(Ueg 2020) Leia o texto a seguir.
A construção dos Estados Nacionais significou um longo processo de lutas sociais e políticas, em que se confrontaram adversários poderosos, muitas vezes acompanhados de longas guerras civis, envolvendo grande parte da sociedade, de abastados fazendeiros a pobres peões.
PRADO, M.L.C. América Latina no século XIX: tramas, telas e textos. São Paulo: Edusp, 2004. p. 75.
O texto citado refere-se ao contexto de emancipação política dos países latino-americanos. Um caso singular de libertação na qual o país emancipou-se lutando contra outra nação americana foi o
do Uruguai, que consolidou a sua formação nacional em 1828, após vencer o Brasil na chamada Guerra da Cisplatina.
do México, que se emancipou politicamente em 1821, lutando contra os Estados Unidos para preservar parte de seu território.
de Cuba, que se tornou independente em 1898, após derrotar facções que representavam os interesses econômicos norte-americanos.
da Venezuela, que teve a sua liberdade assegurada em 1831, após uma guerra de libertação contra a Grã-Colômbia, criada por Simon Bolívar.
do Haiti, que promoveu uma revolução dos escravos em 1804 e teve que enfrentar as forças militares das Províncias Unidas da América Central.
Gabarito:
do Uruguai, que consolidou a sua formação nacional em 1828, após vencer o Brasil na chamada Guerra da Cisplatina.
(Ueg 2017)
Considere o seguinte trecho:
“Os gramáticos e os sociolinguistas, cada um com seu viés, costumam dizer que o padrão linguístico é usado pelas pessoas representativas de uma sociedade. Os gramáticos dizem isso, mas acabam não analisando o padrão, nem recomendando-o de fato. Recomendam uma norma, uma norma ideal”. (ref. 1).
Sírio Possenti apresenta nesse trecho uma caracterização da atividade dos gramáticos. Para isso, o autor
(UEG - 2015)
Senhora, que bem pareceis!
Se de mim vos recordásseis
que do mal que me fazeis
me fizésseis correção,
quem dera, senhora, então
que eu vos visse e agradasse.
Ó formosura sem falha
que nunca um homem viu tanto
para o meu mal e meu quebranto!
Senhora, que Deus vos valha!
Por quanto tenho penado
seja eu recompensado
vendo-vos só um instante.
De vossa grande beleza
da qual esperei um dia
grande bem e alegria,
só me vem mal e tristeza.
Sendo-me a mágoa sobeja,
deixai que ao menos vos veja
no ano, o espaço de um dia.
Rei D. Dinis CORREIA, Natália. Cantares dos trovadores galego-portugueses. Seleção, introdução, notas e adaptação de Natália Correia. 2. ed. Lisboa: Estampa, 1978. p. 253.
Quem te viu, quem te vê
Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala
Você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua
Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer
[...]
Chico Buarque
A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natália Correia, e a canção de Chico Buarque de Holanda expressam a seguinte característica trovadoresca:
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(Ueg 2015)
Considerando o experimentalismo surgido com as vanguardas do século XX, constata-se que os poemas de Campos e Pontes são respectivamente
Ver questão
(UEG - 2016)
Em termos verbais, o humor da tira é construído a partir da polissemia presente na palavra