(UEG - 2017/1)
A mercantilização é um dos fenômenos característicos da modernidade. O mercado foi tematizado pelas ciências humanas e cada vez mais vem sendo abordado por filósofos, especialmente o fenômeno que alguns denominam “idolatria do mercado”. Partindo das análises sociológicas e filosóficas a respeito da relação entre mercantilização das relações sociais e consciência, verifica-se que
a mercantilização é um produto da cultura moderna, pois o mundo de mercadorias no qual vivemos foi gerado pela consciência mercantil.
a consciência humana foi totalmente mercantilizada e por isso as ideias se tornaram mercadorias que são vendidas sob a forma de direitos autorais.
a mercantilização e a consciência são dois fenômenos paralelos que não possuem relação e são autônomos e independentes um do outro.
o processo de mercantilização gera efeitos na consciência humana, desencadeando um processo de constituição de uma consciência coisificada.
a consciência é cada vez mais um produto da indústria cultural, que vem se conscientizando e substituindo a mercantilização pela ética.
Gabarito:
o processo de mercantilização gera efeitos na consciência humana, desencadeando um processo de constituição de uma consciência coisificada.
(Ueg 2017)
Considere o seguinte trecho:
“Os gramáticos e os sociolinguistas, cada um com seu viés, costumam dizer que o padrão linguístico é usado pelas pessoas representativas de uma sociedade. Os gramáticos dizem isso, mas acabam não analisando o padrão, nem recomendando-o de fato. Recomendam uma norma, uma norma ideal”. (ref. 1).
Sírio Possenti apresenta nesse trecho uma caracterização da atividade dos gramáticos. Para isso, o autor
(UEG - 2015)
Senhora, que bem pareceis!
Se de mim vos recordásseis
que do mal que me fazeis
me fizésseis correção,
quem dera, senhora, então
que eu vos visse e agradasse.
Ó formosura sem falha
que nunca um homem viu tanto
para o meu mal e meu quebranto!
Senhora, que Deus vos valha!
Por quanto tenho penado
seja eu recompensado
vendo-vos só um instante.
De vossa grande beleza
da qual esperei um dia
grande bem e alegria,
só me vem mal e tristeza.
Sendo-me a mágoa sobeja,
deixai que ao menos vos veja
no ano, o espaço de um dia.
Rei D. Dinis CORREIA, Natália. Cantares dos trovadores galego-portugueses. Seleção, introdução, notas e adaptação de Natália Correia. 2. ed. Lisboa: Estampa, 1978. p. 253.
Quem te viu, quem te vê
Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala
Você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua
Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer
[...]
Chico Buarque
A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natália Correia, e a canção de Chico Buarque de Holanda expressam a seguinte característica trovadoresca:
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(Ueg 2015)
Considerando o experimentalismo surgido com as vanguardas do século XX, constata-se que os poemas de Campos e Pontes são respectivamente
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(UEG - 2016)
Em termos verbais, o humor da tira é construído a partir da polissemia presente na palavra
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