(IFSP - 2016)
Considere o trecho para responder à questão.
No final do século XV, a Europa passava por grandes mudanças provocadas por invenções como a bússola, pela expansão marítima que incrementou a indústria naval e o desenvolvimento do comércio com a substituição da economia de subsistência, levando a agricultura a se tornar mais intensiva e regular. Deu-se o crescimento urbano, especialmente das cidades portuárias, o florescimento de pequenas indústrias e todas as demais mudanças econômicas do mercantilismo, inclusive o surgimento da burguesia.
Tomando-se por base o contexto histórico da época e os conhecimentos a respeito do Humanismo, marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso e assinale a alternativa correta.
( ) O Humanismo é o nome que se dá à produção escrita e literária do final da Idade Média e início da moderna, ou seja, parte do século XV e início do XVI.
( ) Fernão Lopes é um importante prosador do Humanismo português. Destacam-se entre suas obras: Crônica Del-Rei D. Pedro I, Crônica Del-Rei Fernando e Crônica de El-Rei D. João.
( ) Gil Vicente é um importante autor do teatro português e suas principais obras são: Auto da Barca do Inferno e Farsa de Inês Pereira.
( ) Gil Vicente é um autor não reconhecido em Portugal, em virtude de sua prosa e documentação histórica não participarem da cultura portuguesa.
V, V, V, F.
V, F, V, V.
F, V, V, F.
V, V, F, F.
V, F, F, V.
Gabarito:
V, V, V, F.
( ) O Humanismo é o nome que se dá à produção escrita e literária do final da Idade Média e início da moderna, ou seja, parte do século XV e início do XVI.Comentário: afirmativa correta.O conceito de Humanismo é considerado como um momento de transição entre o mundo medieval e o moderno. Assim, o projeto literário humanista não tem características completamente definidas: o velho(medieval) e o novo(moderno) convivem, provocando uma tensão que se evidencia na produção artística e cultural.
( ) Fernão Lopes é um importante prosador do Humanismo português. Destacam-se entre suas obras: Crônica Del-Rei D. Pedro I, Crônica Del-Rei Fernando e Crônica de El-Rei D. João.Comentário: afirmativa correta. A nomeação de Fernão Lopes como cronista-mor de Portugal, em 1434, é considerada o marco inicial do Humanismo português. Sua função era registrar, em crõnicas, a história dos reis que governaram Portugal.
( ) Gil Vicente é um importante autor do teatro português e suas principais obras são: Auto da Barca do Inferno e Farsa de Inês Pereira.Comentário: afirmativa correta. As obras Auto da Barca do Inferno e Farsa de Inês Pereira são de autoria do Gil Vicente.
( ) Gil Vicente é um autor não reconhecido em Portugal, em virtude de sua prosa e documentação histórica não participarem da cultura portuguesa.Comentário: afirmativa incorreta. Gil Vicente foi um autor do teatro português, como colocado na terceira afirmativa. Sua importância para Portugal é bastante reconhecida, uma vez que é considerado o primeiro dramaturgo do país. Suas peças tinham um caráter moralizante, e faziam coro com as mudanças que aconteciam na transição da Idade Média para a Idade Moderna.
(IFSP - 2016)
Assinale a alternativa correta no que se refere às cantigas de amor trovadorescas.
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(IFSP - 2016)
A poesia do Trovadorismo português tem íntima relação com a música, pois era composta para ser entoada ou cantada, sempre acompanhada de instrumental, como o alaúde, a viola, a flauta, ou mesmo com a presença do coro.
A respeito dessa escola literária, assinale a alternativa correta.
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(IFSP - 2013)
Leia atentamente o texto abaixo.
Com’ousará parecer ante mi
o meu amigo, ai amiga, por Deus,
e com’ousará catar estes meus
olhos se o Deus trouxer per aqui,
pois tam muit’há que nom veo veer
mi e meus olhos e meu parecer?
(Com’ousará parecer ante mi de Dom Dinis. Fonte:http://pt.wikisource.org/wiki/Com%27ousar%C3%A1_parecer_ante_mi. Acesso em:05.12.2012.)
per = por
tam = tão
nom = não
veer = ver
mi = mim, me
parecer = semblante
Sobre o fragmento anterior, pode-se afirmar que pertence a uma cantiga de
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(IFSP - 2013) No verso – Ai, madre, moiro d’amor! – a função sintática do termo madre é a seguinte:
Non chegou, madre, o meu amigo,
e oje est o prazo saido!
Ai, madre, moiro d’amor!
Non chegou, madre, o meu amado,
e oje est o prazo passado!
Ai, madre, moiro d’amor!
E oje est o prazo saido!
Por que mentiu o desmentido?
Ai, madre, moiro d’amor!
E oje, est o prazo passado!
Por que mentiu o perjurado?
Ai, madre, moiro d’amor!
João Garcia de Guilhade
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