(UEG - 2009)
Em relação ao sentido que São Tomás de Aquino aplica à virtude da Prudência, considere as seguintes afirmações:
I. A grande contribuição desse texto de São Tomás é apresentar a idéia de Prudência como aquela que passou a ser entendida desde então como cautela, que tem como base o sentimento de cada indivíduo.
II. Para esse pensador medieval, a prudência é a reta razão aplicada ao agir, ou seja, uma virtude que possibilita ao ser humano encontrar, em cada decisão a ser tomada, aquela que indica o "caminho certo".
III. Prudência, para São Tomás, é uma virtude especial que nem todos os homens possuem, pois depende de uma capacidade intuitiva.
Apenas afirmação II está correta.
As afirmações I e II estão corretas.
As afirmações I e III estão corretas.
Nenhuma afirmação está correta.
Apenas a afirmação III está correta.
Gabarito:
Apenas afirmação II está correta.
a) Apenas afirmação II está correta.
II. Correta. Para esse pensador medieval, a prudência é a reta razão aplicada ao agir, ou seja, uma virtude que possibilita ao ser humano encontrar, em cada decisão a ser tomada, aquela que indica o "caminho certo".
Tomás de Aquino define a prudência como uma virtude que se baseia na razão prática e não no raciocínio puramente teórico; se volta para a realização das ações sobre as quais se deve refletir e decidir e não à resolução de teoremas. Conduz ao discernimento da ação certa, que é o verdadeiro bem, o bem moralmente objetivo, em meio à objetivos errados e bens enganadores. Após discernir o verdadeiro bem, a prudência auxilia na escolha dos meios adequados para atingir seu fim e, depois, ajuda a agir. Como dizia o próprio filósofo, "a prudência é a regra certa da ação".
I. Incorreta. A grande contribuição desse texto de São Tomás é apresentar a idéia de Prudência como aquela que passou a ser entendida desde então como cautela, que tem como base o sentimento de cada indivíduo.
O pensador distancia a prudência da concepção de cautela: esta se reduz à atenção, ao cuidado para evitar um mal, denotada muitas vezes no sentido de prudência; mas envolve o medo, o temor e o egoísmo. Não poderia nunca tomar a forma de um ideal de vida, como o faz a virtude da prudência.
III. Incorreta. Prudência, para São Tomás, é uma virtude especial que nem todos os homens possuem, pois depende de uma capacidade intuitiva.
A prudência é uma virtude que todos os homens, por meio da reflexão, podem (e devem) cultivar. Este filósofo considera que todo ser humano tem uma essência particular a ser desenvolvida, através da razão e da prudência, para conduzir ao caminho da felicidade e da conduta eticamente correta.
(Ueg 2017)
Considere o seguinte trecho:
“Os gramáticos e os sociolinguistas, cada um com seu viés, costumam dizer que o padrão linguístico é usado pelas pessoas representativas de uma sociedade. Os gramáticos dizem isso, mas acabam não analisando o padrão, nem recomendando-o de fato. Recomendam uma norma, uma norma ideal”. (ref. 1).
Sírio Possenti apresenta nesse trecho uma caracterização da atividade dos gramáticos. Para isso, o autor
(UEG - 2015)
Senhora, que bem pareceis!
Se de mim vos recordásseis
que do mal que me fazeis
me fizésseis correção,
quem dera, senhora, então
que eu vos visse e agradasse.
Ó formosura sem falha
que nunca um homem viu tanto
para o meu mal e meu quebranto!
Senhora, que Deus vos valha!
Por quanto tenho penado
seja eu recompensado
vendo-vos só um instante.
De vossa grande beleza
da qual esperei um dia
grande bem e alegria,
só me vem mal e tristeza.
Sendo-me a mágoa sobeja,
deixai que ao menos vos veja
no ano, o espaço de um dia.
Rei D. Dinis CORREIA, Natália. Cantares dos trovadores galego-portugueses. Seleção, introdução, notas e adaptação de Natália Correia. 2. ed. Lisboa: Estampa, 1978. p. 253.
Quem te viu, quem te vê
Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala
Você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua
Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer
[...]
Chico Buarque
A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natália Correia, e a canção de Chico Buarque de Holanda expressam a seguinte característica trovadoresca:
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(Ueg 2015)
Considerando o experimentalismo surgido com as vanguardas do século XX, constata-se que os poemas de Campos e Pontes são respectivamente
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(UEG - 2016)
Em termos verbais, o humor da tira é construído a partir da polissemia presente na palavra
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