(Ueg 2019) A rede urbana tradicional era constituída por relações hierárquicas de subordinação de uma pequena cidade em relação a uma imediatamente maior. Atualmente, é possível o habitante de uma vila se comunicar diretamente com uma metrópole nacional ou mundial sem a necessidade de obedecer a nenhuma hierarquia. A concretização dessa grande transformação depende:
da ampliação da rede de telefonia celular e da diversificação dos serviços públicos.
dos avanços no sistema de transportes e da ampliação da distribuição das fontes de energia.
da renda das pessoas e do acesso que elas possuem em relação aos recursos tecnológicos.
dos recursos tecnológicos disponibilizados à população independentemente de sua condição social.
da distribuição da população em diferentes locais do planeta, desde espaços rurais até metropolitanos.
Gabarito:
da renda das pessoas e do acesso que elas possuem em relação aos recursos tecnológicos.
[C]
No passado, a hierarquia urbana era mais rígida. Na atualidade, a rede hierárquica urbana contemporânea depende bastante das infraestruturas implantadas no território. Nos países que apresentam razoável rede de transportes, telecomunicações e informática, a rede urbana é mais flexível, ou seja, um habitante de cidade pequena pode estabelecer relações com outros centros urbanos com maior facilidade. É possível conexões econômicas, de trabalho e de lazer entre cidades locais e metrópoles nacionais e até cidades globais. Todavia, a intensidade das relações depende de fatores socioeconômicos e culturais, a desigualdade social interfere, uma vez que, as populações mais pobres, com menor renda, apresentam maior dificuldade de mobilidade e de acesso às tecnologias.
(Ueg 2017)
Considere o seguinte trecho:
“Os gramáticos e os sociolinguistas, cada um com seu viés, costumam dizer que o padrão linguístico é usado pelas pessoas representativas de uma sociedade. Os gramáticos dizem isso, mas acabam não analisando o padrão, nem recomendando-o de fato. Recomendam uma norma, uma norma ideal”. (ref. 1).
Sírio Possenti apresenta nesse trecho uma caracterização da atividade dos gramáticos. Para isso, o autor
(UEG - 2015)
Senhora, que bem pareceis!
Se de mim vos recordásseis
que do mal que me fazeis
me fizésseis correção,
quem dera, senhora, então
que eu vos visse e agradasse.
Ó formosura sem falha
que nunca um homem viu tanto
para o meu mal e meu quebranto!
Senhora, que Deus vos valha!
Por quanto tenho penado
seja eu recompensado
vendo-vos só um instante.
De vossa grande beleza
da qual esperei um dia
grande bem e alegria,
só me vem mal e tristeza.
Sendo-me a mágoa sobeja,
deixai que ao menos vos veja
no ano, o espaço de um dia.
Rei D. Dinis CORREIA, Natália. Cantares dos trovadores galego-portugueses. Seleção, introdução, notas e adaptação de Natália Correia. 2. ed. Lisboa: Estampa, 1978. p. 253.
Quem te viu, quem te vê
Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala
Você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua
Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer
[...]
Chico Buarque
A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natália Correia, e a canção de Chico Buarque de Holanda expressam a seguinte característica trovadoresca:
Ver questão
(Ueg 2015)
Considerando o experimentalismo surgido com as vanguardas do século XX, constata-se que os poemas de Campos e Pontes são respectivamente
Ver questão
(UEG - 2016)
Em termos verbais, o humor da tira é construído a partir da polissemia presente na palavra
Ver questão