(UNESPAR - 2015)
Umas das primeiras transformações de pensamento que surgiu na Grécia Antiga foi a distinção entre cosmogonias e cosmologias. A primeira vinculada ao pensamento homérico e hesiodiano e a segunda levada a cabo pelos chamados Pré-Socráticos. Sobre os Pré-Socráticos é correto afirmar:
Tales de Mileto a partir de suas viagens até o Egito observou a importância da água para o desenvolvimento de todas as coisas visíveis. Um corpo vivo possui água enquanto um corpo morto desidrata. Contudo, sua força argumentativa ficou na observação de que a água passaria por três estados (líquido, sólido, gasoso) mantendo sua essência intacta. Daí um dos porquês de Tales considerar a água como o princípio de todas as coisas;
Pitágoras de Samon propôs uma das mais cobiçadas ideias da filosofia antiga: o mundo seria composto pelo absoluto desordenamento e falta de proporções entre as coisas. Desse modo, surge a doutrina que explica a origem do Mundo através do Caos;
Demócrito, o atomista, percebeu que as discussões de seus antecedentes estavam presas aos elementos do visível. Daí propor como objeto de estudo as coisas imateriais e espirituais como explicação da origem de todas as coisas. Cunha então o termo “átomo” que nada mais é do que “feito por divindades”;
Heráclito de Éfeso desenvolve sua filosofia baseando-se nas discussões de que todas as coisas que pudessem ser pensadas e expressas pela linguagem deveria existir. Assim, cunha um dos mais famosos pensamentos da Antiguidade: “o ser é; o não-ser não é”, afirmando sobre a impossibilidade de algo não existir;
Parmênides de Eléia desenvolveu suas ideias através das observações do mundo sensível. Assim, descobriu que ora algumas coisas são, ora as mesmas coisas se mostram diferentes. A importância de suas ideias é marcada pela absoluta desconfiança com o mundo dos sentidos, pois tudo mudaria sem deixar marcas de continuidade.
Gabarito:
Tales de Mileto a partir de suas viagens até o Egito observou a importância da água para o desenvolvimento de todas as coisas visíveis. Um corpo vivo possui água enquanto um corpo morto desidrata. Contudo, sua força argumentativa ficou na observação de que a água passaria por três estados (líquido, sólido, gasoso) mantendo sua essência intacta. Daí um dos porquês de Tales considerar a água como o princípio de todas as coisas;
a) Correta. Tales de Mileto a partir de suas viagens até o Egito observou a importância da água para o desenvolvimento de todas as coisas visíveis. Um corpo vivo possui água enquanto um corpo morto desidrata. Contudo, sua força argumentativa ficou na observação de que a água passaria por três estados (líquido, sólido, gasoso) mantendo sua essência intacta. Daí um dos porquês de Tales considerar a água como o princípio de todas as coisas;
Tales de Mileto, considerado o primeiro filósofo da tradição ocidental, buscou designar o princípio do mundo (a arkhé) a partir de uma investigação cosmológica, contrário às perspectivas cosmogônicas das mitologias gregas. O filósofo pertencia à Escola Jônica, assim como outros pensadores, como Anaximandro e Anaxímenes. Como comerciante, ele pode fazer diversas viagens, a partir das quais conhecera várias culturas, entre as quais a egípcia, por meio da qual também tivera contato com a matemática. O filósofo também fizera antecipações astronômicas. Na busca pelo princípio, designara a água como elemento primordial, entendendo aí como um passo originário da filosofia a explicação racional do universo, e, por isso, a filosofia deu base para a construção da ciência posteriormente.
b) Incorreta. Pitágoras de Samon propôs uma das mais cobiçadas ideias da filosofia antiga: o mundo seria composto pelo absoluto desordenamento e falta de proporções entre as coisas. Desse modo, surge a doutrina que explica a origem do Mundo através do Caos;
Pitágoras foi um filósofo pré-socrático, matemático e místico, ao qual é atribuído a frase “tudo é número" e a criação do termo "filósofo". Como fundamentava o conhecimento do mundo a partir da matemática, obviamente, concebia o mundo como ordenado e com proporção entre as coisas, numa harmonia tal que poderia ser explicada pela matemática, já que o mundo é feito de números. Logo, não propôes essa doutrina da origem do mundo através do Caos.
c) Incorreta. Demócrito, o atomista, percebeu que as discussões de seus antecedentes estavam presas aos elementos do visível. Daí propor como objeto de estudo as coisas imateriais e espirituais como explicação da origem de todas as coisas. Cunha então o termo “átomo” que nada mais é do que “feito por divindades”;
Demócrito foi um filósofo materialista, o qual determinou as suas investigações a partir das coisas visíveis, não em elementos imateriais e espirituais, a partir de uma investigação científica e mecânica do universo por meio de leis naturais, desligando-se de questões teleológicas ou sobre a finalidade do universo. O termo átomo denomina o elemento básico, aquilo que é indivisível.
d) Incorreta. Heráclito de Éfeso desenvolve sua filosofia baseando-se nas discussões de que todas as coisas que pudessem ser pensadas e expressas pela linguagem deveria existir. Assim, cunha um dos mais famosos pensamentos da Antiguidade: “o ser é; o não-ser não é”, afirmando sobre a impossibilidade de algo não existir;
Quem traz essas discussões de que todas as coisas que pudessem ser pensadas e expressas pela linguagem deveria existir, tanto a autoria do pensamento “o ser é; o não-ser não é”, é o filósofo Parmênides, geralmente posto em oposição ao Heráclito por sua noção metafísica do ser. Heráclito introduz a perspectiva do fluxo universal de todas as coisas.
e) Incorreta. Parmênides de Eléia desenvolveu suas ideias através das observações do mundo sensível. Assim, descobriu que ora algumas coisas são, ora as mesmas coisas se mostram diferentes. A importância de suas ideias é marcada pela absoluta desconfiança com o mundo dos sentidos, pois tudo mudaria sem deixar marcas de continuidade.
Essas descobertas de que algumas coisas são, ora as mesmas coisas se mostram diferentes, uma falta de continuidade, são atribuídas a Heráclito, pela analogia do rio que nunca permanece o mesmo, noções que são postas em oposição a Parmênides, embora este realmente desconfie dos sentidos.
(Unespar 2016)
“Ter uma visão de mundo, avaliar determinado assunto sob certa ótica, nascer e conviver em uma classe social, pertencer a uma etnia, ser homem ou mulher são algumas das condições que nos levam a pensar na diversidade humana, cultural e ideológica, e, consequentemente, na alteridade, isto é, no outro ser humano, que é igual a cada um de nós e, ao mesmo tempo, diferente”.
(TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o ensino médio. 2ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2010, p. 174)
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(UNESPAR)
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