(Insper/2010) Assinale a alternativa correta.
No primeiro quadrinho, “muitos” e “muita” são, respectivamente, pronome indefinido e advérbio de intensidade.
A mistura de pronomes de 2ª e de 3ª pessoa, presente no segundo quadrinho, é uma marca típica da linguagem coloquial.
A conjunção “se” (segundo quadrinho) denota ideia de finalidade em relação à oração anterior.
Se estivesse na 2ª pessoa do singular, o verbo “experimentar” (terceiro quadrinho)seria alterado para “experimente”.
Na segunda ocorrência do verbo “ter”, no último quadrinho, o acento gráfico diferencial foi abolido após o Acordo Ortográfico.
Gabarito:
A mistura de pronomes de 2ª e de 3ª pessoa, presente no segundo quadrinho, é uma marca típica da linguagem coloquial.
No primeiro quadrinho, “muitos” e “muita” são, respectivamente, pronome indefinido e advérbio de intensidade.
Incorreto, ambos são pronomes (indefinidos) adjetivos, que determinam, respectivamente, "vestidos" e "cultura".
A mistura de pronomes de 2ª e de 3ª pessoa, presente no segundo quadrinho, é uma marca típica da linguagem coloquial.
Correto. O "você" é um pronome de tratamento que corresponde a segunda pessoa do singular, mas que é conjugado na terceira. O "te" é um pronome oblíquo átono da 2ª pessoa, dessa maneira, há um uso de diferentes pessoas do discurso na frase. Esse tipo de construção não é aceita na linguagem formal, mas na coloquial é algo super comum de se observar.
A conjunção “se” (segundo quadrinho) denota ideia de finalidade em relação à oração anterior.
Incorreto a relação é de condição (sair sem cultura).
Se estivesse na 2ª pessoa do singular, o verbo “experimentar” (terceiro quadrinho)seria alterado para “experimente”.
Incorreto, o verbo já está na 2ª pessoa do singular.
Na segunda ocorrência do verbo “ter”, no último quadrinho, o acento gráfico diferencial foi abolido após o Acordo Ortográfico.
Incorreto. O verbo ter continua tendo acento diferencial: tem (3ª pessoa do singular) e têm (3ª pessoa do plural).
Alternativa correta: letra [B].
(Insper/2010) Considere a tirinha abaixo. Da leitura da tira, pode-se depreender que:
Ver questão
(Insper-2012)
A última romântica
Cigarros, isqueiros, copos com drinques coloridos, garrafas vazias - de vodca, do licor de coco Malibu... Às flores, velas, retratos e mensagens de praxe os fãs acrescentaram em frente à casa de Amy Winehouse esses objetos que dão prazer, podem viciar e fazem mal à saúde. Para além da homenagem, era uma forma de participar do universo de excessos da cantora.
É curioso o apelo de Amy num mundo conservador, cada vez mais antitabagista e alerta para os riscos das drogas - um mundo onde vamos sendo ensinados a comprar produtos sem gordura trans e onde até as garotas de esquerda consomem horas dentro da academia. Numa época em que as pessoas são estimuladas a abdicar de certos prazeres na expectativa de durar bastante, simplesmente para durar, Winehouse fez o roteiro oposto - intenso, autodestrutivo, suicida. Sob o aspecto clínico, era uma viciada grave, necessitando desesperadamente da ajuda que insistia em recusar. Uma de suas canções mais famosas trata exatamente disso. Amy foi presa fácil do jornalismo de celebridades, voltado à escandalização da intimidade dos famosos (quanto pior, melhor). Foi também, num tempo improvável, a herdeira de Janis Joplin, morta aos 27 em 1970, e de Billie Holiday, morta aos 44, em 1959, ambas por overdose. Como suas antecessoras, Amy leva ao extremo o éthos romântico - do artista que vive em conflito permanente e se rebela contra o curso prosaico e besta do mundo. Na sua figura atormentada e em constante desajuste, o autoflagelo quase sempre se confunde com o ódio às coisas que funcionam. Numa cultura inteiramente colonizada pelo dinheiro e que convida à idolatria, fazer sucesso parecia uma espécie de vexame e de vileza, o supremo fiasco existencial, contra o qual era preciso se resguardar. Nisso Amy evoca os gênios do romantismo tardio - Lautréamont, Rimbaud e outros poetas do inferno humano, que tinham plena consciência da vergonha de dar certo.
SILVA, Fernando de Barros e. Folha de São Paulo, 26/07/2011
Considere esta definição:
Pressupostos são conteúdos implícitos que decorrem de uma palavra ou expressão presente no ato de fala produzido. O pressuposto é indiscutível tanto para o falante quanto para o ouvinte, pois decorre, necessariamente, de um marcador linguístico, diferentemente de outros implícitos (os subentendidos), que dependem do contexto, da situação de comunicação.
Adaptado de FIORIN, J. L. O dito pelo não dito. In: Língua Portuguesa, ano I, n. 6, 2006. p. 3637.
A passagem do texto "A última romântica" em que a palavra sublinhada instaura um pressuposto é
(INSPER - 2016) No plano cartesiano ortogonal de origem O (0,0) estão representadas:
- uma circunferência , λ tangente à reta r em T e ao eixo das ordenadas;
- o triângulo retângulo OAT, com A (6,0) e um ângulo externo de medida 120º.
Sabe-se, ainda, que r passa pela origem do plano.
Nas condições dadas, o raio de λ tem medida igual a
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