Questão 14615

(Ufpa 2008) Para Aristóteles o homem é um animal político, um agente moral, pois necessita da comunidade para viver feliz. Essa “felicidade pública” é privilégio de cidadãos livres, que vivem sob leis do Estado, e exclui os escravos, a quem os gregos tomavam por animais. De acordo com Aristóteles, sobre o que há de natural e instituído no modo de viver humano, é correto afirmar que

A

os homens, por instinto, já nascem para viver sob o governo de um Estado. 

B

a vida política, entendida como vida moral, altera a relação do homem com a natureza animal. 

C

onde existe um Estado organizado o homem há de viver feliz. 

D

ao instituir a vida política o homem está realizando uma lei de sua natureza. 

E

o homem, como qualquer outro animal, nasceu não para buscar a felicidade, mas para ser feliz.

Gabarito:

a vida política, entendida como vida moral, altera a relação do homem com a natureza animal. 



Resolução:

Para Aristóteles, a vida moral do homem só se realiza estando sob a regência de um governo racionalmente instituído, pois este estabelece as condições que baseiam as atitudes do homem. O homem, em seu estado de natureza animal, age de acordo com os instintos e, assim, ele não não teria um comportamento moral. 



Questão 1901

(Ufpa 2012) O monólogo dramático “O pranto de Maria Parda”, de Gil Vicente, é um desses textos emblemáticos da produção de um dos mais respeitáveis autores portugueses. A peça dispõe de um conteúdo pelo qual perpassam variados sentidos, ligados a problemas sociais, a preconceito, à paródia, ao grotesco, enfim, nela se encontra uma espécie de mosaico de informações de toda ordem. A riqueza de questões suscitadas no monólogo ainda hoje pode ser considerada, como é da natureza do texto vicentino, de atualidade indiscutível.

Com base no comentário acima, é correto afirmar, relativamente à linguagem e ao conteúdo da peça de Gil Vicente, que

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Questão 2476

(UFPA)

Há no período uma oração subordinada adjetiva:

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Questão 2681

(Ufpa 2012)  “CREPUSCULAR”

 

Há no ambiente um murmúrio de queixume,
De desejos de amor, dais comprimidos...
Uma ternura esparsa de balidos,
Sente-se esmorecer como um perfume.
 
As madressilvas murcham nos silvados
E o aroma que exalam pelo espaço,
Tem delíquios de gozo e de cansaço,
Nervosos, femininos, delicados.
 
Sentem-se espasmos, agonias dave,
Inapreensíveis, mínimas, serenas...
Tenho entre as mãos as tuas mãos pequenas,
O meu olhar no teu olhar suave.
 
As tuas mãos tão brancas danemia...
Os teus olhos tão meigos de tristeza...
É este enlanguescer da natureza,
Este vago sofrer do fim do dia.

 

Camilo Pessanha é considerado o expoente máximo da poesia simbolista portuguesa. Os seus versos reúnem o que há de mais marcante nesse estilo de época por traduzirem sugestões, imagens visuais, sonoras e estados de alma, além de notória ausência de elementos que se detenham em descrição ou em referência objetiva.

 

É correto afirmar que os versos do soneto “Crepuscular” transcritos nas opções, a seguir, traduzem as considerações postas nesses comentários, com exceção de:

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Questão 7796

(UFPA - 1985) O perímetro da base de uma pirâmide hexagonal regular é 24 m; e a altura 6 m. O volume dessa pirâmide mede:

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