Questão 55119

(UEG - 2012)

Leia o texto a seguir.

- Tá na roça, meu amo - informou Olaia, com üa mão apontando a roça, com outra segura no duro no bentinho do pescoço, preso pela volta de conta de lágimas-de-nossa-senhora. "Bem que aqueles latidos não era boas coisa!" Soldado para ela tinha parte com o Sujo. Era uma nação de gente que metia medo pela ruindade. Soldado não podia ser filho de Deus. Nem convidou para desapear. "Que Deus me livre de um trem desse entrar no meu rancho."

ÉLIS, Bernardo. A enxada. In: TELES, Gilberto M. (Org.). Melhores contos; Bernardo Elis. São Paulo: Global, 2003. p. 93.

 

Este trecho, retirado de um dos contos de Bernardo Élis, expressa uma representação negativa da força policial. Considerando o contexto histórico da Velha República em Goiás, essa representação é

A

anacrônica, uma vez que era no período imperial, e não no republicano, que a força policial estava a serviço dos coronéis.

B

coerente, uma vez que, no coronelismo, era comum utilizar-se a força policial para manutenção dos privilégios privados.

C

incoerente, uma vez que a polícia tinha um importante papel de coibir os excessos dos jagunços de proprietários de terras.

D

verossímil, uma vez que as obras literárias preocupam-se em embasar com documentos históricos a sua representação da realidade.

Gabarito:

coerente, uma vez que, no coronelismo, era comum utilizar-se a força policial para manutenção dos privilégios privados.



Resolução:



Questão 1823

(Ueg 2017)

Considere o seguinte trecho:

“Os gramáticos e os sociolinguistas, cada um com seu viés, costumam dizer que o padrão linguístico é usado pelas pessoas representativas de uma sociedade. Os gramáticos dizem isso, mas acabam não analisando o padrão, nem recomendando-o de fato. Recomendam uma norma, uma norma ideal”. (ref. 1).

Sírio Possenti apresenta nesse trecho uma caracterização da atividade dos gramáticos. Para isso, o autor 

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Questão 1885

(UEG - 2015)

Senhora, que bem pareceis!
Se de mim vos recordásseis
que do mal que me fazeis
me fizésseis correção,
quem dera, senhora, então
que eu vos visse e agradasse.

Ó formosura sem falha
que nunca um homem viu tanto
para o meu mal e meu quebranto!
Senhora, que Deus vos valha!
Por quanto tenho penado
seja eu recompensado
vendo-vos só um instante.

De vossa grande beleza
da qual esperei um dia
grande bem e alegria,
só me vem mal e tristeza.
Sendo-me a mágoa sobeja,
deixai que ao menos vos veja
no ano, o espaço de um dia.

Rei D. Dinis CORREIA, Natália. Cantares dos trovadores galego-portugueses. Seleção, introdução, notas e adaptação de Natália Correia. 2. ed. Lisboa: Estampa, 1978. p. 253.

 

Quem te viu, quem te vê

Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala
Você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua
Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer
[...]

Chico Buarque

 

A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natália Correia, e a canção de Chico Buarque de Holanda expressam a seguinte característica trovadoresca:

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Questão 2706

 (Ueg 2015)

Considerando o experimentalismo surgido com as vanguardas do século XX, constata-se que os poemas de Campos e Pontes são respectivamente   

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Questão 2756

(UEG - 2016)

Em termos verbais, o humor da tira é construído a partir da polissemia presente na palavra

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