(Ufpa 2013) O romantismo brasileiro, ao elaborar um projeto literário que se propunha a expressar elementos identitários com função simbólica de representar a nação, serviu de esteio à formação do Estado Nacional recém constituído com a Independência. O índio e a natureza foram, a princípio, os dois principais elementos que serviram a essa função, tornando-se tema e motivo do fazer literário, conforme se observa no que hoje denominamos literatura de cunho indianista. Um dos mais consagrados romancistas do período romântico, José de Alencar, dedicou-se não apenas ao romance indianista, como também ao romance urbano e/ou de costumes. A pata da gazela faz parte desse último grupo, situando a narrativa no ambiente de corte do Rio de Janeiro.
Com base na leitura do romance A pata da gazela e nas considerações acima, é correto afirmar:
O romance A pata da gazela aborda um tema frequente na prosa de ficção romântica de matiz urbano e de costumes: o adultério e suas consequências nefastas à vida em sociedade.
No romance A pata da gazela, percebe-se a presença marcante do elemento servil, o que demonstra o interesse de José de Alencar em denunciar, nessa obra em particular, as mazelas da escravidão no Brasil Imperial. (elemento servil: escravo; mazelas: chaga, ferida, moléstia)
N’ A pata da gazela, a busca de Horácio pela dona dos pés que calçaram a bota perdida encontrada por ele na rua é um pretexto para o autor discutir um tema caro ao romantismo: a oposição entre as relações afetivas movidas pelo amor e aquelas movidas pelo interesse de natureza material, ainda que esse interesse não seja tão somente de ordem financeira, mas também de ordem física, ou seja, associado à beleza corporal.
Em A pata da Gazela, José de Alencar dedica atenção especial à descrição da natureza brasileira, centrando o foco da ação nos arredores mais remotos do Rio de Janeiro.
No desfecho do romance A pata da gazela, Horácio lê uma fábula de La Fontaine denominada “Leão Amoroso” e conclui que, de fato, “o leão deixou que lhe cerceassem as garras; foi esmagado pela pata da gazela”. O episódio faz referência explícita ao fato de o personagem finalmente ter conquistado Amélia, cuja alma virtuosa compensava o fato de essa jovem possuir pés tenebrosos.
Gabarito:
N’ A pata da gazela, a busca de Horácio pela dona dos pés que calçaram a bota perdida encontrada por ele na rua é um pretexto para o autor discutir um tema caro ao romantismo: a oposição entre as relações afetivas movidas pelo amor e aquelas movidas pelo interesse de natureza material, ainda que esse interesse não seja tão somente de ordem financeira, mas também de ordem física, ou seja, associado à beleza corporal.
(Ufpa 2012) O monólogo dramático “O pranto de Maria Parda”, de Gil Vicente, é um desses textos emblemáticos da produção de um dos mais respeitáveis autores portugueses. A peça dispõe de um conteúdo pelo qual perpassam variados sentidos, ligados a problemas sociais, a preconceito, à paródia, ao grotesco, enfim, nela se encontra uma espécie de mosaico de informações de toda ordem. A riqueza de questões suscitadas no monólogo ainda hoje pode ser considerada, como é da natureza do texto vicentino, de atualidade indiscutível.
Com base no comentário acima, é correto afirmar, relativamente à linguagem e ao conteúdo da peça de Gil Vicente, que
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(Ufpa 2012) “CREPUSCULAR”
Camilo Pessanha é considerado o expoente máximo da poesia simbolista portuguesa. Os seus versos reúnem o que há de mais marcante nesse estilo de época por traduzirem sugestões, imagens visuais, sonoras e estados de alma, além de notória ausência de elementos que se detenham em descrição ou em referência objetiva.
É correto afirmar que os versos do soneto “Crepuscular” transcritos nas opções, a seguir, traduzem as considerações postas nesses comentários, com exceção de:
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(UFPA - 1985) O perímetro da base de uma pirâmide hexagonal regular é 24 m; e a altura 6 m. O volume dessa pirâmide mede:
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