(UEG 2011) No processo evolutivo das plantas, algumas estruturas adaptativas foram essenciais para garantir a sobrevivência nos diferentes locais em que elas são encontradas. São exemplos dessas estruturas:
acúleo e bulbo
espinho e catafilo
cladódio e gavinha
haustório e pneumatóforo
Gabarito:
haustório e pneumatóforo
a) Incorreta. Acúleo corresponde à tricomas que se desenvolvem em espinhos, relacionados com a defesa contra predadores e não com a sobrevivência nos diferentes ambientes.
b) Incorreta. O catafilo corresponde à folhas modificadas cuja função principal é proteger gemas laterais contra danos. Os espinhos são folhas modificadas com função de proteção contra predadores.
c) Incorreta. As gavinhas são órgãos preênseis que algumas plantas possuem e que servem para se fixar em estruturas, não sendo relacionada com a sobrevivência nos diferentes ambientes.
d) Correta. Haustório e Pneumatóforo são categorias de raízes especializadas e essenciais para a sobrevivência das plantas que as possuem. Haustório é uma categoria de raiz encontrada em plantas parasitas e hemiparasitas, estas estruturas penetram a planta hospedeira até os seus vasos, para que a parasita consiga seus nutrientes. Já as raízes pneumatóforas são características de plantas de mangue, estas raízes possuem geotropismo negativo, responsáveis pelas trocas gasosas destas plantas.
(Ueg 2017)
Considere o seguinte trecho:
“Os gramáticos e os sociolinguistas, cada um com seu viés, costumam dizer que o padrão linguístico é usado pelas pessoas representativas de uma sociedade. Os gramáticos dizem isso, mas acabam não analisando o padrão, nem recomendando-o de fato. Recomendam uma norma, uma norma ideal”. (ref. 1).
Sírio Possenti apresenta nesse trecho uma caracterização da atividade dos gramáticos. Para isso, o autor
(UEG - 2015)
Senhora, que bem pareceis!
Se de mim vos recordásseis
que do mal que me fazeis
me fizésseis correção,
quem dera, senhora, então
que eu vos visse e agradasse.
Ó formosura sem falha
que nunca um homem viu tanto
para o meu mal e meu quebranto!
Senhora, que Deus vos valha!
Por quanto tenho penado
seja eu recompensado
vendo-vos só um instante.
De vossa grande beleza
da qual esperei um dia
grande bem e alegria,
só me vem mal e tristeza.
Sendo-me a mágoa sobeja,
deixai que ao menos vos veja
no ano, o espaço de um dia.
Rei D. Dinis CORREIA, Natália. Cantares dos trovadores galego-portugueses. Seleção, introdução, notas e adaptação de Natália Correia. 2. ed. Lisboa: Estampa, 1978. p. 253.
Quem te viu, quem te vê
Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala
Você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua
Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer
[...]
Chico Buarque
A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natália Correia, e a canção de Chico Buarque de Holanda expressam a seguinte característica trovadoresca:
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(Ueg 2015)
Considerando o experimentalismo surgido com as vanguardas do século XX, constata-se que os poemas de Campos e Pontes são respectivamente
Ver questão
(UEG - 2016)
Em termos verbais, o humor da tira é construído a partir da polissemia presente na palavra