(Ueg 2007)
TEXTO 1
Misera! Tivesse eu aquela enorme, aquela
2Claridade imortal, que toda a luz resume!
ASSIS, Machado. Circulo vicioso.
TEXTO 2
1Energias quânticas modelam seios e braços.
Explico o momento, a nave tomba, gotas translúcidas giram
3prótons e nêutrons neste céu de maio.
CARNEIRO, A. Ondas quânticas.
Ambos os textos fazem referência ao processo de emissão de luz por vaga-lumes. Esse processo de emissão de luz ocorre por causa de um conjunto de reações químicas que resultam na transformação da luciferina em oxiluciferina, conforme esquema da figura a seguir.
A respeito da estrutura da matéria e das propriedades da radiação eletromagnética, é CORRETO afirmar:
No texto 2 (ref. 1), a expressão "Energias quânticas", segundo o modelo atômico de Rutherford, pode ser associada à quantidade de energia necessária para promover a transição de um elétron de um nível energético para outro mais externo.
A expressão "Claridade imortal" (texto 1, ref. 2) refere-se à luz emitida pelos vaga-lumes que, segundo a química quântica, pode comportar-se como onda ou como partícula.
O texto 2 (ref. 3) faz referência a prótons e nêutrons. No decaimento radioativo de um elemento químico, com a emissão de uma partícula á, enquanto o número das primeiras diminui o das últimas permanece constante.
Quando o número quântico principal (n) de um determinado elétron for igual a 2, o seu número quântico magnético poderá apresentar valores que vão de - 2 a + 2.
Gabarito:
A expressão "Claridade imortal" (texto 1, ref. 2) refere-se à luz emitida pelos vaga-lumes que, segundo a química quântica, pode comportar-se como onda ou como partícula.
(Ueg 2017)
Considere o seguinte trecho:
“Os gramáticos e os sociolinguistas, cada um com seu viés, costumam dizer que o padrão linguístico é usado pelas pessoas representativas de uma sociedade. Os gramáticos dizem isso, mas acabam não analisando o padrão, nem recomendando-o de fato. Recomendam uma norma, uma norma ideal”. (ref. 1).
Sírio Possenti apresenta nesse trecho uma caracterização da atividade dos gramáticos. Para isso, o autor
(UEG - 2015)
Senhora, que bem pareceis!
Se de mim vos recordásseis
que do mal que me fazeis
me fizésseis correção,
quem dera, senhora, então
que eu vos visse e agradasse.
Ó formosura sem falha
que nunca um homem viu tanto
para o meu mal e meu quebranto!
Senhora, que Deus vos valha!
Por quanto tenho penado
seja eu recompensado
vendo-vos só um instante.
De vossa grande beleza
da qual esperei um dia
grande bem e alegria,
só me vem mal e tristeza.
Sendo-me a mágoa sobeja,
deixai que ao menos vos veja
no ano, o espaço de um dia.
Rei D. Dinis CORREIA, Natália. Cantares dos trovadores galego-portugueses. Seleção, introdução, notas e adaptação de Natália Correia. 2. ed. Lisboa: Estampa, 1978. p. 253.
Quem te viu, quem te vê
Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala
Você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua
Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer
[...]
Chico Buarque
A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natália Correia, e a canção de Chico Buarque de Holanda expressam a seguinte característica trovadoresca:
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(Ueg 2015)
Considerando o experimentalismo surgido com as vanguardas do século XX, constata-se que os poemas de Campos e Pontes são respectivamente
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(UEG - 2016)
Em termos verbais, o humor da tira é construído a partir da polissemia presente na palavra
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