Questão 13753

(Fatec 2011) “O tipo de colonização mercantilista e exploradora deixou marcas profundas nas sociedades latino-americanas. Algumas dessas marcas permanecem até hoje. Como exemplo, podemos mencionar a utilização dos melhores solos agrícolas para o cultivo de gêneros de exportação, ficando os piores para a produção dos alimentos consumidos pelos próprios habitantes. Ou ainda a concentração da população predominantemente perto do litoral e dos portos que davam acesso às metrópoles e que, hoje, dão acesso aos mercados estrangeiros.”

(VESENTINI, José W. & VLACH, Vânia. Geografia crítica, 7ª série. 3ª ed. São Paulo: Ática, 2007, p. 76. Adaptado.)


Outra dessas marcas sociais características da colonização de exploração nos países latinoamericanos é

A

a independência tecnológica dos países latino-americanos.

B

a enorme concentração de terras em territórios e em reservas indígenas.

C

as elevadas taxas de natalidade causadas pela seca nas regiões desérticas.

D

a grande desigualdade social e econômica entre as várias regiões nacionais.

E

o imperialismo norte-americano exercido sobre suas colonias latino-americanas.

Gabarito:

a grande desigualdade social e econômica entre as várias regiões nacionais.



Resolução:

a) Incorreta, pois, os países latino-americanos são dependentes dos países desenvolvidos para adquirirem tecnologias de ponta.

b) Incorreta, pois, nas reservas indígenas quem concentra as terras são os índios, mesmo esses podendo ser invadidos e perderem parcelas de seu território.

c) Incorreta, pois, as altas taxas de natalidade, que já estão revertendo, não possuem relação com o clima de uma região.

d) Correta, pois, a grande desigualdade socioeconômica, local e regional, possui muitas causas no modelo colonialista que dominou a América Latina por alguns séculos.

e) Incorreta, pois, os Estados Unidos, Canadá e México, norte-americanos, não possuem colônias na América Latina.



Questão 1809

(FATEC)

Identifique a frase em que a função predominante da linguagem é a REFERENCIAL:

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Questão 1835

(FATEC-2006)

 

Na ciência e na tecnologia o progresso é real, mas só faz aumentar o conhecimento e o poder do homem, e esse poder pode ser usado tanto para os mais benignos objetivos quanto para os mais desastrosos.

Quando o conceito de progresso é aplicado à ética e à política, ele é uma ilusão perigosa. Veja-se, por exemplo, o caso dos gregos e dos romanos antigos. É claro que eles acreditavam no desenvolvimento de novas ferramentas.

Mas eles não transferiam essa noção de progresso técnico para a ética ou a política. É óbvio, também, que eles acreditavam no bem e no mal, que as sociedades podiam ser melhores ou piores, e que a prosperidade é preferível à fome e à pobreza. No entanto, para gregos e romanos, os jogos da ética e da política estavam sujeitos a avanços e retrocessos. Ou seja, a história humana era cíclica, com diferentes períodos se alternando, como ocorre na natureza.

A ciência, no geral, chega mais perto da verdade do mundo que outros sistemas de crença, e nós temos testemunhado seu sucesso pragmático em aumentar o poder humano. Mas, do ponto de vista ético, o conhecimento é neutro, desprovido de valor - pode tanto nos levar a realizações maravilhosas quanto atender a propósitos terríveis. (John Gray, em Veja, 23 de novembro de 2005.)


Assinale a alternativa em que os trechos do texto, reescritos, apresentam pontuação, concordância e colocação de pronomes de acordo com a norma culta

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Questão 1836

(FATEC-2006) 

Os bem vizinhos de Naziazeno Barbosa assistem ao “pega” com o leiteiro. Por detrás das cercas, mudos, com a mulher e um que outro filho espantado já de pé àquela hora, ouvem.

Todos aqueles quintais conhecidos têm o mesmo silêncio. Noutras ocasiões, quando era apenas a “briga” com a mulher, esta, como um último desaforo de vítima, dizialhe: “Olha, que os vizinhos estão ouvindo”. Depois, à hora da saída, eram aquelas caras curiosas à janela. com os olhos fitos nele, enquanto ele cumprimentava. O leiteiro diz-lhe aquelas coisas, despenca-se pela escadinha que vai do portão até à rua, toma as rédeas do burro e sai a galope, fustigando o animal, furioso, sem olhar para nada. Naziazeno ainda fica um instante ali sozinho. (A mulher havia entrado.) Um ou outro olhar de criança fuzila através das frestas das cercas.

As sombras têm uma frescura que cheira a ervas úmidas. A luz é doirada e anda ainda por longe, na copa das árvores, no meio da estrada avermelhada. Naziazeno encaminha-se então para dentro de casa. Vai até ao quarto. A mulher ouve-lhe os passos, o barulho de abrir e fechar um que outro móvel. Por fim, ele aparece no pequeno comedouro, o chapéu na mão. Senta-se à mesa, esperando

. Ela lhe traz o alimento. – Ele não aceita mais desculpas... Naziazeno não fala. A mulher havia-se sentado defronte dele, enquanto ele toma o café. – Vai nos deixar ainda sem leite... Ele engole o café, nervoso, com os dedos ossudos e cabeçudos quebrando o pão em pedaços miudinhos, sem olhar a mulher. – É o que tu pensas. Temores... Cortar um fornecimento não é coisa fácil. – Porque tu não viste então o jeito dele quando te declarou: “Lhe dou mais um dia!”

 

(Dyonélio Machado, Os ratos.)

Leia o trecho: A mulher havia-se sentado defronte dele, enquanto ele toma o café. – Vai nos deixar ainda sem leite...

Assinale a alternativa que substitui o discurso direto pelo discurso indireto, sem que ocorram infrações da norma culta. 

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Questão 2093

(FATEC)

"Ela insistiu:
- Me dá esse papel aí."

Na transposição da fala da personagem para o discurso indireto, a alternativa correta é:

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