(UFPA - 2013)
“Desta guerra de todos os homens contra todos os homens também isto é consequência: que nada pode ser injusto. As noções de bem e de mal, de justiça e injustiça, não podem aí ter lugar. Onde não há poder comum não há lei, e onde não há lei não há injustiça. Na guerra, a força e a fraude são as duas virtudes cardeais. A justiça e a injustiça não fazem parte das faculdades do corpo ou do espírito. Se assim fosse, poderiam existir num homem que estivesse sozinho no mundo, do mesmo modo que seus sentidos e paixões.”
HOBBES, Leviatã, São Paulo: Abril cultural, 1979, p. 77.
Quanto às justificativas de Hobbes sobre a justiça e a injustiça como não pertencentes às faculdades do corpo e do espírito, considere as afirmativas:
I. Justiça e injustiça são qualidades que pertencem aos homens em sociedade, e não na solidão.
II. No estado de natureza, o homem é como um animal: age por instinto, muito embora tenha a noção do que é justo e injusto.
III. Só podemos falar em justiça e injustiça quando é instituído o poder do Estado.
IV. O juiz responsável por aplicar a lei não decide em conformidade com o poder soberano; ele favorece os mais fortes.
Estão corretas as afirmativas:
I e II
I e III
II e IV
I, III e IV
II, III e IV
Gabarito:
I e III
b) I e III
I - Verdadeiro. Justiça e injustiça são qualidades que pertencem aos homens em sociedade, e não na solidão.
Segundo Hobbes, a justiça é um atributo social, não individual, e apenas se emerge nas relações que se dão na sociedade.
II - Falso. No estado de natureza, o homem é como um animal: age por instinto, muito embora tenha a noção do que é justo e injusto.
Segundo Hobbes, no estado de natureza, o homem não possui senso do que é certo e errado, pois apenas age em vistas de seu próprio fim.
III - Verdadeiro. Só podemos falar em justiça e injustiça quando é instituído o poder do Estado.
A justiça precisa de possuir, segundo Hobbes, o poder da espada para ser efetiva, pois é o medo da violência que inibe os maus.
IV - Falso. O juiz responsável por aplicar a lei não decide em conformidade com o poder soberano; ele favorece os mais fortes.
O juiz deve aplicar a lei com base no poder soberano, que é a maior força de um estado.
(Ufpa 2012) O monólogo dramático “O pranto de Maria Parda”, de Gil Vicente, é um desses textos emblemáticos da produção de um dos mais respeitáveis autores portugueses. A peça dispõe de um conteúdo pelo qual perpassam variados sentidos, ligados a problemas sociais, a preconceito, à paródia, ao grotesco, enfim, nela se encontra uma espécie de mosaico de informações de toda ordem. A riqueza de questões suscitadas no monólogo ainda hoje pode ser considerada, como é da natureza do texto vicentino, de atualidade indiscutível.
Com base no comentário acima, é correto afirmar, relativamente à linguagem e ao conteúdo da peça de Gil Vicente, que
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(Ufpa 2012) “CREPUSCULAR”
Camilo Pessanha é considerado o expoente máximo da poesia simbolista portuguesa. Os seus versos reúnem o que há de mais marcante nesse estilo de época por traduzirem sugestões, imagens visuais, sonoras e estados de alma, além de notória ausência de elementos que se detenham em descrição ou em referência objetiva.
É correto afirmar que os versos do soneto “Crepuscular” transcritos nas opções, a seguir, traduzem as considerações postas nesses comentários, com exceção de:
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(UFPA - 1985) O perímetro da base de uma pirâmide hexagonal regular é 24 m; e a altura 6 m. O volume dessa pirâmide mede:
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