Questão 28078

(Fatec 2010)  

Moore’s law doesn’t matter

Back in 1965, Intel cofounder Gordon Moore predicted that the semiconductor industry could double the number of transistors on a chip every 12 months (he later amended it to 24 months) for about the same cost. And for half a century, Moore’s Law has held true, making computers cheaper and faster and more powerful. It seems almost that long that experts have been warning that Moore’s Law would eventually run smack into the laws of physics, bringing everyone’s 1giddyride to an end. It hasn’t happened yet. Justin Rattner, the chief technology officer at Intel, insists the company can keep doubling the number of transistors on a processor through several more generations of chips over the next decade. The trouble isn’t capacity; it’s speed. A few years ago microprocessors reached 3GHz. You can’t make them faster, or they overheat and start to melt. To solve that problem, the industry began making chips that do several tasks at once, instead of doing a single thing faster and faster. These days we’re seeing dual-core and quad-core chips--in essence, processors with two or four tiny computer engines on a single chip. Within a decade we will likely see chips with 100 cores, maybe even more, Rattner says.
But that raises a new problem: how to put those tiny side-by-side computer engines to good use. The operating systems aren’t set up for it. Neither are the programming languages and development tools. Neither, in fact, are the programmers themselves, who have all grown up writing software to run on a single engine-serially, that is, not in parallel. “For 50 years we’ve done things one way, and now we’re changing to a different model,” says Craig Mundie, chief research and strategy officer at Microsoft, which as the biggest maker of operating systems and programming tools is leading the drive to solve the puzzle. It’s the biggest single change Microsoft has ever faced, Mundie says.
Parallel computing has been around for a long time. But it’s mostly been confined to high-end supercomputers. Writing programs for them is incredibly difficult and time-consuming. The challenge now is to make it possible and cheap--for ordinary programmers to write programs that run in parallel. Mundie predicts big things when (he doesn’t say if) Microsoft works it all out. After all, the human brain is itself a massively parallel computer; writing programs that can operate in parallel is the key to making computers that seem more like us and less like machines. “In a sense we are trying to build a crude approximation of what nature does in your brain,” says 1 Mundie. “Parallelism is the only way I to get there.”

(LYONS, Daniel. Moore’s law doesn’t matter. In: Newsweek, August 2009, p.47)

 

Das frases reproduzidas a seguir, aquela que traz exemplos de graus de comparação está na alternativa

A

“Neither, in fact, are the programmers themselves, who have grown up writing softwares to run on a single engine – serially, that is, not in parallel”.

B

“For 50 years we’ve done things one way, and now we’re changing to a different model”.

C

“Within a decade we will likely see chips with 100 cores, maybe even more, Rattner says”.

D

“Moore’s Law has held true, making computers cheaper and faster and more powerful”.

E

“Writing programs for them is incredibly difficult and time-consuming”.

Gabarito:

“Moore’s Law has held true, making computers cheaper and faster and more powerful”.



Resolução:

 [D]

 

Os adjetivos "cheap" e "fast", de uma sílaba, formam o comparativo de superioridade acrescentando-se o sufixo "er": ...cheaper and faster... (tradução: mais baratos e mais rápidos)  



Questão 1809

(FATEC)

Identifique a frase em que a função predominante da linguagem é a REFERENCIAL:

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Questão 1835

(FATEC-2006)

 

Na ciência e na tecnologia o progresso é real, mas só faz aumentar o conhecimento e o poder do homem, e esse poder pode ser usado tanto para os mais benignos objetivos quanto para os mais desastrosos.

Quando o conceito de progresso é aplicado à ética e à política, ele é uma ilusão perigosa. Veja-se, por exemplo, o caso dos gregos e dos romanos antigos. É claro que eles acreditavam no desenvolvimento de novas ferramentas.

Mas eles não transferiam essa noção de progresso técnico para a ética ou a política. É óbvio, também, que eles acreditavam no bem e no mal, que as sociedades podiam ser melhores ou piores, e que a prosperidade é preferível à fome e à pobreza. No entanto, para gregos e romanos, os jogos da ética e da política estavam sujeitos a avanços e retrocessos. Ou seja, a história humana era cíclica, com diferentes períodos se alternando, como ocorre na natureza.

A ciência, no geral, chega mais perto da verdade do mundo que outros sistemas de crença, e nós temos testemunhado seu sucesso pragmático em aumentar o poder humano. Mas, do ponto de vista ético, o conhecimento é neutro, desprovido de valor - pode tanto nos levar a realizações maravilhosas quanto atender a propósitos terríveis. (John Gray, em Veja, 23 de novembro de 2005.)


Assinale a alternativa em que os trechos do texto, reescritos, apresentam pontuação, concordância e colocação de pronomes de acordo com a norma culta

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Questão 1836

(FATEC-2006) 

Os bem vizinhos de Naziazeno Barbosa assistem ao “pega” com o leiteiro. Por detrás das cercas, mudos, com a mulher e um que outro filho espantado já de pé àquela hora, ouvem.

Todos aqueles quintais conhecidos têm o mesmo silêncio. Noutras ocasiões, quando era apenas a “briga” com a mulher, esta, como um último desaforo de vítima, dizialhe: “Olha, que os vizinhos estão ouvindo”. Depois, à hora da saída, eram aquelas caras curiosas à janela. com os olhos fitos nele, enquanto ele cumprimentava. O leiteiro diz-lhe aquelas coisas, despenca-se pela escadinha que vai do portão até à rua, toma as rédeas do burro e sai a galope, fustigando o animal, furioso, sem olhar para nada. Naziazeno ainda fica um instante ali sozinho. (A mulher havia entrado.) Um ou outro olhar de criança fuzila através das frestas das cercas.

As sombras têm uma frescura que cheira a ervas úmidas. A luz é doirada e anda ainda por longe, na copa das árvores, no meio da estrada avermelhada. Naziazeno encaminha-se então para dentro de casa. Vai até ao quarto. A mulher ouve-lhe os passos, o barulho de abrir e fechar um que outro móvel. Por fim, ele aparece no pequeno comedouro, o chapéu na mão. Senta-se à mesa, esperando

. Ela lhe traz o alimento. – Ele não aceita mais desculpas... Naziazeno não fala. A mulher havia-se sentado defronte dele, enquanto ele toma o café. – Vai nos deixar ainda sem leite... Ele engole o café, nervoso, com os dedos ossudos e cabeçudos quebrando o pão em pedaços miudinhos, sem olhar a mulher. – É o que tu pensas. Temores... Cortar um fornecimento não é coisa fácil. – Porque tu não viste então o jeito dele quando te declarou: “Lhe dou mais um dia!”

 

(Dyonélio Machado, Os ratos.)

Leia o trecho: A mulher havia-se sentado defronte dele, enquanto ele toma o café. – Vai nos deixar ainda sem leite...

Assinale a alternativa que substitui o discurso direto pelo discurso indireto, sem que ocorram infrações da norma culta. 

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Questão 2093

(FATEC)

"Ela insistiu:
- Me dá esse papel aí."

Na transposição da fala da personagem para o discurso indireto, a alternativa correta é:

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