Questão 14701

(Ufpa 2011) “A cidade de Atenas promoveu um concurso para a escolha da estátua da deusa Atena, a ser instalada no Paternon. Dois escultores apresentaram suas obras. Uma delas era uma mulher perfeita e foi admirada por todos. A outra, era uma figura grotesca: a cabeça enorme, os braços muito longos e as mãos maiores que os pés. Quando as duas estátuas foram colocadas nos altos pedestais do Paternon, onde eram vistas de baixo para cima, a estátua perfeita tornara-se ridícula: a cabeça e as mãos de Atena pareceram minúsculas e desproporcionais para seu corpo; em contrapartida, a estátua grotesca tornara-se perfeita, pois a cabeça, os braços e as mãos se tornaram proporcionais ao corpo. A estátua grotesca foi considerada a boa imitação e venceu o concurso.” 

(CHAUÍ, Marilena, Convite à Filosofia, São Paulo, Editora Ática, 2003, p. 284, texto adaptado).

O exemplo citado no texto acima ilustra como os gregos na Antiguidade concebiam a relação entre arte e natureza. Tendo por base a concepção aristotélica acerca dessa relação, podemos dizer que a estátua grotesca venceu o concurso porque o escultor

A
imitou a deusa Atena considerando que para uma obra ser bela tem de ter, além da proporção, certa esquisitice.
B

não se preocupou em reproduzir uma cópia fiel da deusa Atena, pois no mundo sensível temos apenas uma imitação da verdadeira realidade que se encontra no mundo inteligível.

C

tomou como parâmetro, ao representar a deusa Atena, a ideia de que o belo é relativo ao gosto de cada pessoa, por isso a deusa poderia ser percebida diferentemente por cada um, dependendo do lugar onde fosse colocada.

D
reproduziu a deusa Atena tendo como padrão de beleza o imaginário popular da época, que apreciava figuras grotescas.
E

representou a deusa Atena levando em conta que o belo consiste na proporção, na simetria e na ordem, por isso fez um cálculo matemático das proporções entre as partes do corpo, o local em que seria instalada e como seria vista.

Gabarito:

representou a deusa Atena levando em conta que o belo consiste na proporção, na simetria e na ordem, por isso fez um cálculo matemático das proporções entre as partes do corpo, o local em que seria instalada e como seria vista.



Resolução:



Questão 1901

(Ufpa 2012) O monólogo dramático “O pranto de Maria Parda”, de Gil Vicente, é um desses textos emblemáticos da produção de um dos mais respeitáveis autores portugueses. A peça dispõe de um conteúdo pelo qual perpassam variados sentidos, ligados a problemas sociais, a preconceito, à paródia, ao grotesco, enfim, nela se encontra uma espécie de mosaico de informações de toda ordem. A riqueza de questões suscitadas no monólogo ainda hoje pode ser considerada, como é da natureza do texto vicentino, de atualidade indiscutível.

Com base no comentário acima, é correto afirmar, relativamente à linguagem e ao conteúdo da peça de Gil Vicente, que

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Questão 2476

(UFPA)

Há no período uma oração subordinada adjetiva:

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Questão 2681

(Ufpa 2012)  “CREPUSCULAR”

 

Há no ambiente um murmúrio de queixume,
De desejos de amor, dais comprimidos...
Uma ternura esparsa de balidos,
Sente-se esmorecer como um perfume.
 
As madressilvas murcham nos silvados
E o aroma que exalam pelo espaço,
Tem delíquios de gozo e de cansaço,
Nervosos, femininos, delicados.
 
Sentem-se espasmos, agonias dave,
Inapreensíveis, mínimas, serenas...
Tenho entre as mãos as tuas mãos pequenas,
O meu olhar no teu olhar suave.
 
As tuas mãos tão brancas danemia...
Os teus olhos tão meigos de tristeza...
É este enlanguescer da natureza,
Este vago sofrer do fim do dia.

 

Camilo Pessanha é considerado o expoente máximo da poesia simbolista portuguesa. Os seus versos reúnem o que há de mais marcante nesse estilo de época por traduzirem sugestões, imagens visuais, sonoras e estados de alma, além de notória ausência de elementos que se detenham em descrição ou em referência objetiva.

 

É correto afirmar que os versos do soneto “Crepuscular” transcritos nas opções, a seguir, traduzem as considerações postas nesses comentários, com exceção de:

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Questão 7796

(UFPA - 1985) O perímetro da base de uma pirâmide hexagonal regular é 24 m; e a altura 6 m. O volume dessa pirâmide mede:

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