(Ufrrj 2005) Leia o texto que menciona a ação do Estado na economia.
Os argumentos favoráveis à reforma do Estado podem ser resumidos nos seguintes termos: com a crescente globalização da produção, da circulação de mercadorias, dos padrões de consumo e do sistema financeiro, alega-se que o desenvolvimento socioeconômico não pode mais ser pensado a partir da dimensão nacional, menos ainda a partir de uma estrutura burocrática estatal.
OLIVA, J.; GIANSANTI, R. "Temas da Geografia do Brasil". São Paulo: Atual, 1999. p. 55.
A partir da argumentação apresentada no texto, o desenvolvimento socioeconômico deve ser estruturado em função do
mercado e da integração econômica mundial.
interesse social e da economia local.
poder econômico local e do consumo nacional.
interesse estatal e das preocupações sociais.
interesse do capital e do governo nacional.
Gabarito:
mercado e da integração econômica mundial.
a) Correta, pois, com o mundo globalizado para o desenvolvimento socioeconômico ocorrer de forma global é necessário que os países façam acordos para que o mercado mundial se integre e desenvolva cada vez mais.
b) Incorreta, pois, a economia local não mais possui tanto poder sobre o desenvolvimento socioeconômico, já que esse atingiu o nível global com a globalização.
c) Incorreta, pois, o poder econômico local e o consumo nacional não englobam o contexto mundial, ao qual o contexto se refere, devido ao nível de globalização de nosso planeta.
d) Incorreta, pois, o interesse estatal não pode mais ditar tal desenvolvimento, já que o mercado mundial possui mais poder que um país sozinho.
e) Incorreta, pois, o governo nacional não possui mais poder, sozinho, de ditar todo o interesse de capital e o mercado, que ditam o desenvolvimento socioeconômico em nosso planeta.
(UFRRJ - 2004)
Vivemos numa cultura marcada pelo individualismo afetivo e prático. Vivemos sob um sistema socioeconômico globalizado que prioriza o lucro e a produtividade em prejuízo das pessoas.
As consequências são sentidas por todos nós, e mais duramente pelos pobres.
A lógica do mercado decreta friamente que eles são um estorvo, não deveriam ter filhos e melhor seria se simplesmente não existissem. Seus rostos famintos nos incomodam, seus filhos miseráveis nos revoltam.
MIRANDA, Mário de F. "Promover a vida". In: O GLOBO. 12 de dezembro de 2002. p. 6.
Leia com atenção o trecho abaixo.
"Os governantes passaram a dizer que a culpa não era deles, era da taxa de juros, de alguma crise no exterior, da falta de investimentos externos, das dívidas financeiras, ou qualquer outra circunstância administrativa, porque não sentiam a obrigação de cuidar do povo."
BUARQUE, Cristovam. "O tamanho do coração". In: O GLOBO. 16 de dezembro de 2002. p. 7.
Agora, relendo o texto, indique nele a palavra ou expressão que sintetize o trecho lido acima.
(Ufrrj 2001)
"CIÚME, COMO LIDAR COM ESSE VENENO"
Marido apaixonado desconfia que a mulher, linda, o trai com um amigo. A mulher é honesta, o amigo é sincero, mas o marido só enxerga à sua volta indícios da traição inexistente. Por fim, transtornado, mata a mulher e se mata. A tragédia, no seu cruel desenrolar, é velha como o mundo. Assim foi descrita magistralmente por William Shakespeare, no século XVII, no texto em que Otelo, o general mouro, mata a doce Desdêmona.
Antes dele e depois dele, homens e mulheres mataram (e matam) pelo mesmo motivo: o ciúme, um sentimento insano, paranoico, doente, insuportável para quem sente e doído, perigoso, para quem é alvo dele. A morte é uma atitude extrema, mas as tragédias clássicas acabam sendo a melhor tradução para a força destruidora e devastadora desse sentimento. A realidade, o verniz civilizatório ou, simplesmente, a sobrevivência do bom senso mesmo que o cotovelo doa colocam freios em boa parte das pessoas que dele sofrem - por isso, e só por isso, as ruas não estão coalhadas de corpos adúlteros ou apaixonados desprezados." (...)
(VEJA: 14/06/2000)
O comentário sobre o ciúme chama a atenção do leitor para
(UFRJ - 2004)
Saímos à varanda, dali à chácara, e foi então que notei uma circunstância. Eugênia coxeava um pouco, tão pouco, que eu cheguei a perguntar-lhe se machucara o pé. A mãe calou-se; e a filha respondeu sem titubear:
- Não, senhor, sou coxa de nascença.
O pior é que era coxa. Uns olhos tão lúcidos, uma boca tão fresca, uma compostura tão senhoril; e coxa! Esse contraste faria suspeitar que a natureza é às vezes um imenso escárnio. Por que bonita, se coxa? Por que coxa, se bonita?
Essa voz saía de mim mesmo, e tinha duas origens: a piedade, que me desarmava ante a candura da pequena, e o terror de vir a amar deveras, e desposá-la. Uma mulher coxa!
Foi na varanda, na tarde de uma segunda-feira, ao anunciar-lhe que na seguinte manhã partiria:
- Adeus, suspirou ela, faz bem em fugir ao ridículo de casar comigo.
Ia dizer-lhe que não; ela retirou-se lentamente, engolindo as lágrimas. Alcancei-a a poucos passos, e jurei-lhe por todos os santos do céu que eu era obrigado a partir, mas que não deixava de lhe querer muito; tudo hipérboles frias, que ela escutou sem dizer nada.
Adap. de: ASSIS, M. de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ática, 1991, 17ª ed., p. 53-55.
"Eugênia coxeava um pouco, tão pouco, que eu cheguei a perguntar-lhe se MACHUCARA o pé."
A forma verbal destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, pela forma composta
Ver questão
(Ufrrj 1999) Na figura a seguir observa-se um circuito elétrico com dois geradores (E1 e E2) e alguns resistores.
Utilizando a 1a lei de Kircchoff ou lei dos nós, pode-se afirmar que
Ver questão