(IFSP - 2016)
Com relação à colocação pronominal e ao emprego dos pronomes, observe a tirinha abaixo.
I. No primeiro quadrinho, o pronome “mim” foi utilizado de forma incorreta, no que tange à norma padrão da Língua Portuguesa e de acordo com a gramática normativa.
II. No terceiro quadrinho, a frase: “Eu sei, estes momentos nos deixam sem palavras...”, para seguir a regra da colocação pronominal, deveria ter sido escrita da seguinte maneira: “Eu sei, estes momentos deixam-nos sem palavras...”.
III. A frase: “Beije-me como nunca beijou alguém antes!” pode ser reescrita da seguinte maneira, sem que haja prejuízo semântico: “Beije-me como nunca beijou ninguém antes!”.
É correto o que se afirma em
II, apenas.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
I, II e III.
III, apenas.
Gabarito:
II e III, apenas.
[I] Incorreta. O pronome “mim” foi utilizado de acordo com a norma culta. Isso porque ele substitui o objeto do verbo “amar”, assim, deve-se utilizar um pronome oblíquo (“mim”). Apesar de ser transitivo direto, o verbo “amar”, como outros, admite um objeto preposicionado. Como coloca Bechara, isso é possível “quando, principalmente nos verbos que exprimem sentimentos ou manifestações de sentimentos, se deseja encarecer a pessoa ou ser personificado a quem a ação verbal se dirige”.
[II] Correta. Normalmente, a regra da colocação pronominal prevê que só há ênclise quando não há fator de próclise. No caso, não há nenhum fator que favoreça a próclise. Assim, a ênclise deve ser privilegiada.
[III] Correta. As duas frases têm sentido de não existir pessoa que tenha sido beijada dessa forma.
(IFSP - 2016)
Assinale a alternativa correta no que se refere às cantigas de amor trovadorescas.
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(IFSP - 2016)
A poesia do Trovadorismo português tem íntima relação com a música, pois era composta para ser entoada ou cantada, sempre acompanhada de instrumental, como o alaúde, a viola, a flauta, ou mesmo com a presença do coro.
A respeito dessa escola literária, assinale a alternativa correta.
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(IFSP - 2013)
Leia atentamente o texto abaixo.
Com’ousará parecer ante mi
o meu amigo, ai amiga, por Deus,
e com’ousará catar estes meus
olhos se o Deus trouxer per aqui,
pois tam muit’há que nom veo veer
mi e meus olhos e meu parecer?
(Com’ousará parecer ante mi de Dom Dinis. Fonte:http://pt.wikisource.org/wiki/Com%27ousar%C3%A1_parecer_ante_mi. Acesso em:05.12.2012.)
per = por
tam = tão
nom = não
veer = ver
mi = mim, me
parecer = semblante
Sobre o fragmento anterior, pode-se afirmar que pertence a uma cantiga de
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(IFSP - 2013) No verso – Ai, madre, moiro d’amor! – a função sintática do termo madre é a seguinte:
Non chegou, madre, o meu amigo,
e oje est o prazo saido!
Ai, madre, moiro d’amor!
Non chegou, madre, o meu amado,
e oje est o prazo passado!
Ai, madre, moiro d’amor!
E oje est o prazo saido!
Por que mentiu o desmentido?
Ai, madre, moiro d’amor!
E oje, est o prazo passado!
Por que mentiu o perjurado?
Ai, madre, moiro d’amor!
João Garcia de Guilhade
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