(Ufsj 2013) “A soberania é a alma do Estado, e uma vez separada do corpo os membros deixam de receber dela seu movimento”.
Esse fragmento representa o pensamento de
Hume em sua memorável defesa dos valores do Estado e da sua ligação direta com a sua “alma”, tomada aqui por intransferível soberania.
Hume e a descrição da soberania na perspectiva do sujeito em termos de impressões e ideias, que a partir daí cria um Estado humanizado que dá movimento às criações dos que nele estão inseridos.
Nietzsche, em sua mais sublime interpretação do agón grego. Ao centro daquilo que ele propôs como sendo a alma do Estado e onde a indagação sobre o lugar da soberania, no permanente desafio da necessária orquestração das paixões, se faz urgente.
Hobbes e o seu conceito clássico de soberania, entendido como o princípio que dá vida e movimento ao corpo inteiro do Estado, por sua vez criado pelo artifício humano para a sua proteção e segurança.
Gabarito:
Hobbes e o seu conceito clássico de soberania, entendido como o princípio que dá vida e movimento ao corpo inteiro do Estado, por sua vez criado pelo artifício humano para a sua proteção e segurança.
O enunciado traz uma afirmação em que se evidencia a importância da soberania do Estado. Em análise: se separada do corpo, a alma não orienta os movimentos dos membros, sendo a alma a verdadeira condição de movimento do corpo, por conter os desejos e vontades. Dessa forma, entende-se pela frase que o Estado, se separado da soberania, perde o controle de seus movimentos e não se torna uma instituição forte.
Essa afirmação condiz com a visão do contratualista Thomas Hobbes: o homem, naturalmente mau e hostil, vivendo no estado de natureza, que seria uma guerra constante, precisaria abrir mão de todas as suas liberdades em troca da segurança fornecida por um soberano absoluto.
D: A afirmação explicita o conceito clássico de soberania de Hobbes: é o princípio que cria e move o Estado, instituído (pelos homens) com o propósito de assegurar (aos homens) a segurança.
As teorias mais importantes de Nietzsche e Hume não se constroem em torno do contratualismo, tema em que são centrais os autores Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau. Nenhum dos dois autores trabalha muito o conceito de soberania como essencial à estrutura do Estado, ou mesmo o Estado, o que permite ao aluno identificar corretamente Hobbes como o autor da frase apresentada.
É importante, nesta questão, não considerar que possa ter fugido ao aluno a informação sobre soberania em Nietzsche e Hume, mas focar na certeza de que Hobbes é um contratualista defensor da soberania do Estado.
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