Questão 15154

UFSJ
  1. Filosofia
  2. Filosofia

(UFSJ - 2012)

Os termos “impressões” e “ideias”, para David Hume, são, respectivamente, por ele definidos como

A

“nossas percepções mais fortes, tais como nossas sensações, afetos e sentimentos; percepções mais fracas ou cópias daquelas na memória e imaginação”.

B

“aquilo que se imprime à memória e nos permite ativar a imaginação; lampejos inéditos sobre o objeto e sua natureza”.

C

“o que fica impresso na memória independentemente da força: ação de criar a partir do dado sensorial”.

D

“vaga noção do sensível; raciocínio com força de lei que legitima a natureza no âmbito da razão”.

Gabarito:

“nossas percepções mais fortes, tais como nossas sensações, afetos e sentimentos; percepções mais fracas ou cópias daquelas na memória e imaginação”.



Resolução:

a) Correta. “nossas percepções mais fortes, tais como nossas sensações, afetos e sentimentos; percepções mais fracas ou cópias daquelas na memória e imaginação”.
Para Hume, temos que as nossas ideias provêm das nossas impressões, sendo estes dois conceitos provenientes das nossas percepções. A diferença entre elas (impressões e ideias) é, basicamente, uma diferença de força ou vivacidade: impressões são mais fortes ou vivazes do que as ideias. Quando percebemos uma cadeira, temos uma determinada impressão dela. Quando pensamos ou lembramos de uma cadeira, temos uma determinada ideia dela.
 

b) Incorreta. “aquilo que se imprime à memória e nos permite ativar a imaginação; lampejos inéditos sobre o objeto e sua natureza”.
As impressões não são aquilo que se encontra na mente, imprimida na memória e ativada pela imaginação; as ideias não são lampejos inéditos sobre o objeto e sua natureza.

c) Incorreta. “o que fica impresso na memória independentemente da força: ação de criar a partir do dado sensorial”.
As impressões não são aquilo que se encontra na mente, imprimida na memória; a ideia pode se identificar com a criação a partir do dado sensorial, uma de suas características.

d) Incorreta. “vaga noção do sensível; raciocínio com força de lei que legitima a natureza no âmbito da razão”.
As impressões não são noções, mas percepções diretas do sensível; a ideia não reflete um  raciocínio com força de lei que legitima a natureza no âmbito da razão.



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