(IFPR 2018) Michel Foucault (1926-1984) é conhecido por suas teorias acerca das relações entre poder e conhecimento e como são usadas para o controle social através de diferentes instituições que regem a sociedade, enfatizando os jogos de poder na evolução do discurso instituido. Suas teorias sobre o saber, o poder e o sujeito romperam com as concepções vigentes, ao destacar a semelhança nos tratamentos dados ou infligidos a determinados grupos de sujeitos que constituem os limites dos grupos sociais: loucos, grupos de estrangeiros, prisioneiros, soldados e crianças, que tinham em comum o fato de serem vistos com desconfiança, por isso eram excluídos e confinados em instituições especializadas, inspiradas no modelo monástico a que ele chamou de:
Instituições penais.
Prisões sem grade.
Instituições disciplinares.
Prisões modelos.
Gabarito:
Instituições disciplinares.
a) Incorreta. O conjunto de instituições discutido não se restringe ao caráter penal, abrange aspectos para além dos esforços punitivos — como a vigilância preventiva.
b) Incorreta. Apesar dos aspectos implícitos que o poder disciplinar de Foucault apresenta, “prisão sem grades” não é um termo apropriado para se referir às penitenciárias ou hospitais psiquiátricos, “sem grades” implica uma abstração completa no exercício de poder, o que seria uma visão simplista.
c) Correta. As instituições disciplinares fazem parte do conjunto de mecanismos de controle que regem a normalização e hierarquização da sociedade. Elas têm o objetivo de formar indivíduos dóceis, obedientes às normas sociais, e produtivos, úteis na sociedade. Assim garantindo homogeneidade num conjunto de sujeitos diversos. Além de formar e reformar indivíduos (“soldados e crianças”), essas instituições também oferecem o recurso de corrigir ou excluir do corpo social aqueles desviantes da norma (“loucos, grupos de estrangeiros, prisioneiros”). O tratamento especializado desses ambientes também se fundamenta na conservação de uma sociedade dócil.
d) Incorreta. O sociólogo não se refere às instituições com esses termos. Não se tratam de organizações exemplares ou de sistemas de reclusão baseados neste princípio.
(IFPB - 2014)
A verdadeira relação ética para Levinas não é a da união, mas sim da relação face a face. "Na relação interpessoal, não se trata de pensar conjuntamente o Eu e o Outro, mas de estar diante. A verdadeira união ou junção não é uma função de síntese, mas uma junção de frente a frente" (Levinas, 2000, p. 69). A partir do fragmento transcrito, é CORRETO afirmar:
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