FUVEST 2022

Questão 67912

(UNESP - 2022 - 1ª fase - DIA 1)

Examine o esquema.

(Paulo M. Leal de Menezes. Roteiro de cartografia, 2013. Adaptado.)

As relações apresentadas no esquema fazem referência à

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Questão 67913

(UNESP - 2022 - 1ª fase - DIA 1)

[...] as irmandades de negros eram espaços permitidos dentro da legalidade, nos quais o escravo podia manifestar- -se fora de suas relações de trabalho. [...] Em certo sentido, era através da religião católica que o escravo encontrava algum lenitivo para sua situação. Tudo indica que a permissão para a criação das irmandades de negros tenha sido dada com o intuito de obter melhores resultados na cristianização dos escravos

[...]. Paradoxalmente, os negros utilizaram as irmandades para resguardar valores culturais, em especial suas crenças religiosas. [...] Tudo leva a crer que, a partir da realidade vivida naquela época, bem como considerando as dificuldades, o negro recriou e reinterpretou a cultura dominante, adequando-a à sua maneira de ser

(Ana Lúcia Valente. “As irmandades de negros: resistência e repressão”. In: Horizonte, v. 9, no 21, 2011.)

Segundo o excerto, as irmandades religiosas de negros, no Brasil colonial, eram

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Questão 67914

(UNESP - 2022 - 1ª fase - DIA 1) O quadrado PADU tem lado de medida 2 cm. A partir de M, que é ponto médio de overline{DA} , forma-se um novo quadrado, MENU, como mostra a figura.

Nessa figura, a área do pentágono não convexo UNESP é igual a

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Questão 67915

(UNESP - 2022 - 1ª fase - DIA 1) 

Um objeto linear AB é colocado perpendicularmente ao eixo principal de um espelho esférico convexo, a uma distância d do vértice desse espelho. A figura mostra um raio de luz (R) proveniente da extremidade A do objeto e a imagem A’ desse ponto.

Considerando as dimensões indicadas na figura, a distância d é igual a:

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Questão 67916

(UNESP - 2022 - 1ª fase - DIA 1)

Texto 1

Com que frequência você utiliza os seguintes meios como fonte de informação?

(“Redes sociais, notícias falsas e privacidade de dados na internet”. www12.senado.leg.br, novembro de 2019. Adaptado.)

Texto 2

O WhatsApp, aplicativo de mensagens por celular extremamente disseminado no Brasil, é visto como uma das redes mais propícias para a difusão de notícias falsas. Como é um aplicativo de mensagens privadas e não tem caráter público, é difícil rastrear as fake news espalhadas ali e avaliar seu alcance, o que preocupa pesquisadores.

(Juliana Gragnani. “Pesquisa inédita identifica grupos de família como principal vetor de notícias falsas no WhatsApp”. www.bbc.com, 20.04.2018. Adaptado.)

A leitura dos textos permite considerações filosóficas sobre a

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Questão 67917

(UNESP - 2022 - 1ª fase - DIA 1) Os povos que viviam nas terras conquistadas pelos portugueses na América

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Questão 67918

(UNESP - 2022 - 1ª fase - DIA 1)

TEXTO 1

É com Descartes que a oposição homem-natureza se tornará mais completa, constituindo-se no centro do pensamento moderno e contemporâneo. O homem, instrumentalizado pelo método científico, pode penetrar os mistérios da natureza e, assim, tornar-se “senhor e possuidor da natureza”.

(Carlos W. P. Gonçalves. Os (des)caminhos do meio ambiente, 1989. Adaptado.)

TEXTO 2

Quando a gente quis criar uma reserva da biosfera em uma região do Brasil, foi preciso justificar para a Unesco [Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura] por que era importante que o planeta não fosse devorado pela mineração. Para essa instituição, é como se bastasse manter apenas alguns lugares como amostra grátis da Terra.

(Ailton Krenak. Ideias para adiar o fim do mundo, 2019.)

Ailton Krenak constata os princípios da filosofia cartesiana ao reconhecer que

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Questão 67919

(UNESP - 2022 - 1ª fase - DIA 1)

Leia a crônica “Almas penadas”, de Olavo Bilac, publicada originalmente em 1902

Outro fantasma?... é verdade: outro fantasma. Já tardava. O Rio de Janeiro não pode passar muito tempo sem o seu lobisomem. Parece que tudo aqui concorre para nos impelir ao amor do sobrenatural [...]. Agora, já se não adormecem as crianças com histórias de fadas e de almas do outro mundo. Mas, ainda há menos de cinquenta anos, este era um povo de beatos [...]. [...] Os tempos melhoraram, mas guardam ainda um pouco dessa primitiva credulidade. Inventar um fantasma é ainda um magnífico recurso para quem quer levar a bom termo qualquer grossa patifaria. As almas simples vão propagando o terror, e, sob a capa e a salvaguarda desse temor, os patifes vão rejubilando.

