(Ueg 2017)
Leia o texto a seguir.
As guerras estrangeiras, como métodos políticos, sempre foram encaradas pelo país como importunas e até criminosas, e nesse sentido especialmente a Guerra do Paraguai não deixou de sê-lo; os voluntários que a ela acudiram eram, de fato, muito pouco por vontade própria.
LIMA, Oliveira. In. HOLANDA, Sérgio B. de. Raízes do Brasil.
São Paulo: Cia. das Letras, 1995. p. 177.
O texto citado, do embaixador Oliveira Lima, tematiza a política belicista brasileira e corrobora a ideia de que
o Brasil, secularmente, procura passar uma imagem externa de país pacífico e respeitoso da autonomia política dos países vizinhos.
as guerras externas foram uma estratégia dos governantes a fim de consolidar a hegemonia imperialista do Brasil na América do Sul.
o governo Imperial relutou decisivamente em envolver-se no conflito com o Paraguai, só o fazendo por causa da pressão popular.
a participação do país em guerras estrangeiras, como na I e II Guerras Mundiais, faz parte do esforço de transformar o Brasil em uma potência militar.
as guerras são utilizadas pelos governantes como estratégia política de desviar a opinião pública interna dos graves problemas sociais do país.
Gabarito:
o Brasil, secularmente, procura passar uma imagem externa de país pacífico e respeitoso da autonomia política dos países vizinhos.
o Brasil, secularmente, procura passar uma imagem externa de país pacífico e respeitoso da autonomia política dos países vizinhos.Comentário: alternativa correta porque o Brasil apresenta a imagem de vários séculos como uma nação responsável pela paz em relação aos países estrangeiros.( como pode ser evidenciado em poucos momentos da história brasileira que o Brasil participou de um confronto militar externo de expressiva notoriedade.
as guerras externas foram uma estratégia dos governantes a fim de consolidar a hegemonia imperialista do Brasil na América do Sul.Comentário: alternativa incorreta porque os governantes brasileiros nunca utilizaram a intervenção militar nas guerras estrangeira com um cunho de preservação do poder .
o governo Imperial relutou decisivamente em envolver-se no conflito com o Paraguai, só o fazendo por causa da pressão popular. Comentário: alternativa incorreta porque o governo brasileiro de Dom Pedro II foi responsável diretamente pelo envolvimento do Brasil na Guerra do Paraguai( não houve mobilização popular que pressionou o Brasil a entrar na guerra).
a participação do país em guerras estrangeiras, como na I e II Guerras Mundiais, faz parte do esforço de transformar o Brasil em uma potência militar. Comentário: alternativa incorreta porque a nenhum momento dos eventos históricos citados pela alternativa caracterizou o Brasil como uma potência militar, a exemplo da potência militar dos EUA que preponderou na duas guerras mundiais e no pós Segunda Guerra Mundial.
as guerras são utilizadas pelos governantes como estratégia política de desviar a opinião pública interna dos graves problemas sociais do país. Comentário: alternativa incorreta porque os governantes quando participavam das guerras, eram motivados por questões complexas de política interna e externa.( não sendo meramente motivados por estratégia política).
(Ueg 2017)
Considere o seguinte trecho:
“Os gramáticos e os sociolinguistas, cada um com seu viés, costumam dizer que o padrão linguístico é usado pelas pessoas representativas de uma sociedade. Os gramáticos dizem isso, mas acabam não analisando o padrão, nem recomendando-o de fato. Recomendam uma norma, uma norma ideal”. (ref. 1).
Sírio Possenti apresenta nesse trecho uma caracterização da atividade dos gramáticos. Para isso, o autor
(UEG - 2015)
Senhora, que bem pareceis!
Se de mim vos recordásseis
que do mal que me fazeis
me fizésseis correção,
quem dera, senhora, então
que eu vos visse e agradasse.
Ó formosura sem falha
que nunca um homem viu tanto
para o meu mal e meu quebranto!
Senhora, que Deus vos valha!
Por quanto tenho penado
seja eu recompensado
vendo-vos só um instante.
De vossa grande beleza
da qual esperei um dia
grande bem e alegria,
só me vem mal e tristeza.
Sendo-me a mágoa sobeja,
deixai que ao menos vos veja
no ano, o espaço de um dia.
Rei D. Dinis CORREIA, Natália. Cantares dos trovadores galego-portugueses. Seleção, introdução, notas e adaptação de Natália Correia. 2. ed. Lisboa: Estampa, 1978. p. 253.
Quem te viu, quem te vê
Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala
Você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua
Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer
[...]
Chico Buarque
A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natália Correia, e a canção de Chico Buarque de Holanda expressam a seguinte característica trovadoresca:
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(Ueg 2015)
Considerando o experimentalismo surgido com as vanguardas do século XX, constata-se que os poemas de Campos e Pontes são respectivamente
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(UEG - 2016)
Em termos verbais, o humor da tira é construído a partir da polissemia presente na palavra
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