Questão 41377

(UEG 2013)

Analise a tira que segue.

Analisando-se os quadrinhos, e partindo das leituras sociológicas e filosóficas, pode-se afirmar que:

A

na sociedade baseada no consumismo, a identidade social é construída de forma independente da posse ou do consumo de bens materiais.

B

o carro é o maior símbolo de consumo na sociedade moderna e conduz o ser humano para a felicidade.

C

o carro, no processo dialógico dos personagens, é um mero pretexto para demonstrar o valor da amizade.

D

o consumo e o status são formas básicas de competição social em uma sociedade na qual o ter se torna mais importante que o ser.

Gabarito:

o consumo e o status são formas básicas de competição social em uma sociedade na qual o ter se torna mais importante que o ser.



Resolução:

A) Incorreta. O último quadrinho denota, na verdade, o oposto disso, visto que Mafalda diz "é um dos poucos carros em que o mais importante continua sendo a pessoa", sugerindo que a identidade social na sociedade consumista depende das posses materiais. 

B) Incorreta. Não se pode afirmar isso com base na tirinha, visto que ela não se aprofunda nas questões de símbolo de consumo na modernidade e nem a forma como chegar na felicidade. 

C) Incorreta. Não se pode afirmar isso com base na tirinha, ela não aborda a questão da amizade, mas sim, do consumismo.

D) Correta. Mafalda, após dizer estar contente pela compra do carro de seu pai pelo fato de que o carro não diminuirá a sua importância pessoal, demonstra como a competição social por consumo e status na nossa sociedade torna mais importante ter do que ser.



Questão 1823

(Ueg 2017)

Considere o seguinte trecho:

“Os gramáticos e os sociolinguistas, cada um com seu viés, costumam dizer que o padrão linguístico é usado pelas pessoas representativas de uma sociedade. Os gramáticos dizem isso, mas acabam não analisando o padrão, nem recomendando-o de fato. Recomendam uma norma, uma norma ideal”. (ref. 1).

Sírio Possenti apresenta nesse trecho uma caracterização da atividade dos gramáticos. Para isso, o autor 

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Questão 1885

(UEG - 2015)

Senhora, que bem pareceis!
Se de mim vos recordásseis
que do mal que me fazeis
me fizésseis correção,
quem dera, senhora, então
que eu vos visse e agradasse.

Ó formosura sem falha
que nunca um homem viu tanto
para o meu mal e meu quebranto!
Senhora, que Deus vos valha!
Por quanto tenho penado
seja eu recompensado
vendo-vos só um instante.

De vossa grande beleza
da qual esperei um dia
grande bem e alegria,
só me vem mal e tristeza.
Sendo-me a mágoa sobeja,
deixai que ao menos vos veja
no ano, o espaço de um dia.

Rei D. Dinis CORREIA, Natália. Cantares dos trovadores galego-portugueses. Seleção, introdução, notas e adaptação de Natália Correia. 2. ed. Lisboa: Estampa, 1978. p. 253.

 

Quem te viu, quem te vê

Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala
Você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua
Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer
[...]

Chico Buarque

 

A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natália Correia, e a canção de Chico Buarque de Holanda expressam a seguinte característica trovadoresca:

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Questão 2706

 (Ueg 2015)

Considerando o experimentalismo surgido com as vanguardas do século XX, constata-se que os poemas de Campos e Pontes são respectivamente   

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Questão 2756

(UEG - 2016)

Em termos verbais, o humor da tira é construído a partir da polissemia presente na palavra

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