigadado, mas no tom já feliz de descoberta, e apontando para o outro, peremptório:
          — O senhor também é hiputrélico...
          E ficou havendo.

(Tutameia, 1979)

 

Considerando que “sonejar” constitui um neologismo formado pelo radical “sono” e pelo sufixo “-ejar”, que exprime aspecto frequentativo, “a inércia que soneja em cada canto do espírito” (2o parágrafo) contribui, segundo o narrador, para

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Questão 65961

(UNESP - 2021 - 1ª FASE) 

Para responder a questão, leia o trecho do conto-prefácio “Hipotrélico”, que integra o livro Tutameia, de João Guimarães Rosa.

Há o hipotrélico. O termo é novo, de impesquisada origem e ainda sem definição que lhe apanhe em todas as pétalas o significado. Sabe-se, só, que vem do bom português. Para a prática, tome-se hipotrélico querendo dizer: antipodático, sengraçante imprizido; ou, talvez, vice-dito: indivíduo pedante, importuno agudo, falto de respeito para com a opinião alheia. Sob mais que, tratando-se de palavra inventada, e, como adiante se verá, embirrando o hipotrélico em não tolerar neologismos, começa ele por se negar nominalmente a própria existência.

Somos todos, neste ponto, um tento ou cento hipotrélicos? Salvo o excepto, um neologismo contunde, confunde, quase ofende. Perspica-nos a inércia que soneja em cada canto do espírito, e que se refestela com os bons hábitos estadados. Se é que um não se assuste: saia todoo-mundo a empinar vocábulos seus, e aonde é que se vai dar com a língua tida e herdada? Assenta-nos bem à modéstia achar que o novo não valerá o velho; ajusta-se à melhor prudência relegar o progresso no passado. [...]

Já outro, contudo, respeitável, é o caso — enfim — de “hipotrélico”, motivo e base desta fábula diversa, e que vem do bom português. O bom português, homem-debem e muitíssimo inteligente, mas que, quando ou quando, neologizava, segundo suas necessidades íntimas.

Ora, pois, numa roda, dizia ele, de algum sicrano, terceiro, ausente:

— E ele é muito hiputrélico...
Ao que, o indesejável maçante, não se contendo, emitiu o veto:
— Olhe, meu amigo, essa palavra não existe.
Parou o bom português, a olhá-lo, seu tanto perplexo:
— Como?!... Ora... Pois se eu a estou a dizer?
— É. Mas não existe.

Aí, o bom português, ainda meio enfigadado, mas no tom já feliz de descoberta, e apontando para o outro, peremptório:

— O senhor também é hiputrélico...

E ficou havendo.

(Tutameia, 1979)

Retoma um termo mencionado anteriormente no texto a palavra sublinhada em:

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Questão 65970

(UNESP - 2021 - 1 FASE)

Futurismo.

O Manifesto Futurista, de autoria do poeta italiano Filippo Tommaso Marinetti (1876-1944), foi publicado em Paris em 1909. Nesse manifesto, Marinetti declara a raiz italiana da nova estética: “queremos libertar esse país (a Itália) de sua fétida gangrena de professores, arqueólogos, cicerones e antiquários”. Falando da Itália para o mundo, o Futurismo coloca-se contra o “passadismo” burguês e o tradicionalismo cultural. A  exaltação da máquina e da “beleza da velocidade”, associada ao elogio da técnica e da ciência, torna-se emblemática da nova atitude estética e política.

(https://enciclopedia.itaucultural.org.br. Adaptado.)

 

Verifica-se a influência dessa vanguarda artística nos seguintes versos do poeta português Fernando Pessoa:

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