Questão 14749

(Ufpa 2009) Para o pensamento grego, de um modo geral, a arte (poíesis) significa produção, fabricação, o que é um significado complexo, chegando a extrapolar os limites do puramente artístico. Acerca dessa noção é apropriado afirmar que 

A

a produção consiste, de modo derivado, na doação de forma à matéria pré-existente, em estado de mera possibilidade. 

B

a arte (poíesis), enquanto processo produtivo, pressupõe o que se denomina, habitualmente, de técnica, porém ela não encontra na criação de uma obra a sua devida realização. 

C

o produzir possui o sentido de algo que não instaura e não organiza uma nova realidade.

D

a esfera da produção, para os gregos, não depende de elementos cosmológicos e metafísicos para garantir a sua inteligibilidade. 

E

a arte corresponde à prévia disposição que permite alguém agir de maneira adequada, orientando-se pela compreensão, também antecipada, do que pretende ser produzido.

Gabarito:

a arte corresponde à prévia disposição que permite alguém agir de maneira adequada, orientando-se pela compreensão, também antecipada, do que pretende ser produzido.



Resolução:



Questão 1901

(Ufpa 2012) O monólogo dramático “O pranto de Maria Parda”, de Gil Vicente, é um desses textos emblemáticos da produção de um dos mais respeitáveis autores portugueses. A peça dispõe de um conteúdo pelo qual perpassam variados sentidos, ligados a problemas sociais, a preconceito, à paródia, ao grotesco, enfim, nela se encontra uma espécie de mosaico de informações de toda ordem. A riqueza de questões suscitadas no monólogo ainda hoje pode ser considerada, como é da natureza do texto vicentino, de atualidade indiscutível.

Com base no comentário acima, é correto afirmar, relativamente à linguagem e ao conteúdo da peça de Gil Vicente, que

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Questão 2476

(UFPA)

Há no período uma oração subordinada adjetiva:

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Questão 2681

(Ufpa 2012)  “CREPUSCULAR”

 

Há no ambiente um murmúrio de queixume,
De desejos de amor, dais comprimidos...
Uma ternura esparsa de balidos,
Sente-se esmorecer como um perfume.
 
As madressilvas murcham nos silvados
E o aroma que exalam pelo espaço,
Tem delíquios de gozo e de cansaço,
Nervosos, femininos, delicados.
 
Sentem-se espasmos, agonias dave,
Inapreensíveis, mínimas, serenas...
Tenho entre as mãos as tuas mãos pequenas,
O meu olhar no teu olhar suave.
 
As tuas mãos tão brancas danemia...
Os teus olhos tão meigos de tristeza...
É este enlanguescer da natureza,
Este vago sofrer do fim do dia.

 

Camilo Pessanha é considerado o expoente máximo da poesia simbolista portuguesa. Os seus versos reúnem o que há de mais marcante nesse estilo de época por traduzirem sugestões, imagens visuais, sonoras e estados de alma, além de notória ausência de elementos que se detenham em descrição ou em referência objetiva.

 

É correto afirmar que os versos do soneto “Crepuscular” transcritos nas opções, a seguir, traduzem as considerações postas nesses comentários, com exceção de:

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Questão 7796

(UFPA - 1985) O perímetro da base de uma pirâmide hexagonal regular é 24 m; e a altura 6 m. O volume dessa pirâmide mede:

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