(Insper/2010) Considere a tirinha abaixo. Da leitura da tira, pode-se depreender que:
Na opinião das duas meninas, a felicidade futura independe de fatores financeiros.
O comportamento da personagem Mafalda, nos quadrinhos,sugere que ela defende ideias anarquistas.
No último quadrinho, a fala de Mafalda indica que ela realmente se arrependeu de ter agredido a amiga.
A pergunta da amiga, presente no segundo quadrinho, contesta uma visão comercial sobre projetos de vida.
O humor da tira decorre da discordância das garotas sobre valores humanos e bens de consumo.
Gabarito:
O humor da tira decorre da discordância das garotas sobre valores humanos e bens de consumo.
Na opinião das duas meninas, a felicidade futura independe de fatores financeiros.Comentário: alternativa incorreta. Não é colocado a questão da felicidade sob aspectos financeiros, mas a diferença de desejos quando forem adultas( muitas vestimentas X muita cultura).
O comportamento da personagem Mafalda, nos quadrinhos,sugere que ela defende ideias anarquistas.Comentário: alternativa incorreta. Na leitura da tira, fica evidente a discordância das garotas sobre valores humanos e bens de consumo. Não é defendido pela Mafalda os ideais do anarquismo, mas da defesa pela cultura.
No último quadrinho, a fala de Mafalda indica que ela realmente se arrependeu de ter agredido a amiga.Comentário: alternativa incorreta. Não houve arrependimento por parte de Mafalda diante de sua agressão à colega. A personagem apenas conformou com sua atitude.
A pergunta da amiga, presente no segundo quadrinho, contesta uma visão comercial sobre projetos de vida.Comentário: alternativa incorreta.A amiga de Mafalda, no segundo quadrinho, não contesta( questiona ou invalida) a visão comercial sobre projetos de vida, pelo contrário, tenta contestar a visão cultural de sua amiga frente ao projeto de vida.
O humor da tira decorre da discordância das garotas sobre valores humanos e bens de consumo.Comentário: alternativa correta.O humor presente na história é decorrente da discordância entre as duas personagens, de acordo com com os diferentes projetos de vida defendidos por elas, marcadas desde o primeiro quadrinho( Mafalda defende a questão cultural, diferentemente, de sua amiga que zela pela questão material, simbolizado pela vestido) e isso é intensificado no último quadrinho, quando Mafalda agride a sua colega, por meio de um tom irônico , afirmando "É triste ter que bater em alguém que tem razão!"
(Insper-2012)
A última romântica
Cigarros, isqueiros, copos com drinques coloridos, garrafas vazias - de vodca, do licor de coco Malibu... Às flores, velas, retratos e mensagens de praxe os fãs acrescentaram em frente à casa de Amy Winehouse esses objetos que dão prazer, podem viciar e fazem mal à saúde. Para além da homenagem, era uma forma de participar do universo de excessos da cantora.
É curioso o apelo de Amy num mundo conservador, cada vez mais antitabagista e alerta para os riscos das drogas - um mundo onde vamos sendo ensinados a comprar produtos sem gordura trans e onde até as garotas de esquerda consomem horas dentro da academia. Numa época em que as pessoas são estimuladas a abdicar de certos prazeres na expectativa de durar bastante, simplesmente para durar, Winehouse fez o roteiro oposto - intenso, autodestrutivo, suicida. Sob o aspecto clínico, era uma viciada grave, necessitando desesperadamente da ajuda que insistia em recusar. Uma de suas canções mais famosas trata exatamente disso. Amy foi presa fácil do jornalismo de celebridades, voltado à escandalização da intimidade dos famosos (quanto pior, melhor). Foi também, num tempo improvável, a herdeira de Janis Joplin, morta aos 27 em 1970, e de Billie Holiday, morta aos 44, em 1959, ambas por overdose. Como suas antecessoras, Amy leva ao extremo o éthos romântico - do artista que vive em conflito permanente e se rebela contra o curso prosaico e besta do mundo. Na sua figura atormentada e em constante desajuste, o autoflagelo quase sempre se confunde com o ódio às coisas que funcionam. Numa cultura inteiramente colonizada pelo dinheiro e que convida à idolatria, fazer sucesso parecia uma espécie de vexame e de vileza, o supremo fiasco existencial, contra o qual era preciso se resguardar. Nisso Amy evoca os gênios do romantismo tardio - Lautréamont, Rimbaud e outros poetas do inferno humano, que tinham plena consciência da vergonha de dar certo.
SILVA, Fernando de Barros e. Folha de São Paulo, 26/07/2011
Considere esta definição:
Pressupostos são conteúdos implícitos que decorrem de uma palavra ou expressão presente no ato de fala produzido. O pressuposto é indiscutível tanto para o falante quanto para o ouvinte, pois decorre, necessariamente, de um marcador linguístico, diferentemente de outros implícitos (os subentendidos), que dependem do contexto, da situação de comunicação.
Adaptado de FIORIN, J. L. O dito pelo não dito. In: Língua Portuguesa, ano I, n. 6, 2006. p. 3637.
A passagem do texto "A última romântica" em que a palavra sublinhada instaura um pressuposto é
(INSPER - 2016) No plano cartesiano ortogonal de origem O (0,0) estão representadas:
- uma circunferência , λ tangente à reta r em T e ao eixo das ordenadas;
- o triângulo retângulo OAT, com A (6,0) e um ângulo externo de medida 120º.
Sabe-se, ainda, que r passa pela origem do plano.
Nas condições dadas, o raio de λ tem medida igual a
Ver questão