(IFSP - 2013) Em 1776, Adam Smith lançou o livro A Riqueza das Nações, que apresenta as bases da economia clássica. Segundo o autor, o crescimento econômico de uma nação depende
da quantidade de ouro e prata que cada nação tem entesourados.
do dirigismo econômico feito pelo Estado, pois apenas ao rei cabe conduzir sua nação.
da natureza, pois terras áridas e clima desfavorável não trarão boas colheitas.
da produtividade do trabalho, em função de seu grau de especialização.
do comércio altamente desenvolvido através das companhias de comércio e dos monopólios.
Gabarito:
da produtividade do trabalho, em função de seu grau de especialização.
a) da quantidade de ouro e prata que cada nação tem entesourados.
Incorreto. Adam Smith baseava suas teorias relacionadas ao potencial metalista de cada nação porque o padrão financeiro e monetário da época era baseado no ouro. No entanto, podemos observar que especificamente na obra A Riqueza das Nações, ele ataca princípios fundamentais do mercantilismo, como o protecionismo, juntamente a ideia de que suas tarifas atendem aos interesses econômicos de uma nação, e a ideia de que grandes reservas de metais preciosos são necessárias para o sucesso econômico de um país. Portanto, é incorreto associar um caráter metalista na teoria liberal de Adam Smith, ou mesmo qualquer tipo de ideal protecionista em termos econômicos.
b) do dirigismo econômico feito pelo Estado, pois apenas ao rei cabe conduzir sua nação.
Incorreto. As bases econômicas de Adam Smith não tem ligação com o dirigismo econômico feito pelo Estado, visto que ele pregava a não-intervenção do Estado na economia e um Estado limitado às funções de guardião da segurança pública, mantendo a ordem e garantia da propriedade privada.
c) da natureza, pois terras áridas e clima desfavorável não trarão boas colheitas.
Incorreto. As bases econômicas de Adam Smith não tem ligação com a natureza.
d) da produtividade do trabalho, em função de seu grau de especialização.
Correta. A obra de Adam Smith, chamada Uma Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações, mais conhecida simplesmente como A Riqueza das Nações, compreende análises teóricas sobre o funcionamento das chamadas sociedades comerciais, as vantagens e problemas associados à divisão do trabalho, ao valor, à distribuição da renda e à acumulação de capital. Nela, o filósofo Adam Smith entende a especialização do trabalho como fundamental para a grande produtividade, e atribui a esse fator a principal causa do crescimento econômico de uma nação.
e) do comércio altamente desenvolvido através das companhias de comércio e dos monopólios.
Incorreto. Os princípios liberais de Adam Smith defendiam a "Mão invisível do mercado", isto é, a auto-regulação da economia sem a intervenção do Estado. Nesse sentido, monopólios comerciais atribuídos às Companhias de Comércio iam totalmente contra seus ideais.
(IFSP - 2016)
Assinale a alternativa correta no que se refere às cantigas de amor trovadorescas.
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(IFSP - 2016)
A poesia do Trovadorismo português tem íntima relação com a música, pois era composta para ser entoada ou cantada, sempre acompanhada de instrumental, como o alaúde, a viola, a flauta, ou mesmo com a presença do coro.
A respeito dessa escola literária, assinale a alternativa correta.
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(IFSP - 2013)
Leia atentamente o texto abaixo.
Com’ousará parecer ante mi
o meu amigo, ai amiga, por Deus,
e com’ousará catar estes meus
olhos se o Deus trouxer per aqui,
pois tam muit’há que nom veo veer
mi e meus olhos e meu parecer?
(Com’ousará parecer ante mi de Dom Dinis. Fonte:http://pt.wikisource.org/wiki/Com%27ousar%C3%A1_parecer_ante_mi. Acesso em:05.12.2012.)
per = por
tam = tão
nom = não
veer = ver
mi = mim, me
parecer = semblante
Sobre o fragmento anterior, pode-se afirmar que pertence a uma cantiga de
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(IFSP - 2013) No verso – Ai, madre, moiro d’amor! – a função sintática do termo madre é a seguinte:
Non chegou, madre, o meu amigo,
e oje est o prazo saido!
Ai, madre, moiro d’amor!
Non chegou, madre, o meu amado,
e oje est o prazo passado!
Ai, madre, moiro d’amor!
E oje est o prazo saido!
Por que mentiu o desmentido?
Ai, madre, moiro d’amor!
E oje, est o prazo passado!
Por que mentiu o perjurado?
Ai, madre, moiro d’amor!
João Garcia de Guilhade
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