(Fatec 2015) O Japão é um dos países mais industrializados do mundo. Esse país passou por momentos de abertura e fechamento de suas fronteiras, chegando a ficar quase 200 anos isolado. Quando reabriu os portos, no século XIX, teve início o seu processo de industrialização, que contou com importantes investimentos estatais em educação, preparando mão de obra barata e disciplinada. Os investimentos também ocorreram no setor de infraestrutura, principalmente em portos e vias de circulação. Outro fator do processo de industrialização do Japão foram os zaibatsu, que tinham grande influência sobre o governo e obtinham diversas vantagens.
Sobre os zaibatsu, podemos afirmar corretamente que eram
Tigres Asiáticos que alavancaram a industrialização do Japão no pós Primeira Guerra Mundial até a década de 1970, quando migraram para a Coreia do Sul, Taiwan, Cingapura e Hong Kong.
empresas europeias de grande porte que, para conseguir maiores lucros, dominaram o processo de industrialização do Japão, desde a assinatura do Tratado de Kanagawa até a década de 1960.
grupos industriais e financeiros que se organizaram como conglomerados, atingindo grande tamanho e poder na economia japonesa entre a Era Meiji (1868-1912) e o final da Segunda Guerra Mundial.
pequenos industriais que foram favorecidos com a instituição da “lei das indústrias”, durante o governo do Conselho Supremo das Potências Aliadas, comandado pelo general Douglas MacArthur, que durou até 1952.
membros do partido nacionalista japonês que incentivaram o desenvolvimento endógeno da economia ao assinar, no fim do século XIX, a emenda Sakoku, que proibia a instalação de empresas estrangeiras no país.
Gabarito:
grupos industriais e financeiros que se organizaram como conglomerados, atingindo grande tamanho e poder na economia japonesa entre a Era Meiji (1868-1912) e o final da Segunda Guerra Mundial.
Os zaibatsus eram grupos industriais e financeiros que surgiram de pequenas organizações familiares e cresceram na esteira das transformações estruturais promovidas a partir da Era Meiji.
Resposta: C
(FATEC)
Identifique a frase em que a função predominante da linguagem é a REFERENCIAL:
Ver questão
(FATEC-2006)
Na ciência e na tecnologia o progresso é real, mas só faz aumentar o conhecimento e o poder do homem, e esse poder pode ser usado tanto para os mais benignos objetivos quanto para os mais desastrosos.
Quando o conceito de progresso é aplicado à ética e à política, ele é uma ilusão perigosa. Veja-se, por exemplo, o caso dos gregos e dos romanos antigos. É claro que eles acreditavam no desenvolvimento de novas ferramentas.
Mas eles não transferiam essa noção de progresso técnico para a ética ou a política. É óbvio, também, que eles acreditavam no bem e no mal, que as sociedades podiam ser melhores ou piores, e que a prosperidade é preferível à fome e à pobreza. No entanto, para gregos e romanos, os jogos da ética e da política estavam sujeitos a avanços e retrocessos. Ou seja, a história humana era cíclica, com diferentes períodos se alternando, como ocorre na natureza.
A ciência, no geral, chega mais perto da verdade do mundo que outros sistemas de crença, e nós temos testemunhado seu sucesso pragmático em aumentar o poder humano. Mas, do ponto de vista ético, o conhecimento é neutro, desprovido de valor - pode tanto nos levar a realizações maravilhosas quanto atender a propósitos terríveis. (John Gray, em Veja, 23 de novembro de 2005.)
Assinale a alternativa em que os trechos do texto, reescritos, apresentam pontuação, concordância e colocação de pronomes de acordo com a norma culta
(FATEC-2006)
Os bem vizinhos de Naziazeno Barbosa assistem ao “pega” com o leiteiro. Por detrás das cercas, mudos, com a mulher e um que outro filho espantado já de pé àquela hora, ouvem.
Todos aqueles quintais conhecidos têm o mesmo silêncio. Noutras ocasiões, quando era apenas a “briga” com a mulher, esta, como um último desaforo de vítima, dizialhe: “Olha, que os vizinhos estão ouvindo”. Depois, à hora da saída, eram aquelas caras curiosas à janela. com os olhos fitos nele, enquanto ele cumprimentava. O leiteiro diz-lhe aquelas coisas, despenca-se pela escadinha que vai do portão até à rua, toma as rédeas do burro e sai a galope, fustigando o animal, furioso, sem olhar para nada. Naziazeno ainda fica um instante ali sozinho. (A mulher havia entrado.) Um ou outro olhar de criança fuzila através das frestas das cercas.
As sombras têm uma frescura que cheira a ervas úmidas. A luz é doirada e anda ainda por longe, na copa das árvores, no meio da estrada avermelhada. Naziazeno encaminha-se então para dentro de casa. Vai até ao quarto. A mulher ouve-lhe os passos, o barulho de abrir e fechar um que outro móvel. Por fim, ele aparece no pequeno comedouro, o chapéu na mão. Senta-se à mesa, esperando
. Ela lhe traz o alimento. – Ele não aceita mais desculpas... Naziazeno não fala. A mulher havia-se sentado defronte dele, enquanto ele toma o café. – Vai nos deixar ainda sem leite... Ele engole o café, nervoso, com os dedos ossudos e cabeçudos quebrando o pão em pedaços miudinhos, sem olhar a mulher. – É o que tu pensas. Temores... Cortar um fornecimento não é coisa fácil. – Porque tu não viste então o jeito dele quando te declarou: “Lhe dou mais um dia!”
(Dyonélio Machado, Os ratos.)
Leia o trecho: A mulher havia-se sentado defronte dele, enquanto ele toma o café. – Vai nos deixar ainda sem leite...
Assinale a alternativa que substitui o discurso direto pelo discurso indireto, sem que ocorram infrações da norma culta.
Ver questão
(FATEC)
"Ela insistiu:
- Me dá esse papel aí."
Na transposição da fala da personagem para o discurso indireto, a alternativa correta é: