(Fatec 2000) A experiência social do servo medieval era pautada pelas seguintes circunstâncias:
subordinação exclusiva a autoridade religiosas e trabalho urbano, através do qual poderia acumular dinheiro e ascender social e politicamente.
trabalho agrícola e relativa autonomia em relação ao senhor feudal, tendo a liberdade de mudar de patrão a qualquer momento.
vida presa à terra e obrigação de prestar serviços ao senhor, pagando a este diversos tributos em troca de permissão de uso da terra e proteção militar.
submissão aos direcionamentos da Igreja Católica e do Estado, pagando impostos ao senhor feudal apenas nos momentos de guerra ou de epidemias.
ampla liberdade de pensamento e autonomia política, sendo opção individual e engajamento militar nas guerras entre os feudos e na luta contra os muçulmanos.
Gabarito:
vida presa à terra e obrigação de prestar serviços ao senhor, pagando a este diversos tributos em troca de permissão de uso da terra e proteção militar.
a) subordinação exclusiva a autoridade religiosas e trabalho urbano, através do qual poderia acumular dinheiro e ascender social e politicamente.
Incorreta. O servo não era submisso exclusivamente a autoridade religiosas. Era submisso ao suserano e ao trabalho rural. Não há a possibilidade de ascender social e politicamente visto que o critério da diferenciação social era o nascimento
b) trabalho agrícola e relativa autonomia em relação ao senhor feudal, tendo a liberdade de mudar de patrão a qualquer momento.
Incorreta. Não há a liberdade de mudar de patrão a qualquer momento
c) vida presa à terra e obrigação de prestar serviços ao senhor, pagando a este diversos tributos em troca de permissão de uso da terra e proteção militar.
Correta
d) submissão aos direcionamentos da Igreja Católica e do Estado, pagando impostos ao senhor feudal apenas nos momentos de guerra ou de epidemias.
Incorreta. O pagamento de impostos ao senhor feudal é constante
e) ampla liberdade de pensamento e autonomia política, sendo opção individual e engajamento militar nas guerras entre os feudos e na luta contra os muçulmanos.
Incorreta. Não há uma ampla liberdade de pensamento visto que este era controlado pela Igreja Católica. O engajamento militar nas guerras não era um opção puramente individual
(FATEC)
Identifique a frase em que a função predominante da linguagem é a REFERENCIAL:
Ver questão
(FATEC-2006)
Na ciência e na tecnologia o progresso é real, mas só faz aumentar o conhecimento e o poder do homem, e esse poder pode ser usado tanto para os mais benignos objetivos quanto para os mais desastrosos.
Quando o conceito de progresso é aplicado à ética e à política, ele é uma ilusão perigosa. Veja-se, por exemplo, o caso dos gregos e dos romanos antigos. É claro que eles acreditavam no desenvolvimento de novas ferramentas.
Mas eles não transferiam essa noção de progresso técnico para a ética ou a política. É óbvio, também, que eles acreditavam no bem e no mal, que as sociedades podiam ser melhores ou piores, e que a prosperidade é preferível à fome e à pobreza. No entanto, para gregos e romanos, os jogos da ética e da política estavam sujeitos a avanços e retrocessos. Ou seja, a história humana era cíclica, com diferentes períodos se alternando, como ocorre na natureza.
A ciência, no geral, chega mais perto da verdade do mundo que outros sistemas de crença, e nós temos testemunhado seu sucesso pragmático em aumentar o poder humano. Mas, do ponto de vista ético, o conhecimento é neutro, desprovido de valor - pode tanto nos levar a realizações maravilhosas quanto atender a propósitos terríveis. (John Gray, em Veja, 23 de novembro de 2005.)
Assinale a alternativa em que os trechos do texto, reescritos, apresentam pontuação, concordância e colocação de pronomes de acordo com a norma culta
(FATEC-2006)
Os bem vizinhos de Naziazeno Barbosa assistem ao “pega” com o leiteiro. Por detrás das cercas, mudos, com a mulher e um que outro filho espantado já de pé àquela hora, ouvem.
Todos aqueles quintais conhecidos têm o mesmo silêncio. Noutras ocasiões, quando era apenas a “briga” com a mulher, esta, como um último desaforo de vítima, dizialhe: “Olha, que os vizinhos estão ouvindo”. Depois, à hora da saída, eram aquelas caras curiosas à janela. com os olhos fitos nele, enquanto ele cumprimentava. O leiteiro diz-lhe aquelas coisas, despenca-se pela escadinha que vai do portão até à rua, toma as rédeas do burro e sai a galope, fustigando o animal, furioso, sem olhar para nada. Naziazeno ainda fica um instante ali sozinho. (A mulher havia entrado.) Um ou outro olhar de criança fuzila através das frestas das cercas.
As sombras têm uma frescura que cheira a ervas úmidas. A luz é doirada e anda ainda por longe, na copa das árvores, no meio da estrada avermelhada. Naziazeno encaminha-se então para dentro de casa. Vai até ao quarto. A mulher ouve-lhe os passos, o barulho de abrir e fechar um que outro móvel. Por fim, ele aparece no pequeno comedouro, o chapéu na mão. Senta-se à mesa, esperando
. Ela lhe traz o alimento. – Ele não aceita mais desculpas... Naziazeno não fala. A mulher havia-se sentado defronte dele, enquanto ele toma o café. – Vai nos deixar ainda sem leite... Ele engole o café, nervoso, com os dedos ossudos e cabeçudos quebrando o pão em pedaços miudinhos, sem olhar a mulher. – É o que tu pensas. Temores... Cortar um fornecimento não é coisa fácil. – Porque tu não viste então o jeito dele quando te declarou: “Lhe dou mais um dia!”
(Dyonélio Machado, Os ratos.)
Leia o trecho: A mulher havia-se sentado defronte dele, enquanto ele toma o café. – Vai nos deixar ainda sem leite...
Assinale a alternativa que substitui o discurso direto pelo discurso indireto, sem que ocorram infrações da norma culta.
Ver questão
(FATEC)
"Ela insistiu:
- Me dá esse papel aí."
Na transposição da fala da personagem para o discurso indireto, a alternativa correta é: