(Ufpa 2016)
No início do século XX, as principais cidades brasileiras foram invadidas por estrangeiros atraídos pela propaganda do fácil enriquecimento. No cenário das cidades, tornaram-se comuns os pregões dos vendedores de rua. A historiadora Ecléa Bosi destaca um pregão famoso nas ruas de São Paulo de um vassoureiro francês: “Liberté, Egalité, Fraternité, Vassouré”. Também em Belém do Pará, ouvia-se um pregão dos chamados turcos: “Ouro quebrado pra vender? Eu compra... Ouro quebrado, meu freguesa...”, retratado pelo escritor De Campos Ribeiro.
BOSI, Edéa. Memória e Sociedade. SP: 3º ed., Cia das Letras, 1994.
A presença de vendedores de rua estrangeiros, tanto em São Paulo quanto em Belém do Pará, decorreu da urbanização das cidades em razão do(a)
concentração de fábricas na cidade de São Paulo, as quais exigiam mão de obra estrangeira; e da exploração do látex na região amazônica, que exigia um numeroso exército de trabalhadores, na cidade de Belém, que também tivessem o pendor para o comércio.
desenvolvimento industrial que ocorreu na cidade de São Paulo; e da expansão da economia da borracha na região amazônica, atraindo para ambas as cidades um expressivo contingente de estrangeiros.
declínio do trabalho artesanal nas cidades do sudeste, especialmente São Paulo; e da existência de uma economia gomífera a qual exigia que os trabalhadores nacionais fossem para os seringais, enquanto os estrangeiros preferiam ficar na cidade, comercializando nas ruas por existirem poucas vendas na cidade.
fracasso na arregimentação de libertos para o comércio nas indústrias, visto que esses trabalhadores estavam mais afeitos ao canavial; e na situação da coleta do látex, que envolveu a maioria dos trabalhadores nacionais porque os estrangeiros se recusavam ao trabalho extrativista.
declínio da produção caseira pelos trabalhadores libertos, que não davam conta das encomendas dos capitalistas paulistas; e do fato de o comércio de rua, em Belém, depender exclusivamente dos estrangeiros considerados mais hábeis no trato com os moradores da cidade.
Gabarito:
desenvolvimento industrial que ocorreu na cidade de São Paulo; e da expansão da economia da borracha na região amazônica, atraindo para ambas as cidades um expressivo contingente de estrangeiros.
(Ufpa 2012) O monólogo dramático “O pranto de Maria Parda”, de Gil Vicente, é um desses textos emblemáticos da produção de um dos mais respeitáveis autores portugueses. A peça dispõe de um conteúdo pelo qual perpassam variados sentidos, ligados a problemas sociais, a preconceito, à paródia, ao grotesco, enfim, nela se encontra uma espécie de mosaico de informações de toda ordem. A riqueza de questões suscitadas no monólogo ainda hoje pode ser considerada, como é da natureza do texto vicentino, de atualidade indiscutível.
Com base no comentário acima, é correto afirmar, relativamente à linguagem e ao conteúdo da peça de Gil Vicente, que
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(Ufpa 2012) “CREPUSCULAR”
Camilo Pessanha é considerado o expoente máximo da poesia simbolista portuguesa. Os seus versos reúnem o que há de mais marcante nesse estilo de época por traduzirem sugestões, imagens visuais, sonoras e estados de alma, além de notória ausência de elementos que se detenham em descrição ou em referência objetiva.
É correto afirmar que os versos do soneto “Crepuscular” transcritos nas opções, a seguir, traduzem as considerações postas nesses comentários, com exceção de:
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(UFPA - 1985) O perímetro da base de uma pirâmide hexagonal regular é 24 m; e a altura 6 m. O volume dessa pirâmide mede:
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