Encontrei uma preta que estava a chorar, pedi-lhe uma lágrima para analisar. Recolhi-a com todo cuidado num tubo de ensaio bem esterilizado. Olhei-a de um lado, do outro e de frente: tinha um ar de gota muito transparente. Mandei vir os ácidos, as bases e os sais, as drogas usadas em casos que tais. Ensaiei a frio, experimentei ao lume, de todas as vezes deu-me o que é costume: nem sinais de negro, nem vestígios de ódio. Água (quase tudo) e cloreto de sódio.
Disponível em:
(Ueg 2007) A eletrólise é um método bastante importante na obtenção industrial de metais de alta reatividade, como sódio, magnésio e alumínio. Para produção de sódio metálico, emprega-se o NaCℓ como matéria-prima, por causa de sua grande abundância. O processo é conhecido como eletrólise ígnea. A figura a seguir representa a célula construída especialmente para esse caso, conhecida como "célula de Downs". O NaCℓ é submetido a altas temperaturas, fundindo-se totalmente. Nesse estado físico, a eletrólise é efetuada.
Dados:
R = 0,082 atm L K-1 mol-1 (constante dos gases),
NA = 6,0 × 1023 mol-1 (número de Avogadro),
e = 1,6 × 10-19 C (carga elementar do elétron) e
MNa = 23 g/mol.
Na+(aq) + e- → Na(s) E0redução = - 2,71 V
2H2O(ℓ) + 2e- → H2(g) + 2OH-(aq) E0redução = - 0,83 V
Cℓ2(g) + 2e- → 2Cℓ-(aq) E0redução = + 1,36 V
Tendo em vista a figura e os dados fornecidos, é CORRETO afirmar:
Gabarito:
Caso uma corrente de 2,0 amperes seja aplicada à célula de Downs durante 53 minutos e 20 segundos, a pressão gerada pelo Cℓ2 produzido, dentro de um recipiente de 1 litro a 300 K, será inferior a 1,0 atm.
Resolução:
(Ueg 2017)
Considere o seguinte trecho:
“Os gramáticos e os sociolinguistas, cada um com seu viés, costumam dizer que o padrão linguístico é usado pelas pessoas representativas de uma sociedade. Os gramáticos dizem isso, mas acabam não analisando o padrão, nem recomendando-o de fato. Recomendam uma norma, uma norma ideal”. (ref. 1).
Sírio Possenti apresenta nesse trecho uma caracterização da atividade dos gramáticos. Para isso, o autor
(UEG - 2015)
Senhora, que bem pareceis!
Se de mim vos recordásseis
que do mal que me fazeis
me fizésseis correção,
quem dera, senhora, então
que eu vos visse e agradasse.
Ó formosura sem falha
que nunca um homem viu tanto
para o meu mal e meu quebranto!
Senhora, que Deus vos valha!
Por quanto tenho penado
seja eu recompensado
vendo-vos só um instante.
De vossa grande beleza
da qual esperei um dia
grande bem e alegria,
só me vem mal e tristeza.
Sendo-me a mágoa sobeja,
deixai que ao menos vos veja
no ano, o espaço de um dia.
Rei D. Dinis CORREIA, Natália. Cantares dos trovadores galego-portugueses. Seleção, introdução, notas e adaptação de Natália Correia. 2. ed. Lisboa: Estampa, 1978. p. 253.
Quem te viu, quem te vê
Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala
Você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua
Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer
[...]
Chico Buarque
A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natália Correia, e a canção de Chico Buarque de Holanda expressam a seguinte característica trovadoresca:
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(Ueg 2015)
Considerando o experimentalismo surgido com as vanguardas do século XX, constata-se que os poemas de Campos e Pontes são respectivamente
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(UEG - 2016)
Em termos verbais, o humor da tira é construído a partir da polissemia presente na palavra
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