O novo espectro que nos aparece é o de Catumbi. Começou a surgir vagamente, sem espalhafato, pelo pacato bairro — como um fantasma de grande e louvável modéstia. E tão esbatido1 passava o seu vulto na treva, tão sutilmente deslizava ao longo das casas adormecidas — que as primeiras pessoas que o viram não puderam em consciência dizer se era duende macho ou duende fêmea. [...] O fantasma não falava — naturalmente por saber de longa data que pela boca é que morrem os peixes e os fantasmas... Também, ninguém lhe falava — não por experiência, mas por medo. Porque, enfim, pode um homem ter nascido num século de luzes e de descrenças, e ter mamado o leite do liberalismo
nos estafados seios da Revolução Francesa, e não acreditar nem em Deus nem no Diabo — e, apesar disso, sentir a voz presa na garganta, quando encontra na rua, a desoras2, uma avantesma3...

Assim, um profundo mistério cercava a existência do lobisomem de Catumbi — quando começaram de aparecer vestígios assinalados de sua passagem, não já pelas ruas, mas pelo interior das casas. Não vades agora crer que se tenham sumido, por exemplo, as hóstias consagradas da igreja de Catumbi, ou que os empregados do cemitério de S. Francisco de Paula tenham achado alguma sepultura vazia, ou que algum circunspecto pai de família, certa manhã, ao despertar, tenha dado pela falta... da própria alma. Nada disso. Os fenômenos eram outros. Desta casa sumiram-se as arandelas, daquela outra as galinhas, daquela outra as joias... E a polícia, finalmente, adquiriu a convicção de que o lobisomem, para perpétua e suprema vergonha de toda a sua classe, andava acumulando novos pecados sobre os pecados antigos, e dando-se à prática de excessos menos merecedores de exorcismos que de cadeia.

Dizem as folhas4 que a polícia, competentemente munida de bentinhos5 e de revólveres, de amuletos e de sabres, assaltou anteontem o reduto do fantasma. Um jornal, dando conta da diligência, disse que o delegado achou dentro da casa sinistra — um velho pardieiro6 que fica no topo de uma ladeira íngreme — alguns objetos singulares que pareciam instrumentos “pertencentes a gatunos”. E acrescentou: “alguns morcegos esvoaçavam espavoridos, tentando apagar as velas acesas que os sitiantes7 empunhavam”.

Esta nota de morcegos deve ser um chique romântico do noticiarista. No fundo da alma de todo o repórter há sempre um poeta... Vamos lá! nestes tempos, que correm, já nem há morcegos. Esses feios quirópteros, esses medonhos ratos alados, companheiros clássicos do terror noturno, já não aparecem pelo bairro civilizado de Catumbi. Os animais, que esvoaçavam espavoridos, eram sem dúvida os frangões roubados aos quintais das casas... Ai dos fantasmas! e mal dos lobisomens! o seu tempo passou.

(Olavo Bilac. Melhores crônicas, 2005.)

esbatido: de tom pálido.
a desoras: muito tarde.
avantesma: alma do outro mundo, fantasma, espectro.
folha: periódico diário, jornal.
5 bentinho: objeto de devoção contendo orações escritas.
pardieiro: prédio velho ou arruinado.
7 sitiante: policial.

Em “Vamos lá! nestes tempos, que correm, já nem há morcegos” (5º parágrafo), o termo sublinhado está empregado na mesma acepção do termo sublinhado em

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Questão 67920

(UNESP - 2022 - 1ª fase - DIA 1)

Para obtenção de plantas transgênicas em laboratório, um dos vetores utilizados é um plasmídeo, chamado Ti, presente na bactéria do solo Agrobacterium tumefaciens. Os pesquisadores inserem nesse plasmídeo um segmento de DNA de uma espécie que tem o gene de interesse (DNA exógeno), e utilizam esse plasmídeo como vetor para inserir o gene de interesse no genoma da espécie vegetal que se deseja modificar. Esse processo, de forma simplificada, está representado a seguir.

Na figura, as etapas em que ocorrem a indução da diferenciação celular, a aplicação das enzimas de restrição e a recombinação entre o gene de interesse e o DNA vegetal estão indicadas, respectivamente, pelos números

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Questão 67921

(UNESP - 2022 - 1ª fase - DIA 1) Na figura, PQ representa o eixo dos pedais de uma bicicleta. A altura do ponto Q ao chão, em centímetros, é h=20+10cos(πt), em que t é o tempo, em segundos, contado a partir do momento que o ponto Q está no ponto mais distante do chão.

O comprimento do eixo PQ é de

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