(UEM - 2010- Adaptada)
Hegel criticou o inatismo, o empirismo e o kantismo. Endereçou a todos a mesma crítica, a de não terem compreendido o que há de mais fundamental e essencial à razão: o fato de ela ser histórica. Com base nessa afirmação, assinale o que for correto com V e o que for falso com F:
I - Ao afirmar que a razão é histórica, Hegel considera a razão como sendo relativa, isto é, não possui um caráter universal e não pode alcançar a verdade.
II - Não há para Hegel nenhuma relação entre a razão e a realidade. Submetida às circunstâncias dos eventos históricos, a razão está condenada ao ceticismo, isto é, “ao duvidar sempre”.
III - A identificação entre razão e história conduz Hegel a desenvolver uma concepção materialista da história e da realidade, negando entre ambas a possibilidade de uma relação dialética.
IV - No sistema hegeliano, a racionalidade não é mais um modelo a ser aplicado, mas é o próprio tecido do real e do pensamento. O mundo é a manifestação da ideia, o real é racional, e o racional é o real.
V - Karl Marx, ao afirmar, na Ideologia alemã, que não é a história que anda com as pernas das ideias, mas as ideias é que andam com as pernas da história, critica, ao mesmo tempo, o idealismo e a concepção da história de Hegel e dos neo-hegelianos.
V, V, V, F, F
F, F, V, F, V
V, V, F, V, F
F, F, F, V, V
F, V, F, V, V,
Gabarito:
F, F, F, V, V
d) F, F, F, V, V
Somente IV e V são asserções verdadeiras. O idealismo hegeliano, uma das teorias filosóficas mais difíceis de serem compreendidas, considerava a razão como sendo histórica, no sentido de que ela conhece-se a si mesma através do tempo. Hegel também dividia a razão em dois tipos: a razão subjetiva, correspondente ao conjunto de leis do pensamento, e a razão objetiva, correspondente à ordem objetiva e racional das coisas. É na busca da superação de tal sistema filosófico que Karl Marx desenvolveu seu materialismo dialético.
I- Falsa. Ao afirmar que a razão é histórica, Hegel considera a razão como sendo relativa, isto é, não possui um caráter universal e não pode alcançar a verdade.
A razão não é relativa por se manifestar na história. Hegel propõe propõe uma relação entre razão e história, não meramente a partir de uma perspectiva histórica, mas uma filosofia da história. O que ele distingue na filosofia da história é a história como um processo racional, como um desenvolvimento da razão e do Espírito, isto é, ele dá um sentido à história em direção a uma finalidade, a um destino, que é a manifestação da razão e do Espírito, num sentido metafísico, na própria história.
II- Falsa. Não há para Hegel nenhuma relação entre a razão e a realidade. Submetida às circunstâncias dos eventos históricos, a razão está condenada ao ceticismo, isto é, “ao duvidar sempre”.
Hegel afirma que o real é racional e o racional é real, vinculando realidade e o espírito em sua proposta idealista, ou seja, concebe as ideias como fundamento interpretativo da realidade. Dessa forma, ele concebe a verdade como desenvolvimento do Espírito, a partir de uma dialética na qual o Espírito toma consciência de si mesmo no desenvolver da história. Ele, então, busca a totalidade e a construção de um sistema que compreenda e explique toda a realidade; a totalidade que se revela no Espírito. O Espírito possui primazia e é absoluto, e tem o seu desenvolvimento a partir do espírito subjetivo (alma, consciência, fatos psíquicos) ao espírito objetivo (direito, costumes, moralidade) e ao espírito absoluto (através da arte, da religião) até chegar à filosofia, forma última na qual é integralizada a arte e a religião. O absoluto, assim, é tanto o ser como resultado, objetivo da consciência, realidade do Espírito.
III- Falsa. A identificação entre razão e história conduz Hegel a desenvolver uma concepção materialista da história e da realidade, negando entre ambas a possibilidade de uma relação dialética.
A concepção materialista da história e da realidade foi desenvolvida por Marx, que se revela na luta de classes, como um fato material. A dialética de Hegel é idealista, se revela na oposição que se dá no plano do espírito.
IV- Verdadeira. No sistema hegeliano, a racionalidade não é mais um modelo a ser aplicado, mas é o próprio tecido do real e do pensamento. O mundo é a manifestação da ideia, o real é racional, e o racional é o real.
Hegel afirma que o real é racional e o racional é real, vinculando realidade e o espírito em sua proposta idealista. Dessa forma, ele concebe a verdade como desenvolvimento do Espírito, a partir de uma dialética na qual o Espírito toma consciência de si mesmo no desenvolver da história. Ele, então, busca a totalidade e a construção de um sistema que compreenda e explique toda a realidade; a totalidade que se revela no Espírito. O Espírito possui primazia e é absoluto, e tem o seu desenvolvimento a partir do espírito subjetivo (alma, consciência, fatos psíquicos) ao espírito objetivo (direito, costumes, moralidade) e ao espírito absoluto (através da arte, da religião) até chegar à filosofia, forma última na qual é integralizada a arte e a religião. O absoluto, assim, é tanto o ser como resultado, objetivo da consciência, realidade do Espírito.
V- Verdadeira. Karl Marx, ao afirmar, na Ideologia alemã, que não é a história que anda com as pernas das ideias, mas as ideias é que andam com as pernas da história, critica, ao mesmo tempo, o idealismo e a concepção da história de Hegel e dos neo-hegelianos.
Marx faz a inversão da dialética hegeliana, buscando não ampará-la mais na razão, na ideia e no Espírito, uma dialética idealista, mas na história e na matéria, isto é, o materalismo dialético.
(Uem 2016) Com base em conhecimentos de Geometria Plana, assinale o que for correto.
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(Uem 2016) Um espelho tem a forma de uma circunferência de centro O. A partir de um ponto A1 na circunferência é emitido um feixe de luz na direção de um ponto A2, também na circunferência, como mostra a figura adiante. O feixe de luz é então refletido para um ponto A3, e segue refletindo até tocar novamente em A1, de modo que sua trajetória forme um polígono regular. Sabendo que a medida do ângulo α, em graus, entre o raio da circunferência e o feixe de luz , é um número inteiro, assinale o que for correto.
Ver questão(Uem 2017) Baseado em conhecimentos sobre cônicas, assinale o que for correto.
Ver questão(Uem 2013) Um recipiente hermeticamente fechado, que pode ter sua temperatura e sua pressão controladas, está preenchido com 30 g de gás hidrogênio, 64 g de gás oxigênio e 84 g de gás nitrogênio. A partir dessas informações, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). Assuma que os gases se comportam como gases ideais.
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