(UEG 2016) O objeto de estudo da sociologia, para Durkheim, é o fato social, que deve ser tratado como “coisa” e o sociólogo deve afastar suas prenoções e preconceitos. A construção durkheimiana do objeto de estudo da sociologia pode ser considerada
positivista, pois se fundamenta na busca de objetividade e neutralidade.
dialética, pois reconhece a existência de uma realidade exterior ao pesquisador.
kantiana, pois trata da “coisa em si” e realiza a coisificação da realidade.
nietzschiana, pois coloca a “vontade de poder” como fundamento para a pesquisa.
weberiana, pois aborda a ação social racional atribuída por um sujeito.
Gabarito:
positivista, pois se fundamenta na busca de objetividade e neutralidade.
A: O método utilizado por Durkheim em sua sociologia pode ser considerado positivista, uma vez que busca objetividade e neutralidade. O enunciado ilustra ambas as pretensões do pensador, ao afirmar que seu objeto de estudo, o fato social, deve ser tratado como coisa (objetividade) e que o sociólogo, em suas investigações, deve afastar suas prenoções e preconceitos (neutralidade).
Durkheim faz parte da tradição positivista, sendo herdeiro da ideologia positiva formulada por Comte e adepto de sua abordagem científica da humanidade; consolidou a sociologia enquanto disciplina com base nessas ideias. Considera que os fatos sociais existem independente de observação ou interferência dos sujeitos, sendo determinantes do comportamento humano e meios de prever as ações humanas futuras.
B: Os fatos sociais não são dialéticos no sentido que são puramente positivos, e não uma síntese entre posições contrárias.
C: Os fatos sociais não representam "a coisa em si", concepção que Durkheim não discute.
D: Os fatos sociais não são fundamentos por critérios subjetivos como a vontade de poder discutida por Nietzsche.
E: Os fatos sociais não são atribuídos ao sujeito. Em oposição a Weber, Durkheim não considera a agência dos atores individualmente (ação social racional do sujeito).
(Ueg 2017)
Considere o seguinte trecho:
“Os gramáticos e os sociolinguistas, cada um com seu viés, costumam dizer que o padrão linguístico é usado pelas pessoas representativas de uma sociedade. Os gramáticos dizem isso, mas acabam não analisando o padrão, nem recomendando-o de fato. Recomendam uma norma, uma norma ideal”. (ref. 1).
Sírio Possenti apresenta nesse trecho uma caracterização da atividade dos gramáticos. Para isso, o autor
(UEG - 2015)
Senhora, que bem pareceis!
Se de mim vos recordásseis
que do mal que me fazeis
me fizésseis correção,
quem dera, senhora, então
que eu vos visse e agradasse.
Ó formosura sem falha
que nunca um homem viu tanto
para o meu mal e meu quebranto!
Senhora, que Deus vos valha!
Por quanto tenho penado
seja eu recompensado
vendo-vos só um instante.
De vossa grande beleza
da qual esperei um dia
grande bem e alegria,
só me vem mal e tristeza.
Sendo-me a mágoa sobeja,
deixai que ao menos vos veja
no ano, o espaço de um dia.
Rei D. Dinis CORREIA, Natália. Cantares dos trovadores galego-portugueses. Seleção, introdução, notas e adaptação de Natália Correia. 2. ed. Lisboa: Estampa, 1978. p. 253.
Quem te viu, quem te vê
Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala
Você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua
Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer
[...]
Chico Buarque
A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natália Correia, e a canção de Chico Buarque de Holanda expressam a seguinte característica trovadoresca:
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(Ueg 2015)
Considerando o experimentalismo surgido com as vanguardas do século XX, constata-se que os poemas de Campos e Pontes são respectivamente
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(UEG - 2016)
Em termos verbais, o humor da tira é construído a partir da polissemia presente na palavra
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